Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Amanhã vai haver disto na mesa...
As minhas sopas seguem a filosofia do poker: all in. Não sigo receitas. Vou ao frigorífico e à arca e tudo o que houver marcha. Ontem fiz uma sopa assim: pus abóbora, courgette e alho francês (tudo congelado) no copo da Bimby. Juntei duas colheres de sopa de feijão manteiga já cozido (compro em frascos e vou usando em sopas e arroz), um bocadinho de sal, um caldo Knorr de legumes e água a olhómetro. Triturei tudo 5 seg/vel.5 e cozi 25min/100º/vel.1. No final juntei azeite (a olho) e triturei novamente durante 1 minuto, progressivamente nas velocidades 5, 7 e 10 (eu sei que não se deve triturar sopa na velocidade 10... mas eu gosto das sopas bem cremosas. E ponho sempre um pano por cima do copinho enquanto trituro, para evitar desastres.
Tinha massa cozida no frigorífico, à espera de destino. A minha gente gosta de sopa com massa ou arroz. Pus a massa no copo da Bimby (sem o lavar) e triturei 3 seg/vel.5. Depois pus duas colheres de massa em cada prato de sopa (menos no meu, que eu não como massa - salvo raras excepções), eles comeram, eu comi, o marido repetiu e a sopa acabou. Estava mesmo, mesmo deliciosa!
Entre sexta e sábado estive em maratona de bolo. A Maria fez dois anos e coube-me a honra de fazer o bolo de aniversário dela. Missão assustadora, digo-vos já! Porque era um bolo grande, porque era para a Maria e porque a mãe da Maria é aquela pessoa que tem bom gosto até sei lá onde e que não queria mesmo desiludir.
Mas depois deste bolo, ouçam: venham de lá os bolos de casamento! Estou pronta! Este foi o bolo em que perdi os medos. Aquilo tinha tudo para correr mal: era um bolo grande, de dois andares, coberto com uma pasta de açúcar de uma cor que não existe (e que tive que fazer à mão - treino de braços? Check!). Pois não correu nada mal. Nada! Nem sequer o transporte que é assim a cereja no topo do bolo - mas, para assegurar mesmo a coisa, levei a minha mãe comigo, a fazer de cakesitter, para ver se aquilo não descambava mesmo. Não descambou e chegou intacto.
Este bolo devia dar-me equivalência a Engenharia Civil, no Técnico. Tinha tubos de plástico, paus de bambu e cabo de aço. E bolo, óbvio. Mas às vezes, para manter tudo no sítio, é preciso recorrer a materiais que não são assim o cúmulo do comestível...
Quem me segue no Instagram pôde acompanhar a produção da coisa. Entre começar e acabar passaram cerca de 22 horas, das quais umas 15 ou 16 foram em pé, à volta do bolo. Cansativo? Sim. Compensador? Muito! Quando se ama o que se faz, o cansaço pode ser gigante mas a vontade é ainda maior.
Deixo-vos as fotos da "obra". Espero que gostem!
Tenho "ao lume" (que é como quem diz, na Bimby) umas almôndegas com arroz de tomate. Tudo a ser cozinhado ao mesmo tempo. Se a coisa resultar parece-me que é prato a repetir muitas, muitas vezes. (Devia ter almoçado, é o que é. Estou esganada. Mas a controlar a coisa sem problemas.)
Ontem, o jantar fez-se de inovação... e estava tão bom, mas tão bom!!
Para mim, enquanto fazedora de bolos-e-afins, nada bate o prazer de ver pessoas saborear as coisas que faço. Nada. Ontem à tarde, por exemplo: levei um bolo de chocolate com recheio e cobertura de ganache para o bar do ginásio (do qual sou fornecedora de bolos e quiches), acabado de fazer, ainda morno. Em menos de nada, o bolo estava a ser partido e a primeira fatia saboreada. Foi a primeira vez que levei um bolo destes para lá, pelo que a reacção foi a estrear. E o comentário que ouvi (de longe, como se não fosse nada comigo) foi "isto está tão bom!!". E a fatia desapareceu em menos de nada. Gosto mesmo de ver aqueles momentos em que a minha comida, ou, neste caso, os meus bolos, trazem sorrisos ao rosto de quem os come. Faz-me sentir que estou no caminho certo, sabem?
[Anteontem de manhã levei um bolo de limão com sementes de papoila e cobertura de caramelo lá para o bar. Ontem de manhã restava uma fatia. À tarde, nem sinal do bolo... ]
Felizmente, tenho tido trabalho todos os fins-de-semana. Amo cada vez mais isto de criar coisas-de-comer. Panico um bocadinho (porque não ando nisto assim há tanto tempo!), mas depois respiro fundo e faço acontecer. É bom.
Para amanhã há uma encomenda gira: um cheesecake, uma ultra-dose de folhados e um bolo "ela gosta disto e daquilo, confio em ti, faz como achares melhor"... (Já disse que panicava um bocadinho, não já??)
Agora é hora de me pôr a mexer - literalmente: gastar energias acumuladas lá no sítio do costume (aka, no ginásio) e depois plantar-me à beira do fogão. Adoro!!
Fui convidada a participar no passatempo "Com A Vaca Que Ri sabe bem regressar às aulas". A ideia é criar uma receita saudável com os queijos A Vaca Que Ri. Aqui fica a minha contribuição...
Panquecas com A Vaca Que Ri e doce
... o segundo bolo do dia. Hoje vai ser assim: um bolo de aniversário para uma menina que faz 12 anos, outro para um menino que faz 6 e uma Pavlova para um grupo de amigos saborear ao jantar. Acho que ainda não vos disse: adoro isto de fazer bolos!
... eventually!
Bom, anteontem foi o aniversário do A. da Catarina. Levei a miúda e fomos. Gostámos tanto, tanto...! Adoramos o Jardim da Estrela, onde temos pena de não ir mais vezes. Adoramos tardes de sol e de calor q.b.. Adoramos andar à solta, sem preocupações de horários e coisas por fazer. Ontem permitimo-nos isto tudo. Foi tão bom! Ela brincou e brincou e brincou... Eu conversei, conheci gente nova, revi gente "antiga"... Tão bom, já disse?
[A Catarina pediu-me que fizesse o bolo de aniversário. Eu, confesso, tremi de medo. Uma coisa é fazer bolos-para-casa... outra é fazer bolos para uma festa destas! Bom, aparentemente não! Correu bem, adorei o trabalho e acho que ela gostou do resultado. E espero que os convidados também!]
Overnight Oats. Um pequeno-almoço saudável, saboroso, adaptado ao gosto de cada um, cheio de nutrientes, altamente viciante...
Então a receita disto é... não há receita! Vale tudo! Bom, quer dizer, oats são flocos de aveia, portanto a ideia é que ande por lá disto. O que eu costumo fazer é agarrar no meu frasco de meio litro e pôr no fundo meio iogurte (às vezes líquido, outras vezes sólido), depois ponho uma colher de sopa bem cheia de sementes de linhaça trituradas (ajuda a pôr o intestino a funcionar, mas as sementes têm mesmo que estar trituradas, porque se estiverem inteiras o organismo não as processa e não fazem nada), uma colher de sopa de sementes de chia e misturo bem este nível, para que as sementes fiquem molhadas. Depois ponho uma camada de fruta. O que houver e me apetecer. Se uso fruta ácida/amarga (tipo kiwi) ponho um fio de mel. Depois ponho duas colheres de sopa de flocos de cevada e duas de aveia. Ponho o resto do iogurte, ponho outra fruta (se uso maçã ou banana também ponho canela, por exemplo). No fim de tudo cubro com leite e ajeito de maneira a que o leite chegue à aveia e à cevada. Fecho o frasco, ponho no frigorífico e, na manhã seguinte, tiro, aqueço um bocadinho no micro (só para tirar aquela "frialdade" toda, que eu não sou grande fã de cenas geladas) e como. E no fim fico sempre a achar que comia outra dose daquilo, na boa.
E porque é que se faz isto pondo no frigorífico de um dia para o outro? Para "cozer" os flocos de aveia. Isto é uma alternativa fresca às papas de aveia tradicionais. Permite milhões de combinações, permite adaptar ao gosto de cada um, permite variar e comer todos os dias coisas diferentes. E é saudável e muito saciante e... estou viciada, pronto.
Depois de ter passado o fim-de-semana imersa em açúcar senti que estava MESMO a precisar de um detox que me pusesse o organismo de volta aos eixos. Foi ontem. Passei o dia a sumos e batidos. Fui fotografando e pondo no Instagram, mas prometi que hoje fazia aqui um apanhado dos cinco sumos e batidos que fiz, com as receitas a acompanhar. Posto isto...
Fiz o já tradicional Red Velvet com recheio de creamcheese. Estava mesmo muito bom (não é mérito meu, é mérito da receita mesmo!). Achei que ia demorar umas cinco horas a decorá-lo, mas nem duas demorei. Fiz uma coisa muito simples, sem me pôr a inventar. Toda a gente gostou, que é o que importa.
Andava há que tempos com vontade de fazer uma Pavlova... sou super-gulosa, já se sabe! Aventurei-me e correu assim...
Aqui a esperta ontem resolveu aproveitar a promoção de peixe do Pingo Doce. Olhei para as trutas, pareceram-me bem e toca de comprar três para assar no forno. Corta para hora de fazer o jantar. Trutas preparadas, trutas no forno. Corta para hora de arranjar as trutas para os miúdos.
Conselho de amiga: NUNCA NA VOSSA VIDINHA COMPREM TRUTAS!
Aquilo tem milhares de espinhas. fininhas, moles, grandes, médias e pequenas. Milhares!!
A coisa foi de tal maneira que eu estive a *isto* de atirar com a porra das trutas para o lixo e ir comprar um frango assado! E olhem que eu odeio estragar comida!! Mas aquilo estava a dar-me conta da cabeça. Já tinha o peixe completamente desfeito (em papa, literalmente) e continuava a encontrar espinhas. Quando achei que já tinha extreminado o espinhame todo passei os pratos ao meu marido, só para ele dar uma vista de olhos. E ele encontrou carradas de espinhas! Quando chegou a vez de ele comer, esteve prestes a desistir. Quando conseguiu despachar as espinhas dele já estava tudo gelado. E ele já sem vontade nenhuma de comer. Nem trutas nem nada.
Portanto, gente boa, trutas... esqueçam lá isso!
[E é pena, porque aquilo é saboroso...! Mas aquele apocalipse de espinhas faz perder a fome a qualquer um!!]
Dietas são aquelas fases em que não se pode comer aí 90% daquilo de que se gosta. E a tendência, em dietas mais restritivas, é para o enjoo: só se pode comer meia dúzia de coisas, portanto comemos essas coisas até à exaustão. Ou até que nos fartamos e nos pomos a inventar. Foi o que me aconteceu. Ontem e hoje. De maneiras que...
Bacalhau à brás falsificado mas assim ultra light
Ingredientes (para uma pessoa):
Bacalhau q.b. (eu uso daquele já desfiado, marca Pingo Doce ou Continente, a cerca de €3,59 a embalagem - nesta receita usei meia embalagem)
1 alho francês grande cortado em rodelas fininhas
Azeite q.b.
2 ovos (podem acrescentar-se mais claras)
Salsa, sal e pimenta a gosto
Preparação:
Refogar o alho francês com o azeite até amolecer. Se não dispensarem o estaladiço do bacalhau à brás tradicional, refoguem apenas a parte branca do alho francês e reservem a parte verde. Se se estiverem nas tintas para o estaladiço, refoguem já tudo.
Juntar o bacalhau desfiado e deixar cozinhar.
Se gostam do tal estaladiço, juntar agora o restante alho francês e deixar cozinhar um pouco.
Juntar os ovos batidos temperados com sal, salsa e pimenta.
Deixar cozinhar até os ovos secarem.
Está pronto!
Hamburgueres de Frango e Cogumelos
Ingredientes (para 4 unidades grandes):
1 peito de frango grande
1 lata de cogumelos grande (não industrial, atenção!)
1 ovo
Sal e alho q.b. (ou outros temperos que vos agradem)
Preparação:
Enfiar isto tudo na Bimby ou numa picadora qualquer. Triturar bem (fiz na Bimby e foi coisa para 1 minuto/velocidade 6). Moldar os hamburgueres. Grelhar sem gordura. Acompanhar com uma salada ou courgette grelhada ou alho francês salteado (batatas fritas não convém senão poupa-se de um lado para se alarvar do outro!). Comer. Eventualmente ter que partilhar com o resto da família (foi o que me aconteceu: fui violentamente assaltada pelos meus filhos que, entre massa com atum e isto, preferiram isto. E nem são fãs de cogumelos...)
Ontem atirei-me ao fogão (e à bimby) com ganas de me despachar rapidamente. O que resultou daqui vale a pena ser partilhado. Ficou delicioso e foi incrivelmente rápido. Esta dose dá para duas pessoas que comam bem ou para três que comam mais ou menos.
Vão precisar de:
E vão fazer o seguinte:
Então e quem não tem bimby? Faz assim:
Fiz esta sobremesa (que toda a gente adorou).
Fiz este bolo (que já tinha sido um sucesso nos anos da irmã).
Fiz uma quiche (massa folhada, bacon, fiambre, cebola e cogumelos, mais seis ovos e leite a olho, sal e pimenta, meia hora de forno e está feito).
E houve semifrio de natas e torta de laranja e tarte de amêndoa, pelas mãos da minha mãe e da minha cunhada e estava tudo delicioso.
No fim, arranjei quatro caixas e despachei tudo o que sobrou... senão, além dos últimos sete dias de disparate, tinha mais uma semana de engorda violenta e não posso. Porque mais dois quilos... e deixo de ter roupa que me sirva!
Ah, e o bolo ficou assim:
Ontem andei na marmelada. E pois que arranjar um quilo e meio de marmelos é uma chatice. E pois que a receita a Bimby não dá para o meu gosto. Eu gosto de compotas "sólidas", portanto meia hora a 100º não dá. Tive a Bimby a rodar durante uma hora, mas a marmelada ficou uma delícia. E como sou anti-desperdício (e pro-trabalheira) hoje, às 7h, tinha a máquina a rodar novamente... para fazer geleia de marmelo. E para que quero eu geleia de marmelo? Para dar brilho a tartes, ora! Há uma tarte de maçã (cuja receita ainda não descobri) que vai ver a luz desta geleia já no fim de semana.
E por falar em bolos e em fim de semana... começa no domingo a nossa época das festas: aniversário dela, natal, ano novo, aniversário dele, aniversário da sogra, aniversário do marido, aniversário aqui da menina, dia dos namorados... E é isto! Boa quinta, gente!!
Hoje de manhã madrugada fiz um brownie. É a receita que sugeri no Come Along #5. Pediram-ma no Facebook e achei melhor partilhar a versão revista e aumentada (ou seja, adaptada a medidas portuguesas e aumentada para fazer um tabuleiro de 20x30cm).
Ingredientes:
280gr de chocolate de culinária
225gr de manteiga
400gr de açúcar
3 colheres de chá de extracto de baunilha
5 ovos médios (ou 4 grandes)
240gr de farinha
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de fermento
Preparação Bimby:
Pré-aquecer o forno a 180º. Forrar o tabuleiro com folha de alumínio, deixando um bocado para cada ponta, para ajudar a desenformar no fim.
Derreter a manteiga com o chocolate 6min/80º/vel.1. Programar 2min/vel. 3 e juntar os ovos um a um, deixando bater uns segundos antes da adição seguinte.
Juntar o extracto de baunilha. Juntar os ingredientes secos, colocando o sal e o fermento no fim, em cima da farinha. Bater 1min/vel.4, até estar bem envolvido. Deitar no tabuleiro e levar ao forno entre 35 a 45 minutos (depende dos fornos). O brownie estará bom quando o palito, espetado no meio do bolo, sair húmido, mas não com a massa a escorrer.
Preparação tradicional:
Pré-aquecer o forno a 180º. Forrar o tabuleiro com folha de alumínio, deixando um bocado para cada ponta, para ajudar a desenformar no fim.
Derreter o chocolate com a manteiga em banho-maria, tendo cuidado de não deixar queimar o chocolate. Tranferir para uma taça.
Juntar os ovos um a um, batendo bem entre cada adição.
Juntar os ingredientes secos, colocando o sal e o fermento no fim, em cima da farinha. Bater até incorporar.
Deitar no tabuleiro e levar ao forno entre 35 a 45 minutos (depende dos fornos). O brownie estará bom quando o palito, espetado no meio do bolo, sair húmido, mas não com a massa a escorrer.
[Isto, garanto-vos, é de ir ao céu e voltar. E depois é de passar 15 dias com o rabo enfiado no ginásio, a fazer tudo o que seja aula-para-queimar-calorias...!]
Na semana passada improvisei um parente afastado do bacalhau espiritual. Acontece que aquilo ficou maravilhoso e achei que devia partilhar convosco. Deixo aqui a receita para a bimby, mas é muito fácil adaptar ao modo tradicional. Cá vai...
Ingredientes (4 pessoas):
800gr de batata
300gr de leite
50gr de manteiga
sal e pimenta qb.
1 cebola grande
1 ou 2 cenouras
2 dentes de alho
50gr de azeite
300gr de bacalhau demolhado (usei parte de uma embalagem de bacalhau demolhado e desfiado do Pingo Doce. Se usarem em posta, cozam antes e desfiem - cozerem o bacalhau antes, quando o juntarem ao refogado basta programar 3 min/100º/vel. 2 para envolver.)
Pão ralado q.b
Queijo mozzarella ralado (opcional)
Preparação:
Fazer o puré seguindo as instruções do livro base. Reservar.
Pré-aquecer o forno a 180º.
Colocar no copo lavado a cebola, os alhos e as cenouras e triturar 10 seg/vel. 5. Juntar o azeite e refogar 6 min/100º/vel. 2. Juntar o bacalhau e deixar cozinhar 7 min/100º/vel. 2.
Num pirex, colocar metade do puré. Colocar o refogado de bacalhau por cima. Cobrir com o restante puré. Polvilhar com pão ralado e/ou queijo. Deixar alourar e servir.
Depois de uma época muito desinspirada na cozinha, os últimos tempos têm sido bem melhores. Ando a revisitar algumas das minhas receitas preferidas. E a inventar um bocado. Ontem, por exemplo, fiz um bolo mármore-arco-íris com a miúda. Eu explico: receita do bolo mármore. A metade que fica sem chocolate (e que na verdade não foi metade mas sim dois terços da massa) foi dividida em taças e regada de corantes diferentes. Neste momento tenho na cozinha um bolo amarelo, castanho verde e vermelho. Saboroso, ainda por cima. E que a miúda adorou ajudar a fazer.
Portanto, não sei se sabem mas canela é capaz de ser a minha especiaria preferida. Há uns anos provei (não sei onde, não me lembro) Cinnamon Rolls, que é como quem diz Enrolados (ou Rolos) de Canela. Entretanto chegou o Starbucks aqui à cidade e com ele mais cinnamon rolls. Andei que tempos até descobrir uma receita que me agradasse. É esta, descoberta no fim-de-semana passado. A foto (instagramada) não faz jus à coisa...
Ingredientes Massa:
175gr de leite
1/2 chávena de óleo
1/2 chávena de açúcar
5 chávenas de farinha
7gr de fermento em pó tipo Ramazzoti (do que se usa para fazer pão)
1 colher de chá rasa de bicarbonato de soda
1 colher de chá rasa de sal
1 colher de chá de fermento para bolos (tipo Royal)
Ingredientes Recheio:
Manteiga derretida (a olhómetro - eu devo ter usao uns 80gr)
Açúcar para polvilhar (a olhómetro)
Canela para polvilhar (a olhómetro)
Preparação Bimby e Tradicional:
Juntar o leite, o óleo e a meia chávena de açúcar na Bimby e programar 3 min/90º/vel 1.
Se fizerem em modo tradicional, levar estes ingredientes ao lume, sem levantar fervura, e mexer até derreter o açúcar.
Juntar o fermento "Ramazzoti" e deixar estar durante um minuto (sim, eu sei que este fermento não é suposto contactar com líquidos. Mas façam como diz a receita...).
Juntar 4 chávenas de farinha e amassar na bimby ou à mão ou com uma batedeira, até estar bem envolvida com o líquido. Deixar repousar a massa durante uma hora, com um pano por cima, num local quente.
Pré-aquecer o forno a 200º.
No final do tempo, juntar a chávena de farinha que sobrou, o bicarbonato, o fermento e o sal e envolver. Se acharem a massa muito dura juntem mais um pouco de leite até a massa estar elástica, mas não peganhenta.
Numa superfície lisa polvilhada com farinha estiquem a massa até ela estar fina (não é preciso fazer buracos!). Estiquem-na num rectângulo de cerca de 40cm x 20cm (não é científico...!).
Espalhem a manteiga derretida por cima, depois o açúcar e depois a canela. Comecem a enrolar o rolo pelo lado que está mais longe de vocês. Vão apertando (a ideia é ficar com um rolo não muito grosso no final). É capaz de sair um bocado do recheio para fora. Não faz mal! No final, cortem o rolo em pedaços com cerca de 5cm de largura e disponham-nos num tabuleiro ou numa forma redonda, sem os apertar uns contra os outros. Se tiver sobrado recheio podem pô-lo por cima dos rolos antes de os levarem ao forno. Deixem-nos cozer durante cerca de 15 a 18 minutos, até estarem dourados, mas não demasiado cozidos.
Há quem ainda ponha uma calda de açúcar em pó, leite, café e aroma de baunilha por cima dos rolos, assim que eles saem do forno. Eu dispenso... fica demasiado doce para mim!
Et voilá... Cinnamon Rolls, best version ever!
O tema do "Desafio da Anita" de hoje é a comida. Eu falei em sushi. O meu almoço vai ser sushi. MUITO sushi! (E estou cheia de fome. Calha bem!)