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Sábado, na brincadeira, disse à infanta que íamos jantar fora. A menina herdou o meu gene: é feita de verbo "ir". Ficou, obviamente, muito triste quando percebeu que estava a brincar com ela e que não íamos jantar a lado nenhum. Rapidamente pensei numa forma de a compensar.
Inventei um "restaurante em nossa casa". Fiz um menu (folha A4 dobrada ao meio, com os "pratos" que ia fazer para o jantar), com preços e tudo. Pus a mesa na sala (fazemos sempre as refeições na cozinha). Pus copos de pé alto para os adultos e copos da Disney para os pequenos. Pus um avental. A esta altura já ela estava a vibrar com a ideia. Fiz o jantar, mandei-os para a mesa, fui recolher os pedidos. Fui servindo as coisas que eles pediram (houve entradas, bebidas, pratos, sobremesas e cafés). Jantei pelo meio. No final, usei uma caixa registadora da Kitty para fazer a conta. Deu 17,50€. Pagámos (com uma ligeira correcção à conta: ficou em 10€). O dinheiro reverteu a favor dos mealheiros deles. Tirei a mesa e arrumei a cozinha.
E eles? Todos contentes com a ideia. Ela a querer repetir diariamente (parte do pagamento incluída). Correu lindamente, ela adorou. Para repetir, sem dúvida.
Partes engraçadas: eu assumi o papel de cozinheira. Durante o jantar, ela disse ao pai que, no fim, ele podia dormir com a cozinheira. Gargalhada. E pergunta o pai: "mas a cozinheira não tem marido?". Diz ela: "tem, mas ele está no Algarve, só volta dia 15 de Junho, não há problema". Mega-gargalhada...
[Fica a sugestão: experimentem fazer isto em vossas casas. É uma forma gira de ter um dia especial, à volta de uma coisa banalíssima como é um jantar de família...]