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Entre sexta e sábado estive em maratona de bolo. A Maria fez dois anos e coube-me a honra de fazer o bolo de aniversário dela. Missão assustadora, digo-vos já! Porque era um bolo grande, porque era para a Maria e porque a mãe da Maria é aquela pessoa que tem bom gosto até sei lá onde e que não queria mesmo desiludir.
Mas depois deste bolo, ouçam: venham de lá os bolos de casamento! Estou pronta! Este foi o bolo em que perdi os medos. Aquilo tinha tudo para correr mal: era um bolo grande, de dois andares, coberto com uma pasta de açúcar de uma cor que não existe (e que tive que fazer à mão - treino de braços? Check!). Pois não correu nada mal. Nada! Nem sequer o transporte que é assim a cereja no topo do bolo - mas, para assegurar mesmo a coisa, levei a minha mãe comigo, a fazer de cakesitter, para ver se aquilo não descambava mesmo. Não descambou e chegou intacto.
Este bolo devia dar-me equivalência a Engenharia Civil, no Técnico. Tinha tubos de plástico, paus de bambu e cabo de aço. E bolo, óbvio. Mas às vezes, para manter tudo no sítio, é preciso recorrer a materiais que não são assim o cúmulo do comestível...
Quem me segue no Instagram pôde acompanhar a produção da coisa. Entre começar e acabar passaram cerca de 22 horas, das quais umas 15 ou 16 foram em pé, à volta do bolo. Cansativo? Sim. Compensador? Muito! Quando se ama o que se faz, o cansaço pode ser gigante mas a vontade é ainda maior.
Deixo-vos as fotos da "obra". Espero que gostem!