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Ontem, 16 de Novembro, 15 anos depois do nosso primeiro beijo. E a vida vai dando voltas. Ontem não passámos o dia juntos: ele tinha um evento de um fornecedor ao qual não podia faltar e passou o dia fora. Eu passei o dia a limpar ranhos e a sossegar birras (também conversei com amigos e essa parte foi a melhor). À noite, quando ele chegou, eu saí para ir tratar da surpresa-do-dia: fui a um japonês buscar duas caixinhas de sushi para nós, passei no Pingo Doce e trouxe espumante reles e morangos, para fazer uma sangria. Quando voltei os miúdos estavam a acabar de jantar. Tratámos deles, deitámo-los e instalámo-nos no chão da sala, a ver episódios do Walking Dead e a comer. Fui duas vezes ao quarto dos miúdos, tentar acalmar o pequeno. Quando acabámos de jantar fui mais uma vez ao quarto deles e fiquei lá quase uma hora, com o miúdo a dormir sentado no meu colo (deitado quase não conseguia respirar e era isso que o fazia chorar). Quando as minhas costas não aguentaram mais e eu voltei à sala, estava o marido a dormir deitado no chão - completamente de rastos do dia que teve.
A vida vai assassinando o romantismo, mas não nos mata o amor. Pode faltar o glamour de uma viagem a dois, de jantares fora, de programas culturais giros, de fins-de-semana num turismo rural qualquer - tudo coisas de que temos saudades e que não podemos, por enquanto, voltar a fazer. Mas a vida não nos tira o coração que nos bate no peito nem a certeza de que é aqui, neste abraço, que queremos ficar até que os nossos dias terminem.
[Amo-te, marido.]
Portanto, e refraseando: o melhor do meu dia foi ter celebrado mais um ano de dia 16.11 com ele, o homem da minha vida.