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Ontem não vi o jogo. E não vi o pós-jogo. Nem acompanhei o jogo via Facebook (que seria mais ou menos o mesmo que estar a ver o jogo em directo). Apercebi-me da polémica da marca de refrigerantes quando já estava deitada na cama, a passar os olhos pelo Facebook. Tiros no pé acontecem. Este, em particular, foi estúpido. Então a filial sueca da marca de bebidas não se apercebeu de que se estava a meter com a selecção do melhor jogador do mundo?? Não pensaram que, com um bocadinho de azar, a dita selecção podia pôr-se no mundial pelos pés do dito jogador? Entao a filial sueca não sabe que basta o rapaz irritar-se com qualquer coisa para desatar a marcar golos?? E, pior, sendo uma marca global, não pensaram que o que estavam a fazer era um bocadinho uma roleta russa que podia correr mal?
É que uma coisa seria puxar pela selecção sueca. Outra, bem diferente, é espezinhar a selecção adversária. Que é de um país onde até se vende (vendia?) a tal marca de refrigerantes...
Tudo errado nesta campanha. Parece-me um daqueles casos em que má publicidade não é boa publicidade - existe uma frase, muito usada no meio publicitário, que diz que até a má publicidade é boa publicidade, porque põe o mundo a falar das marcas; mas, all in all, o que as marcas querem é vender e perante um caso destes estou em crer que as vendas são capazes de descer um bocado. Porque nos tocaram no orgulho, pisaram-nos a veia da paixão pelo futebol e isso é intocável, por estas bandas.
A concorrente directa desta marca deve estar a viver um sonho: sem mexer uma palha tem toda a gente do seu lado, porque é um daqueles mercados em que é uma contra a outra, sem mais concorrência directa que se veja. Portanto, para a Coca-Cola, foi um passo genial.