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Ontem, quando falei pela primeira vez no dia que estava a chegar (foi no Facebook), uma amiga-leitora relembrou a música que deixei no blog quando saí de casa para ir ter a minha filha (três anos mais tarde viria a fazer o mesmo com o meu filho). E esse comentário pôs-me a pensar. Há gente que me lê há muito tempo. Gente que se lembra da minha história, que "viveu" comigo esta e outras fases da minha vida. Que me leu triste e feliz, que me acompanhou em alturas em que nem eu me aturava a mim mesma, e noutras em que só me apetecia gritar o quão feliz estava. Isto são os blogs. O resto, as tricas, as brigas, os diz-que-disse, as picardias, são outra coisa qualquer. Para mim, o meu blog há-de sempre ser o veículo que me trouxe gente boa, que me cruzou com gente que tenho o maior dos gostos em conhecer, gente de quem gosto a sério. Com o meu blog vieram amizades para a vida, vieram tias para os meus filhos, vieram amigos-irmãos como o "meu" Jack.
No comentário que a Filipa me fez ontem, percebi o tal carinho. E senti-me virtualmente abraçada. Uma pessoa que se lembra do post que escrevemos há seis anos, antes de dar entrada na maternidade, merece todo o carinho em troca. (Obrigada, Filipa!!)