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Há muita gente que me inspira. Várias pessoas, várias áreas da minha vida, ums inspiração constante. São pessoas que, sem se aperceberem (a não ser que eu lhes diga - e eu faço questão de lhes dizer, em jeito de agradecimento, porque merecem saber), me fazem ser melhor. A questão não é ser melhor do que ninguém - não é isso que eu quero. É ser melhor do que já fui. Superar-me. Crescer. Evoluir. Sozinha não seria capaz - até porque não vivo numa caverna e tudo o que nos rodeia acaba por nos influenciar. Às vezes basta uma palavra, que pode nem ser dirigida a mim, mas que absorvo como se fosse. Basta um exemplo. Basta ver a felicidade nos olhos das outras pessoas.
Andei tanto tempo à procura de mim que às tantas deixei de saber onde me procurar. Estas pessoas, as minhas inspirações, foram uma espécie de farol: foram-me guiando, foram-me conduzindo aos caminhos que eu precisava de percorrer. Lido muito bem com o facto de ter estas pessoas a apoiar-me, ainda que seja eu a apoiar-me nelas.
O que me é totalmente estranho é ter alguém a dizer que eu também sou esta inspiração. Ter gente a ver o meu exemplo e a guiar-se por ele. Fico assim meio sem reacção, sabem? Dou por mim a perguntar-me como é possível que isto aconteça. Fico ali com cara de pescada, meio nhec, sem saber o que dizer, quando me dizem que se inspiram no meu exemplo. Agradeço, claro. E fico feliz - muito. Faz-me crer que tudo isto vale muito a pena, não só por nós, mas também pelos que nos rodeiam. Não recuso este papel nem me assusto com ele, mas ainda estou a aprender a aceitá-lo (um bocadinho o que acontece com os elogios, com os quais ainda não sei lidar e que me deixam sempre sem chão).