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Verso - a opinião da Margarida
Compreendo-o em três situações. Violação. Risco de vida para a mãe. Malformação do feto. Por principio!, sou contra. Não o considero uma questão de "liberdade de escolha", de "eu é que decido o que fazer com a minha barriga". Não consigo.
Também não acho que deva ser criminalizado - conheço pessoas que o fizeram e, embora discorde delas, não deixam de fazer parte da minha vida. De ser minhas amigas. Porque sei que o não fizeram de ânimo leve- e não!, isso não desculpa nem justifica mas ameniza a minha estranheza.
Custa-me, sinceramente, olhar para uma gravidez e considerar que só a mulher tem direito a decidir sobre ela: quem sou eu para 1) passar à frente do pai; 2) decidir matar um ser indefeso - e não vamos entrar na discussão sobre se é um bebé!, um monte de células ou coisa alguma. Nunca vamos chegar a conclusão nenhuma totalmente unânime sobre isso. Para mim é um bebé desde a concepção.
Sou realmente contra o aborto. Por principio. Como sou contra um homicídio premeditado. Não se é ou não a mesma coisa. Se podem ou não ser comparáveis. Sei que sou contra. E que a minha sensação de estar certa se adensa quando leio as notícias sobe o número ridículo de abortos que algumas mulheres praticam - como se fossem contraceptivos. Sei que sou contra o facto de pagar por eles, e de dar a uma mulher que aborta o mesmo tempo de baixa paga que a uma mulher que foi mãe - que sentido faz isso?
Sou contra, não o "direito de escolha" mas contra uma decisão que para mim é realmente acabar com uma vida. O direito de escolha começa - tem que começar - antes. Quando se tomam todas as precauções para não ter que o "sacar" quando já há um bebé - lá está!, para mim é um bebé.
Sei também que nunca tive que pensar, pessoalmente, sobre isso. Mas muito sinceramente? Duvido fortemente de que a minha opinião de alterasse.
[E a minha opinião, aqui.]