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... levei a miúda às vacinas. Lembram-se disto? Pois... A miúda já sabia ao que ia, estava (achava ela!) mentalizada. Chegou lá armada em valente. A enfermeira perguntou se queria levar as vacinas sentada no banco ou ao colo da mãe. A princesa valentona disse logo que queria ficar no banco. Qual colo da mãe, qual quê? Sentou-se, despi-a. A enfermeira aproximou a agulha, tocou-lhe no braço e ela abre uma guincharia épica, puxa o braço e nada de vacina. Segunda tentativa com ela já a tremer. Mesma reacção. Lá a sentei no colo, prendi-lhe as pernas e os braços, fui-lhe soprando para a cara e lá levou a primeira vacina, com muitos gritos e muito choro. Segunda vacina, idem. No fim lá se acalmou e a coisa passou.
Seguimos para Oeiras. Tínhamos que ir devolver uns livros à biblioteca. Aproveitávamos e íamos ao cabeleireiro dar um desbaste no cabelo dela (não fomos porque o "meu" Renato tinha o estaminé fechado). Já que estávamos perto comíamos qualquer coisa pela praia. Começámos por aqui. Fomos à praia de Paço d'Arcos, comemos num cafezinho-de-praia. Hamburguer para ela, salada de atum para mim (não vos disse: estou em dieta... há cinco anos!). Como estava um sol fabuloso descemos até à areia. Ela brincou por ali enquanto eu li umas páginas do meu livro. Depois fomos à biblioteca. Trabalhei, escolhi livros para ela e para mim, brincámos, ela fez-se leitora (toda orgulhosa com o seu cartão!).
Óptima maneira de começar o ano. A repetir, sem dúvida!!
[E sugestões de livros infantis que tenho descoberto, querem?]
Há 14 anos era segunda-feira e blá blá blá... 14 anos depois fazia tudo igual.
Há 9 anos fui sozinha ao cinema ver o "Love Actually". Na altura estávamos separados e aquilo doeu p'ra caramba. Estar ali, no cinema, numa sala apinhada de casais e famílias (era fim-de-semana) foi tortura. Porque ele era o homem que eu queria e a vida seguido outro caminho.
Entretanto voltámos e este filme, e esta cena em particular, deu o mote para o nosso casamento. Sem pensarmos muito nisso, acabou tudo a girar à volta deste assunto e foi bom. Ele inspirou-se nesta cena e preparou-me a maior surpresa da história e foi melhor ainda.
Portanto hoje, 14 anos depois de termos começado a nossa história, a imagem serve na perfeição para ilustrar aquilo que sinto. To me, you are perfect!
Sábado era dia de Open Day no ginásio que a minha BFF frequenta. Fui com ela fazer uma aula de Fit Cardio (uma coisa que mete bolas e elásticos). Acabei por fazer também a aula de Body Balance. Cheguei a casa com os níveis de energia assim a bater no tecto. Apetecia-me fazer tudo e mais alguma coisa. Fiz só o almoço... e passei a tarde a dormir. Ontem mal me mexia, doía-me tudo. TUDO. Hoje... mal me mexo. Dói-me quase tudo... (Mas adoro esta sensação de dor de corpo estafado pelo exercício, gosto de tentar ir mais além do que sei que consigo fazer, e foi isso que fiz nas aulas.)
Ontem era suposto termos ido com os miúdos andar de barco (ou seja, íamos a Cacilhas, para os estrear nas artes de estar sóbrio mas sentir que se bebeu o stock do bar inteiro!). O tempo farrusco deixou-nos ficar em casa. Eu e ele passámos a tarde a ver episódios do "Segurança Nacional". E passámos o serão a fazer o mesmo (sou só eu a achar que aquele Nick Brody é assim uber sexy??)
Miúda com tosse de cão, ranhosa como se o mundo fosse acabar. Gaita mais às mudanças de tempo repentinas!!
Mãe (eu, portanto) com crises de rinite idiotas. E com o estômago do avesso (mas com menos dois quilos!).
Homens, por enquanto, livres de bicharada maléfica. Menos mal.
Fez quinta-feira passada três anos que me vesti de noiva e mudei de estado civil. Nesse dia revi as fotos, revi o filme e mais uma vez tive a certeza: se fosse hoje, fazia tudo igual, escolhia as mesmas coisas, não mudava rigorosamente nada. É sinal de que está tudo no devido lugar, não é?
Este fim-de-semana tirámos folga das pinturas. Demos as boas-vindas ao outono calmamente. Houve tempo para muita brincadeira, para ver filmes, para ler, para cozinhar, para arrumar algumas coisas, para passear... É bom baixar a rotação e abrandar o ritmo. É bom serenar e passar uns dias sem obrigações nem combinações nem sítio nenhum onde ir...
Vivo nesta casa há quase 9 anos. Não me lembro exactamente quando pus a sala como ela está agora. Talvez há... 8 anos. Decorei isto em tons de laranja, castanho e beje e bom... fartei-me. Também, 8 anos não é para menos. Portanto este fim-de-semana vamos andar em modo trolha, a pintar a sala. E vamos mudar o sítio dos móveis. E vamos redecorar. E vamos maldizer a ideia mil vezes, estou mesmo a ver. Mas vai ficar giro, tenho a certeza.
[Cinza, turquesa e verde. Há-de andar por aí... ou não, ainda não decidi.]
A minha mãe já por várias vezes se tinha "queixado" de nunca ter ido à Basilica da Estrela. Ontem achei por bem levá-la lá. Peguei nela e nos miúdos e fomos. Parámos o carro mesmo à porta, fomos visitar a Basílica. Depois fomos ao Jardim da Estrela onde nunca tínhamos ido. (Assisti um fenómeno sociológico giro: carradas de amas-a-tempo-inteiro, com meninos a quem tratavam amorosamente por "você". Giro... not!). Depois a menina minha filha começou a dizer que queria andar naqueles comboios amarelos. Alterei o plano original (que era ir ali e voltar a casa para almoçar) e fomos no 28 até ao Chiado. Fomos ter com a minha prima que trabalha numa loja pertinho dos Armazéns e almoçámos por lá. Depois descemos até à Rua da Conceição, apanhámos novamente o eléctrico e voltámos à base. O meu filho, que só dorme na cama, adormecer ao colo da avó, na paragem da Rua da Conceição. E foi a dormir até à Estrela. Depois fomos a Campo de Ourique, para eu ir comprar uns tecidos novos e depois regressámos a casa.
Foi um dia tão, mas tão bom! Ficámos todos estafados, mas valeu muito a pena. Adorámos tudo, mas a estrela da companhia foi mesmo o passeio de eléctrico (e, para a minha catraia, os mil patinhos bebés que viu no lago do Jardim da Estrela...). A repetir, sem dúvida!
Alentejo. A Aldeia que, não sendo minha (teoricamente, sou lisboeta. Na prática, sou suburbana. Na verdade, nasci no aviário), é a terra que considero minha. É a Aldeia da minha infância e adolescência, onde passei alguns dos melhores momentos da minha vida (e onde apanhei a mais decadente bebedeira de sempre... qualquer dia conto), onde vivi amores de verão, onde dancei até cair, onde vi estrelas cadentes, onde andei a "cantar" aos corvos, onde fiz amigas para a vida. A Aldeia que faz o meu coração bater, por ser a minha. Passámos lá os últimos dias e foi fenomenal. Claro que o ritmo não tem nada a ver com o ritmo de há... vinte (vin-te? Glup...!) anos, mas ainda bem (faz este ano precisamente vinte anos que me "emancipei" e comecei a sair sozinha nas férias, a combinar coisas com os amigos, a ir para o café sem os meus pais atrás. Estou em choque...).
Os dias foram passados entre comer, ir beber café, ir com os miúdos à piscina, ir com os miúdos ao parque, ler, dormir... e mais nada. Foram dias maravilhosos, sabem? A miúda mais velha fez amigos e adorou andar por ali. Diz que o momento preferido foi o passeio de ontem à noite, com a vizinha do lado. Fomos (dois casais e três miúdos) beber café e ao parque. E eles brincaram, correram, partilharam gelados, jogaram às escondidas... divertimento a sério! Quando estávamos a regressar cruzámo-nos com um grupo de adolescentes à porta de um dos cafés. Estavam na fase de decidir para que lado ir. E eu pensei em como era quando eu era daquela idade e fazia exactamente aquilo... O meu amigo (o pai da outra menina que, não sendo de lá, também adoptou a aldeia como dele) perguntou se me lembrava de como era... e ainda nos rimos! É impossível não andar para trás uns anos e recordar as brincadeiras, as saídas, as conversas, as situações. Espero mesmo que os meus filhos tenham a oportunidade de viver aquilo como eu vivi. E que façam amigos ali e que daqui a trinta anos passeiem por lá com os filhos e se riam a recordar os anos em que foram miúdos a "fugir" dos pais para poderem curtir os namoricos e os copos às escondidas.
Nestes dias alentejanos li muito (mas ainda não acabei o sueco - é a seguir e depois falo nisto), não vi filme nenhum (mas estou agora a meio de ver um - e depois falo nisso), mantei saudades de uma açorda alentejana comida no quintal e fui feliz.
Agora rumámos ao Ribatejo, à terra que, não sendo a do marido (lisboeta como eu), é a que ele adoptou como sua. So far... so good. Temos mais uns dias de dolce fare niente pela frente. Espero ler pelo menos mais um livro, ver pelo menos uns 10 filmes, passear um bocadinho, mimar os miúdos e molhar o rabo na piscina de plástico que, não sendo a piscina-da-Aldeia, é o que se arranja e vai ter que servir.
A piscina da Aldeia - muito, muito fixe! Tem uns 20 anos e eu costumava estar ali todos os dias das minhas férias, desde que acabava de fazer a digestão até estar a tiritar de frio.
Manhã: acabar de tomar o pequeno-almoço e instalar-me meio à sombra, a ler. Tão bom... (As férias na Aldeia sempre foram as alturas em que lia mais. Ia carregada com livros e lia tudo!)
A nossa piscina ribatejana, que é aí 1/10 da outra. Vantagens: fica no nosso terraço, não se paga entrada e mais ninguém lá vai. E dá para se estar assim, sentada numa cadeira e com os pés ali apoiados. Nada mau, hum?
De vez em quando "fotografo" momentos nossos (como a Claire Danes Kirsten Dunst* no Elizabethtown - se não viram, vejam. Tipo... JÁ!). Momentos perfeitos, que ficam na memória, de tão bonitos. Normalmente são coisas banais: eles a serem irmãos, a partilharem uma brincadeira, a conversarem um com o outro, como se sempre tivessem estado ali juntos; eu e ela na cozinha, a fazer um bolo; eles os dois ao colo do pai que, coitado, parece uma árvore repleta de koalas; beijos à esquimó e beijos-borboleta entre mim e ela; as caras de sacaninha que o mais novo faz quando é apanhado a fazer asneira (e sim, aos 18 meses já tem noção exacta de quando está a fazer disparate). Os nossos momentos ali, cristalizados na memória. E uma garantia de felicidade, mesmo nos dias em que estamos chateados, em que nos exasperamos com eles, em que eles nos puxam muito para lá do limite que julgávamos ser o nosso. Não há amor como este e isto, meus amigos, é coisa que dura para sempre!
*Obrigada, Nessi!
Esta semana estamos "órfãos" de avó portanto não vamos à praia (sim, que eu não me atrevo a ir sozinha para a praia com os meus dois terrores ambulantes - uns anjos em espaços fechados, uns demónios quando estão à solta!). Não quero ficar uma semana enfiada em casa com eles, portanto andamos a inventar programas. Hoje de manhã fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais. Pensei que fosse muito maior, mas é maravilhosa! Eles adoraram... ela em pânico com as vacas... ele a chamá-las à forcado: "vaca... vaaaaaaaca... vacaaaaaaa...". Vimos a bicheza toda, excepto coelhos (calculo que haja coelhos, mas não os vimos). Passeámos, aproveitámos as sombras para merendar, ela fartou-se de brincar na casa da árvore. Havemos de voltar os quatros, que isto de programas sem o pai não tem a mesma piada.
Amanhã temos as hipóteses em aberto: Sintra ou Belém ou... sugestões de coisas giras para fazer com uma rapariga de quatro anos e meio e com um rapaz de ano e meio, há?
Com o homem da casa ausente num casamento, ficámos só eu e os miúdos em casa.
A manhã foi pacífica: pequenos-almoços e ida à rua para comprar jornal e carne. Agora almoçaram e estão deitados para ver se dormem uma sesta (mínimo três horas, pleeeeeeeeeeeease!!). Eu já arrumei a cozinha e agora estou aqui indecisa entre arrumar tralhas que andam espalhadas pela sala há demasiado tempo, acabar o vestido da princesa, ir fazer cinnamon rolls ou ver um filme...
Provavelmente faço tudo! Basta que não ande a engonhar e que meta o turbo. Mas engonhar é o middle name do sábado à tarde... Oh well... Tenho que começar por algum lado!
Mais logo, quando eles acordarem, havemos de ver o Madagascar 2. E depois banhos, jantares, brincadeira e cama. Muito interessante, esta nossa vidinha...
UPDATE: Sala arrumada! Desapareceram os tecidos perdidos, os moldes, os acessórios por aqui espalhados. Prossigamos!
UPDATE 2: Já avancei com o vestido (o resto vai logo, quando já não tiver pestinhas a cirandar atrás de mim). Os cinnamon rolls... até não iam acontecer, mas depois recebi uma mensagem via facebook de uma amiga que os fez hoje e... a vontade voltou! Vou fazer para aí meia receita, pronto... Os miúdos dormiram uma hora (arghhhhhhhhhhh!) e agora vamos à rua, que eles estão a precisar de gastar energias... Depois, no regresso, Madagascar para eles e cozinha para mim!
No ano passado o infante cá de casa foi à praia no ovo e de lá não saiu. Não conta para experiência, portanto. Ontem, na estreia oficial, mostrou ao mundo (não ao mundo, apenas àquela praia) de que fibra são feitas as suas cordas vocais. Pé na areia? Não gosta. Água gelada? Não gosta. Creme no corpo? Não gosta. Demorou um bom bocado a perceber que a areia não o ia comer. Às tantas estava ele a comer areia, nesse clássico das estreias balneares que é ver uma criança a devorar aquilo como se o mundo fosse acabar. Bebeu água salgada do balde da Kitty, coisa que o fez rir muito... e pedir muita água (doce, entenda-se) a seguir.
Hoje foi menos complicado. Voltou a chorar quando levou com água nos pés (mas eu percebo... eu própria tenho vontade de chorar perante a temperatura da água este ano!). Não chorou com os pés na areia. Foi, aliás, um valente que se arriscou a explorar os vinte centímetros à volta da toalha dele, passeio esse onde treinou o equilíbrio (quase inexistente). Foi com o rabo à areia porque parece que aquilo se mexe quando nós pomos os pés lá em cima...
A princesa: viciada em praia (não sei a quem sai...). Viciada em estar na água (não sei a quem sai...). Por ela estava ali o dia todo, todos os dias do ano. Inverno incluído. É um caso a considerar...
Ouço hordas de funcionários públicos a queixarem-se da falta dos subsídios de férias. "Ah, se isto fosse um país civilizado recebia o subsídio este mês". (Em Inglaterra, por exemplo, não há subsídios. E, tanto quanto sei, é um país civilizado).
Depois, de caminho, ouço-os contarem dos planos de férias: Algarve, Costa Alentejana, quiçá um salto ao sul de Espanha. Pedem sugestões de hotéis, de restaurantes, de coisas para ver e de sítios onde ir. Mas "ah, se isto fosse um país civilizado...". E queixam-se da falta dos subsídios, do quão mal têm que viver por não ter direito ao subsídio de 2012.
Cá em casa somos quatro. Vivemos com o equivalente a um (UM) ordenado que, não sendo o ordenado mínimo, não é um ordenado fora do comum. É um ordenado mileurista, normal. E somos quatro pessoas a viver com esse dinheiro. Desse ordenado só a sexta parte recebe subsídios. Equivale a cerca de metade de uma prestação da nossa casa.
Ou seja, obviamente, não dá para férias no Algarve, nem na Costa Alentejana, muito menos no sul de Espanha. Dá para que vivamos todos os meses, sem extravagâncias. Ninguém passa fome, ninguém anda sem roupa, ninguém dorme ao relento. E ninguém se queixa do que por aqui se ganha. Porque, em primeiro lugar, não é impossível viver assim. É até um óptimo exercício de criatividade e sobrevivência. A minha filha, por exemplo, sabe o que pode e o que não pode pedir. E respeita os nãos, da mesma forma que celebra os sins, quando acedo a dar-lhe um mimo na forma de um chupa ou de um gelado. Não somos infelizes por viver assim. Em 2007 vivíamos com o dobro do que temos agora. Não nos queixamos. Somos felizes. Não temos o último iPhone, não pomos os pés num avião desde 2010, não vamos ao Algarve desde 2008, não jantamos foram mais do que duas vezes por ano, não fazemos festas de aniversário aos nossos filhos. Mas todos os dias há comida na mesa, sorrisos e tema de conversa.
Este ano, como nos últimos anos, a praia faz-se quase à porta de casa. As férias são repartidas entre a terra dos meus pais e a terra dos pais dele, onde temos gente que nos dá dormida. Não perguntamos por restaurantes onde ir porque não podemos ir a nenhum. Mas somos felizes na mesma. Portando, lamento, mas não tenho a mínima pena de quem se queixa da falta de subsídios e a seguir pergunta por um bom hotel algures a sul do país. Que pariu é, na verdade, o que me apetece responder.
Andava (ando) desde quarta-feira com a garganta a berrar por socorro. Tentei curar a coisa com Ben-U-Rons (sim, sou das que se automedica. Uma estupidez, eu sei). Claro que não curei nada. Subi a parada: Nolotil. Resultado igual.
Fui passar o fim-de-semana em família, expectante para ver se melhorava por obra e graça da viagem ao Portugal profundo. Não aconteceu. Aconteceu foi que dormi (vestida) no sofá, de sábado para domingo. Porque o senhor meu marido fez o favor de pôr a mais velha a dormir na nossa cama e, de caminho, enfiou o meu pijama não sei onde. E eu, para não os acordar, desisti de esbarrar em coisas à procura do dito pijama. Peguei em mim, no meu livro, num cobertor e aninhei-me no sofá, onde adormeci (sem pegar no livro) a ver o Eyes Wide Shut. Acordei na mesma com facas na garganta mas com um acrescento: pregos no pescoço, tal foi a posição maravilhosa em que dormi...
Voltámos a casa, almoçámos nos meus pais e fomos os dois às urgências do centro de saúde (ele com uma conjuntivite desde sexta, eu com o que se sabe). Demorámos 28 minutos entre entrar e sair, já com as receitas na mão. Nada mau para um serviço público, a um domingo à tarde! Pagámos metade do que pagaríamos num hospital e demorámos aí um décimo do tempo!
Fomos para casa, aviei as receitas, estendi roupas, pus roupas a lavar, arrumei tudo o que trouxémos, desenrasquei jantar, jantámos e recolhemos aos aposentos a horas decentes. Rimo-nos com a estreia dos Ídolos e adormecemos. Eu ainda mais cansada do que estava na sexta-feira mas pronto...
Começou no mais novo. Passou para a mais velha, com upgrade. Passou para o pai (com downgrade). Chegou a mim (com upgrade e side effects). Já houve de tudo: febres altas, expectoração constante, espirros e mais espirros, tosses cavernosas, gargantas inflamadas, ouvidos inflamados. Somos uma família feliz... na saúde e na doença, blá blá blá...
Dia de cinema a dois. Jantar de costas para a bola (eu) a despachar para ir ver o filme. Escolhemos "A Invenção de Hugo" e eu adorei... É tão doce... Fez-me lembrar a Amelie e o Moulin Rouge.
No intervalo do filme começou a passar uma música linda... E as novas tecnologias fizeram o resto. Usei uma aplicação do telefone para descobrir que música era aquela. Demorou 5 segundos. E apaixonei-me mais um bocadinho. Trouxe a música comigo. E agora partilho convosco este pedaço de céu.
Ver "Flight Facilities - Crave you Feat. Giselle [Official Video]" no YouTube
[No fim do filme entrámos na Bertrand para eu procurar o livro que originou o filme. Gigante desilusão. É um livro lindíssimo, mas não para quem, como eu, ama ler histórias e não ver histórias. Ilustrações, imensas. Palavras, muito poucas. Ficou na prateleira. Trouxe para casa uma música fantástica, um filme que entrou para os meus preferidos e um livro que me desiludiu. O saldo é positivo, apesar de tudo. Muito positivo.]