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Natal embrulhado

17.12.13

Despachei hoje o assunto Natal. Se por Natal entendermos "nascimento" a coisa torna-se ainda mais exacta. Presentes de Natal propriamente ditos faltavam poucos - e muitos, simultaneamente, já que faltavam todos excepto dois e os que comprei não foram muitos. Duas sobrinhas, prima que ainda entra na categoria criança (que nós só damos presentes às crianças), filha e marido. O filho e o outro sobrinho já estavam tratados - e isto fechou a lista de presentes de Natal por estas bandas.

Só que entre dia 19 e dia 24 fazem anos quatro pessoas fundamentais para nós: a madrinha da minha filha, o padrinho da minha filha, a mulher do padrinho da minha filha e a filha do padrinho da minha filha (eu tenho pontaria, eu sei!, mas ele ainda tem mais: a casa dele aniversa toda num intervalo de cinco dias! E podia ser mais "grave" ainda, se eu não calho a ter tido aquela gravidez molar - o bebé estaria a fazer um ano por estes dias, tal como a filha do padrinho). Portanto, também tratei dos presentes para eles, que não podiam faltar e que não têm culpa da altura em que foram feitos nem da altura em que nasceram. Gosto de tratar de presentes assim: com tempo, sem confusões e sozinha, que é para andar para cá e para lá sem cansar ninguém. Por este ano, está feita a festa. Agora é começar a pensar em bolos...

 

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Aprender a solo

14.11.13

Gosto muito de design. Gosto mesmo. Tive a sorte de trabalhar, durante anos, lado a lado com um designer fabuloso, que me ensinou umas coisas. Eu parecia uma esponja, a absorver tudo o que ele me passava. Sempre que eu queria saber como se fazia determinada coisa ele explicava. Foi no tempo do Corel Draw - há uma vida, portanto. Deixou-me o bichinho do design e eu tenho pena de ainda não ter tido a oportunidade de fazer um curso de Photoshop e Illustrator.

Mas quando Maomé não vai à montanha, traz-se a montanha a Maomé. Instalei software, comecei a explorar. Felizmente a internet é um mundo e basta uma pesquisa simples para dar de caras com mil tutoriais a explicar como se faz o que eu quero fazer. Já aprendi muito assim, a solo. E hei-de aprender ainda mais...

 

[Obrigada, João!]

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Jack & Chloe

04.11.13

Conhecemo-nos há uns 7 anos. Ele era namorado de uma amiga. Demo-nos logo bem. Mesmo comprimento de onda nas piadas, mesmos gostos (excepto ali no que toca ao Sporting dele). Entretanto, a namorada deixou de ser namorada (felizmente, estás tão melhor assim!!), a amiga deixou de ser amiga e nós estreitámos o laço. Não falamos todos os dias, vemo-nos aí uma vez por ano (este ano está a acabar e ainda não nos vimos!), mas sabemos que estamos lá. Para as piadas e para os momentos menos bons. Partilhamos uma paixão comum, que nos deu as alcunhas que adoptámos: no 24, há o Jack Bauer e a Chloe O'Brian, amigos que se ajudam e que estão sempre lá, mesmo quando não sabem sequer o que é feito do outro. Assim somos nós. Para a vida.

 

[Watch out for the Russians, Jack!]

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O bolo do Afonso

08.08.13

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Good things come...

07.08.13

... eventually!

 

Bom, anteontem foi o aniversário do A. da Catarina. Levei a miúda e fomos. Gostámos tanto, tanto...! Adoramos o Jardim da Estrela, onde temos pena de não ir mais vezes. Adoramos tardes de sol e de calor q.b.. Adoramos andar à solta, sem preocupações de horários e coisas por fazer. Ontem permitimo-nos isto tudo. Foi tão bom! Ela brincou e brincou e brincou... Eu conversei, conheci gente nova, revi gente "antiga"... Tão bom, já disse?

 

[A Catarina pediu-me que fizesse o bolo de aniversário. Eu, confesso, tremi de medo. Uma coisa é fazer bolos-para-casa... outra é fazer bolos para uma festa destas! Bom, aparentemente não! Correu bem, adorei o trabalho e acho que ela gostou do resultado. E espero que os convidados também!]

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Os melhores do mundo são portugueses

15.04.13

O Cristiano Ronaldo.

O Mourinho.

E o Hugo Veiga.

 

E quem é o Hugo Veiga? O Hugo Veiga é um geniozinho do mundo da publicidade e está para o dito mundo como os outros dois ali de cima estão para o futebol. De onde é que saiu esse tal Hugo Veiga? Da Maia. E de Benfica. Quer dizer, cresceu na Maia e foi tirar o curso dele a Benfica, na Escola Superior de Comunicação Social. Além de ser um tipo como deve ser, amigo, divertido e super boa-onda, sempre foi hiper criativo. Um dia resolveu que queria trabalhar numa das cinco melhores agências de Lisboa. Fez-se à vida. Vestiu-se de "Professor Carago" (ele é moreníssimo, empastou o cabelo em gel e passou por indiano), fotografou-se e fez uns flyers com um texto que misturava o curriculum dele com o discurso normal nos flyers do Professor Bambo, Professor Karamba, etc. Depois contratou um senhor que era efectivamente indiano (um típico "qué-frô") e meteu-o à porta das agências, a distribuir os flyers por quem entrasse e saísse dos prédios. Entre aquelas pessoas que entravam e saíam haveriam de estar os directores criativos das agências, não é? Estavam. E ele arranjou entrevistas nas cinco agências. Até que ficaram duas a disputá-lo e ele pôde escolher para onde ia. Uns tempos depois resolveu que queria ir para o Brasil e foi... Tal como os jogadores de futebol fazem, ele escolheu o campeonato mais competitivo do mundo e está a jogar numa das melhores equipas. E é la que tem feito as melhores campanhas dos últimos tempos.

 

Esta foi lançada hoje. E é, tal como o seu "progenitor", genial.

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Madrinha a dobrar

12.03.13

Em 2007 fui madrinha de casamento do meu melhor amigo. Além de ser a melhor amiga dele, fui eu que os apresentei, portanto responsabilidade acrescida. A coisa correu um bocadinho mal (não o wedding, mas sim o marriage - ou seja, não o dia do casamento em sim, mas os tempos que se seguiram). Em 2009 fui "madrinha de divórcio" dele. Se estou lá para os bons momentos, também estou para os maus e, se tivesse havido cerimónia de divórcio, lá teria eu ido assinar por baixo.

Agora, com a vida refeita ao lado de uma mulher linda (e querida e inteligente e meiga e, mais importante ainda, que gosta realmente dele pelo que ele é), com uma filha linda a embelezar ainda mais o quadro, eis que há casamento à vista.

E ontem, numa visita deles cá a casa, novo convite. Ele, o meu amigo-irmão, quer-me novamente ao lado dele, no tal dia especial. E eu disse a única coisa que podia ter dito: que sim. Claro que sim. Hei-de estar ao lado dele sempre que ele precisar de mim. Nos dias felizes e nos outros (que, desde que estas duas miúdas apareceram na vida dele, têm sido bem menos). Como fazem os melhores-amigos-para-a-vida. Como fazem os irmãos. E os padrinhos que ele vai ter (outra vez) ao lado dele são isso: os seus irmãos (o verdadeiro e eu).

 

[Já aqui disse e repito: é maravilhoso fazer parte desta família de amigos. É maravilhoso ter este afilhadrinho, que é afilhado e padrinho de casamento, e que é também padrinho da minha filha.]

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Começar em grande

22.12.12

Aqui.

 

[Antes que perguntem, não, o blog não é meu.]

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O futebol e o status

10.04.12

Nos idos anos 90, eu era uma miúda estúpida (sim, ainda sou; menos miúda, igualmente estúpida. Adiante), que não pertencia a lado nenhum. Não era uma miúda popular, não pertencia a nenhum grupo, não tinha um grupo de amigos coeso. Circulava entre o grupo de teatro de que fazia parte, o grupo de colegas de turma e o micro-grupo de vizinhos, e não pertencia verdadeiramente a lado nenhum. Mas tentava pertencer e fazia coisas parvas em prol disso. Ir para o café ver jogos de futebol, comentar futebol e achar que percebia de futebol, por exemplo. Foi assim que assisti ao 3-6 do Benfica ao Sporting, a 14 de Maio de 1994. Lembro-me perfeitamente de estar no café ao pé da escola, atolado até aos ossos, a ver o jogo. E a beber cafés. E a fumar cigarros. E a praguejar, a debater jogadas, a mandar bitaites, assumindo na perfeição o papel da treinadora de bancada idiota. Passou-me a vontade de comentar futebol, de ver futebol em cafés, de tentar pertencer a grupos. Deixei de achar graça a movimentações em bando. Assumi que hei-de ser sempre um elemento desgarrado e não me chateio com isso. Ainda hoje não tenho um grupo de amigos coeso. Tenho mini-grupos espalhados, mas não pertenço a lado nenhum. E não tenho grande pena...

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Inspiração

22.11.11
Eu considero-me uma mulher igual às outras. Tenho uma família para mimar, uma casa para gerir, um trabalho para fazer (agora são vários trabalhos, mas não importa), amigos com quem gosto de estar, sítios onde gosto de ir, coisas que gosto de fazer. Tenho uma vida a mil à hora e isso nem sempre é bom. Se, por um lado, consigo fazer milhentas coisas em pouco tempo (acho que já aqui desvendei o meu truque: não perder tempo em mudanças de tarefas, não gastar tempo nos intervalos, fazer tudo de seguida, com poucas pausas entre as coisas - e mesmo nas pausas a que me obrigo, por exemplo, para ver um filme no meio de um fim-de-semana de trabalho intenso, as minhas mãos ocupam-se de outras tarefas: crochet, ponto cruz, acabamentos nos meus trabalhos de costura), por outro não consigo contemplar, parar e pensar, não consigo ter muitos momentos de introspecção verdadeira.

Há uns anos conheci uma família que se tem tornado uma grande inspiração para mim. A forma como vivem a sua dinâmica familiar, a forma como se encontram com Deus, a forma simples como vivem tem-me feito repensar uma série de coisas.

Eu sou católica de formação, se assim se pode dizer. Fui educada entre catequeses e missas, fiz todos os sacramentos que podia, até à data (não fui ordenada padre nem me foi dada a extrema-unção, felizmente, e por razões óbvias!). Mas não vivo a religião de uma forma linear. E gostava de o fazer. Não tanto pela religião em si - a mim pouco me dizem os rituais mecanizados, obrigatórios -, mas pela introspecção que ela nos traz. Faz-me falta ir à missa quando me apetece, faz-me falta aquela hora ao domingo de manhã em que sou só eu e Ele, em que conversamos e nos entendemos. A culpa disto é minha. Não é do excesso de trabalho nem de nada do género. É minha. Se eu quiser, facilmente arranjo uma hora para sair de casa e encontrar-me com Ele e comigo. Tem vencido a preguiça.

E é também nesta minha luta que a tal família tem sido influente, sem saber. Eles, que não são católicos e que vivem uma outra realidade, são uma inspiração enorme pela forma honesta como vivem as coisas. São uma inspiração enquanto pessoas: despojados, não se preocupam com o que parecem mas com o que são, vivem em prol dos outros e não de si mesmos. Os filhos são o espelho desta forma tão simples de viver e são uns doces de meninos.

E eu gostava de ser mais assim: mais despojada, mais organizada, mais comprometida com uma coisa que me faz sentir tão bem. É um desafio.

A vocês, Oliveira Cavaco e a vocês, Cavaco Soares, muito, muito obrigada pela inspiração. Já vos disse várias vezes: vocês mudaram a minha vida.

(Aqui e na porta ao lado)

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Adeus

20.10.11
Odeio despedidas. Odeio mesmo. Não gosto da sensação de separação que isso me dá. Não gosto de pensar que vou deixar de estar com aquelas pessoas de quem gosto.

O que me está a custar verdadeiramente nesta mudança é isso mesmo: deixar de estar todos os dias com duas pessoas de quem gosto muito. Uma delas tornou-se num verdadeiro amigo, daqueles com um A gigante. Esteve lá para mim quando precisei de um ombro. Deu-me na cabeça quando precisei de ouvir. Apoiou-me quando me faltaram as forças. Ensinou-me tanto, tanto, tanto.

Escrevo isto de lágrimas a escorrerem-me pela cara. Sei que nunca vou ser capaz de pagar a dívida de gratidão que tenho com ele. Sei que nunca vou conseguir agradecer o suficiente.

Nem sempre estive à altura do que ele esperou de mim. Nem sempre mereci que ele acreditasse em mim. Mas ele acreditou. Deu-me a mão, abriu-me portas, segurou-me em pé. Foi mais meu amigo do que meu patrão. E isso é impagável. Sei que levo um amigo para a vida. Sei que posso dar um pulo aqui para almoçar com ele sempre que quiser. Sei que posso ligar só para perguntar como é que ele está. Isto não é trabalho, é amizade.

Sou uma privilegiada pelas pessoas que, por via deste trabalho, me entraram na vida. E devo-lhes um agradecimento sentido.

Ao P., que me foi buscar ao fundo do poço e me abriu uma porta (também sei que nem sempre correspondi ao que esperaste de mim, mas aprendi contigo a esforçar-me mais e mais e levo isso comigo, e o compromisso de não repetir erros que fiz contigo).

Ao D., que me pôs a falar inglês todos os dias, que me massacrou com Vaya Con Dios e que me aguçou o sentido estético.

Ao Z.,que foi uma força enorme em mim, que me ensinou, que me deu colo, que me fez mudar tanta coisa em mim. Que nunca desistiu de mim, mesmo quando eu não mereci mais do que uma desistência clara e inequívoca. Ao Z., que ser tornou num amigo daqueles que são para manter.

Muito, muito obrigada. Vocês mudaram-me (para melhor, acho eu). Sem vocês, sei que não teria sido tão feliz nestes anos que passaram.

E isto não é um "adeus". É um "até já"...


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Matar saudades

10.10.11
Do tempo de faculdade ficou-nos um grupo de amigos como eu acho que os grupos de amigos devem ser. Somos treze: seis casais e um que continua solteiro (pudera: é o homem mais bonito do grupo e nunca deu para o peditório do "casar e viver feliz para sempre"!). Melhor dizendo: éramos treze, antes dos filhos. Agora somos dezanove.

Não estamos todos juntos muitas vezes: duas ou três vezes por ano, apenas. Vamos estando juntos mais vezes, em separado. Mas quando estamos os dezanove é uma algazarra descomunal. São as miúdas que inventam que é uma coisa maluca (as três mais velhas são de 2007, mas entre a primeira e a última dista quase um ano; depois há a semi-bebé, que tem quinze meses; depois há os miúdos, ainda muito pequenos para andanças em grupo de pequeninos - o meu tem oito meses e meio e o outro bebé tem cinco meses e meio). São os adultos que, entre copos, comida e converseta, matamos saudades dos meses de ausência. Pelo menos uma vez por ano estamos mesmo todos juntos (um dos casais é da Figueira da Foz e nem sempre consegue estar presente nos almoços).

Sábado estivemos todos juntos. E não éramos dezanove; éramos vinte e três (juntámos os pais, a irmã e a sobrinha da dona da casa onde nos juntámos). Começámos a almoçar à uma da tarde e acabámos de "almoçar" às onze da noite. E foi bom. É sempre muito bom. São daqueles amigos que havemos de levar pela vida fora, sempre perto, apesar das distâncias. E é bom ter amigos assim.


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Victoria's Secret

30.09.10
Há pouco, conversa com um amigo que vai a NY.

Marianne: Olha lá, a tua mulher está a pensar ir à Victoria's Secret?
Ele: Que é isso? Um museu? Ou é uma coisa do Sex & The City?
Marianne: Não... é uma loja de lingerie...
Ele: Hã? E há mais nomes de lojas assim de cuecas?
Marianne: É capaz, mas a VS é a loja onde tudo o que é mulher que vai a NY quer ir...
Ele: Ah...

Há cinco anos que me rio com ele. Há cinco anos que aprendo "pa caraças" com ele. Têm sido uns cinco anos do caraças!


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True gentleman

06.07.10
Tenho um fornecedor de quem fiquei amiga. Passámos umas horas à conversa, ele desabafou, eu ouvi. É daquelas pessoas de quem é impossível não gostar (adenda: isto não é 100% verdade... apresentei-o a uma amiga que não gostou nada dele).

Hoje veio ao meu escritório para reunir com uma colega minha. E deixou-me uma caixinha de Guylian, para o meu bebé.

Não há muitos homens assim: cavalheiros, preocupados, simpáticos. Que se preocupam em dar um mimo a uma amiga porque sabem que ela está grávida e ficaram muito felizes com a felicidade dela. E eu hei-de ficar muito feliz no dia em que ele se apaixonar e for correspondido e no dia em que me disser que vai ser pai - que é coisa que eu sei que ele quer muito.

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Ainda sobre o que se gasta em casamentos

06.05.10
Três casamentos este ano. Este, de amigos, o da prima-irmã dele, em Junho e o da irmã dele, em Julho. Tenho muito onde gastar dinheiro, portanto em roupa não vai ser MESMO. No caso da prima dele vou repetir o modelo DIY para mãos, pés, cabelo e make-up. O casamento é às 10h, pra lá do sol posto (na terrinha, na verdade), portanto eu não estou nem para me levantar às 6 da manhã, nem para me meter nas mãos de cabeleireiras/manicures que não conheço. No caso da irmã dele, a coisa poderá não ser bem assim... mas pronto. É o que há.

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Do fim-de-semana que aí vem

05.05.10
Temos casamento. Há muitas coisas que me apetecia fazer sábado. Curiosamente, ir a este casamento não é uma delas. Mas enfim. O noivo é amigo (a noiva é apenas parva), o grupo é porreiro (a noiva é apenas parva), o sítio é discutível (a noiva é apenas parva) e pronto. Lá iremos.

Ora, para este casamento (e para os outros dois, diga-se) não precisei de comprar vestidos. Tenho umas amigas queridas, a quem Deus nosso senhor deu um carradão de bom gosto. Portanto, vou de vestido(s) emprestado(s) e não me chateio nada com isso.

Acontece que o vestido é curto. E o tecido do vestido é fininho, fininho. E leve.

E acontece também isto:


Ora, f@da-se! 18º??? Aguaceiros?? Vento??... Coisinha mai linda... Prevejo o pior!

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Wake up in the morning

01.05.10
Era suposto irmos piquenicar para o Jardim da Estrela. Não era suposto estar a chover. Logo, não vamos piquenicar para lado nenhum. Ainda assim acordei cedo. Tomei banho. Tirei o pão acabadinho de fazer da máquina. Tomei o pequeno-almoço. Bebi um café. Fui dar uma volta nos roupeiros e livrei-me de um saco de roupa. Fui dar uma volta nas gavetas e livrei-me de mais um saco de roupa. Sentei-me ao computador. Li. Escrevi. Joguei (caraças mais ao Facebook!). Estou a escrever este post. São 11h12.

E agora vou às compras e buscar a minha filha e volto para fazer o almoço. Às 13h30 estaremos a almoçar. E mais logo há jantar cá em casa, com uma amiga. Os nossos maridos vão para a despedida de solteiro do noivo da semana que vem e nós, como boas... más que somos, não vamos à despedida de solteira da noiva. Porquê? Porque é um dos eventos que entra na categoria de "frete social com gente de quem não gosto". E eu recuso-me a fazer fretes. Já não tenho idade para isso.

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Um agradecimento

29.04.10
É giro ver o entusiasmo com que os amigos acolhem os nossos projectos. É bom ouvir um "isso é genial! Vai correr super-bem!" e sentir que é verdadeiro, que quem o diz o sente. É bom pedir ajuda e ouvir um "conta comigo para tudo, vou ajudar-te a pôr isso a andar!". É bom saber que temos amigos ao nosso lado, ponto final parágrafo.

Estou na fase de juntar pecinhas. Já pedi ajudas, sugestões, dicas. E toda a gente tem sido super-entusiasta da coisa, o que só pode deixar-me muito feliz. E eu sinto que este é o meu caminho, que isto é o que quero fazer, que é a isto que me quero dedicar...

A todos vocês, que me apoiam, que me incentivam, que ficam felizes por mim, o meu sentido e humilde MUITO OBRIGADA!!!

[Claro que também há quem não se entusiasme, quem ache que eu me devia dedicar a outra coisa, quem ache uma perda de tempo. Curiosamente, este género de feedback veio dos sítios de onde eu esperava mais apoio. Mas no problem, amigos como dantes. Eu cá estou para provar quem é que tinha razão...]

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O almoço de sábado

19.04.10
Começou às 13h e acabou às 22h. Quando se juntam amigos... a coisa demora! Foi a 1ª vez que fui à Figueira da Foz. Ainda se falou em irmos ver o evento de Pole Dance que estava a acontecer no Casino mas não sei porquê fomos ficando, fomos ficando... E só saímos de casa dos anfitriões às 22h!

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Obrigada

11.02.10
A todos. Por tudo. Aos que me surpreendem, aos que me enternecem, aos que me fazem rir. Hoje farei um brinde. Aos amigos.

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Das (minhas) amizades

22.12.09
Eu não sou amiga de passar a vida aos beijos e abraços aos amigos, nem de ligar 1359 vezes por dia, nem de mandar 3000 mails, nem nada disso. Também não sou amiga de alinhar em tudo, de ir a todo o lado, de inventar só porque sim. A minha faceta de amiga colide com a minha faceta de bicho do mato mais vezes do que eu gostaria. Mas as pessoas de quem sou efectivamente amiga sabem que me têm ali, faça chuva ou faça sol, disponível 365 dias por ano. Não esperem que eu ande a rastejar atrás delas por notícias, não me peçam que seja sempre eu a dar passos porque isso não vai acontecer. Mas, aconteça o que acontecer, estou lá. Onde e quando for preciso. Seja para aturar uma bebedeira, seja para enxugar lágrimas, seja para celebrar coisas boas. Estou lá. Não esperem também que eu me queixe (muito) do que de mal me corre na vida, que com os meus males posso eu bem e não sou de "maçar" ninguém com eles. Mas sei pedir ajuda quando preciso. Sei ligar o nine-one-one das amizades e falar. Para mim, uma amizade não se mede em 50-50. Não dou 50 à espera de receber 50. Nem me acho obrigada a dar 50 quando mos dão a mim. Sou mais de dar 100 e não receber em troca. E de receber 100 e dar 5. Para mim, uma amizade não é um comércio-justo (no sentido medieval do termo).

É por isso que, se tiver que os contar, acabo com uma mão cheia de amigos, apenas. Cinco. Daqueles que pode vir o fim do mundo que eu sei que vão estar lá. E a quem eu, mesmo que esteja quietinha no meu canto, devoto tudo o que tenho de melhor (e de pior também, que eles também servem para isso, ou achavam que era só para os mimos?).

Tenho, claro, mais amigos. E sou amiga de mais gente - que, mesmo eu não ligando às 3 da manhã se estiver aflita, sabe (ou devia saber) que eu estou lá para o que vier. Mas estes são aqueles a quem confio chaves da minha vida. Eu, que, apesar do espalhafato, sou muito reservada, abro portas sem reservas a estes cinco amigos.

Hoje, porque o João (que é um dos cinco) começou a puxar por mim e me levou a pensar nisto, tenho que os nomear (e agradecer). Porque a nossa amizade merece, claro! Portanto, Mário, Sofia, Lia, Ana e João, vocês são a minha mão-cheia-de-tudo!!!

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96-97

14.12.09
No ido ano lectivo de 1996-1997 estava eu a fazer o 12º ano. Uma turma que mais parecia uma manta de retalhos: gente doida, gente má, gente normal, gente freak. Entre a gente freak e a gente normal gerou-se uma proximidade que dura até hoje. Há quem continue a ser amigo de saídas constantes, amigo de casa. E há os outros que só se vêem uma vez por ano, no jantar de Natal, mas que fazem questão de ir ao dito jantar. É o meu caso. Sábado lá fui. Éramos uns 15 e foi muito giro. Ninguém se embebedou (o que, para mim, foi novidade...). Pagámos 11 euros pelo jantar (e comemos muito bem - e não me lembro da última vez que tinha pago tão pouco por um jantar assim!). E ali ficámos, à conversa. Os empregos, as carreiras, os mestrados, os cursos, os filhos, os casamentos. Conversa de crescidos. Soube bem.

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Seda

03.12.09
Toda a gente sabe: quando se passa a ser mãe (ou pai), as saídas reduzem-se drasticamente. E eu não sou daquelas mães obcecadas que só estão bem a menos de meio metro dos filhos, sempre, twenty-four-seven. Eu costumo dizer que eu e a minha filha não somos siamesas, portanto estamos bem se não estivermos juntas - mas obviamente estamos muito melhor juntas.

Ora eu era uma miúda que saía imenso. E por "imenso" entenda-se pelo menos uma ou duas vezes por semana. E ia a todo o lado e mais algum. E ia para onde me desse na telha, sem pensar muito no assunto, ao sabor da maré. E voltava para casa quando bem me apetecesse. Mas.

Uma pessoa avança e pronto. As saídas passam a ser alvo de briefing, de programação intensa e ginásticas complicadas. Porque o marido tem que ficar com a filha - e depois trocamos e vai ele sair e fico eu com ela, que a democracia também é isto. Acontece que o meu marido não é - nem nunca foi - homem de saídas nocturnas. Ao contrário de mim, que sou claramente arraçada de morcego.

Ontem houve uma festa num clube XPTO. Nunca lá tinha ido, não andava mortinha para ir, mas como surgiu a oportunidade fui. Ao Silk - que vocês, gente culta e actualizada, com certeza conhecem de ginjeira. Adorei, claro. Para já tem aquela vista completamente avassaladora sobre Lisboa. Depois tem uma decoração fantástica. Depois aquilo ontem era só gente gira. Depois o meu best friend fez daquilo uma festa como deve ser. E lá andava ele, alegre - que é como quem diz, loaded - a saltitar de convidado em convidado. Eu, montada nos meus sapatos-de-estar-quieta, ali estive com a minha Ana, a dar o mínimo de passos possível, sob pena de me espatifar lá do alto - coisa linda de se ver. Mas fui e não fui mascarada de mãe enclausurada. Porque, apesar da maternidade, que nos melhora imenso, há defeitos que não se perdem. No meu caso, a vaidade é um deles. Eu, que nunca fui bonita, dei nisto de querer estar bem seja lá onde for - vá-se lá perceber...

Mas pronto, isto tudo para dizer que fui ao Silk e adorei. E assim que entrei no carro troquei de sapatos que já não tenho 20 anos e elas não matam mas moem.

(A precisar desesperadamente de mais saídas destas. À razão de uma por mês, vá.)

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Coisas do caraças...

24.11.09
Lembram-se do meu amigo que morreu em Julho, que a namorada encontrou morto em casa, e que morreu com um AVC?

A namorada que o encontrou em casa morreu há duas semanas, com um AVC...

Inacreditável...

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Rifas

18.11.09
Eu tenho a sorte de passar 8, 9, 10 horas por dia com pessoas de quem gosto. Não sabia que ia gostar delas quando quis e aceitei partilhar com elas os meus dias. Afinal de contas era apenas trabalho. Mas em trabalho também se pode fazer amigos.

Trago na minha bagagem de amigos alguns feitos a trabalhar: o João, com quem dividi criatividade durante dois ou três anos. Criatividade e cafés, saídas, jantares, almoços, conversas. Passaram 5 anos desde que deixámos de trabalhar juntos e continuamos amigos como dantes. Menos presentes, é certo, mas igualmente amigos. A Joana, que foi trabalhar para lá por minha causa. Já éramos amigas e continuamos a ser. A outra Joana, que trabalhou connosco no mesmo sítio e de quem fiquei igualmente amiga, apesar de só termos trabalhado juntas um ou dois meses. Eu e as Joanas encontramo-nos amiúde para almoçar. Já não falamos de trabalho, mas partilhamos vidas.

Aqui fiz amigos. Também partilho os meus dias com uma pessoa de quem não gosto muito, mas paciência. As outras compensam. E saber que, quando tenho algum problema pessoal, tenho aqui um ombro amigo é coisa a que dou muito valor. Gosto deles e do trabalho deles, mas gosto ainda mais da amizade deles. Sem hipocrisias.

Se preferia passar 8, 9, 10 horas por dia em casa, com o meu marido e a minha filha? But of course. Mas não conseguiria nunca ser uma stay-at-home-mom. Preciso de ver e estar com gente diferente, a trabalhar. Preciso de fazer mais do que tratar da casa. Não nasci para dondoca, é um facto. Mesmo que fosse euromilionária, trabalharia. Talvez só em part-time, mas lá teria que ser...

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Coincidências

20.10.09
Tenho um cliente-amigo que casou um mês antes de mim. Mostrou-me hoje as fotos. Estava eu a ver o vestido da noiva e...

Ah... é super parecido com o meu!

Depois reparei no penteado...

Ah... é super parecido com o meu!

Só a noiva é que não é nada parecida comigo: linda, linda, linda de morrer!

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Entretanto, no mundo real...

19.10.09
O meu padrinho de casamento foi hoje para o Afeganistão. Sítio mai lindo (e turístico!) para se estar.
Ontem jantou connosco e foi só rir. As histórias dele e do sítio onde ele trabalha são hilariantes...

E a tapa de delícias do mar, a tarte de limão merengada e o arroz de polvo ficaram deliciosos. E sem a Bimby never in my life eu me punha a fazer aquilo tudo em tão pouco tempo!

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"As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos"

07.09.09
Bom... a coisa começou connosco a estacionar perto dos Armazéns do Chiado e o parquímetro a comer-nos dois euros. Mas o meu homem, que não é de se deixar roubar por máquinas, aviou dois socos na dita máquina e a menina cuspiu não dois, mas dois euros e meio (uma moeda de dois euros, duas de vinte cêntimos e uma de dez). Saldo positivo, portanto.

Da peça propriamente dita: adorámos, pois claro. Comprei bilhetes e, quando o fiz, já só havia quatro lugares juntos na 1ª fila. Seja. Claro que levámos por tabela: a minha mala andou uma meia hora algures nos bastidores e, quando regressou, trazia de brinde um preservativo de tutti-frutti... com os cumprimentos dos actores, claro. A minha amiga E. foi puxada para o palco para fazer de Ofélia (do Hamlet) e ali ficou uma data de tempo, de cabeleira loira...

Foi rir, rir, rir... adorámos, recomendamos e havemos de ir ver "As Vampiras Lésbicas de Sodoma" (eu já vi e amei, mas o meu homem ainda não viu). Só tive pena que no final tivéssemos ido para casa... apetecia-me ter ido beber um copo a qualquer lado... buááá!

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A morte ali ao virar da esquina (2)

30.07.09
Ontem consegui passar no velório depois de jantar. Reencontrei pessoas que não via há 8 anos, quando acabámos o curso. Fiquei na rua, a ganhar coragem para entrar na capela. Antes de me ir embora lá entrei. Volta nos estômago, vê-lo ali, dentro do caixão, esticado, inerte, ido. Angústia das grandes e o pensamento constante

ele é um dia (um dia...) mais velho do que eu... morreu ontem... será que o meu tempo acaba hoje?

e aquela sensação de incredulidade. Lembro-me perfeitamente da voz dele, que não ouço há 8 anos. Lembro-me dos gestos, de o ver a jogar matraquilhos no bar do -1. Lembro-me da forma como punha os caracóis para trás das orelhas. Estranho.

Mais estranho ainda: não ter conseguido perceber imediatamente quem eram os pais dele. Depois percebi: a anestesia era grande. Pareciam os dois adormecidos, ausentes.

Sonhei toda a noite com ele assim, inerte, morto, no caixão. Dormi 3 horas e acordei com a dor de cabeça do século. É estranho e bizarro ver alguém morrer assim.

(Pensa-se que tenha sido um coágulo de sangue que rebentou perto do coração. Ao menos isso: não deve ter dado por ela...)

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A morte ali ao virar da esquina

29.07.09
Soube hoje que morreu ontem um colega meu de faculdade. 30 anos. Estava bem, a namorada falou com ele de manhã, depois voltou a ligar insistentemente, ele não atendeu, ela foi a casa dele e encontrou-o morto.

Como é que se morre aos 30 anos? Estou completamente estarrecida com isto... uma coisa é a ideia da morte, outra, bem diferente, é morrer alguém da nossa idade, de um momento para o outro, sem que nada o fizesse anunciar.

E a coisa mais arrepiante, para mim, é um detalhe simples: ele era precisamente um dia mais velho do que eu. Um dia...

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