11.11.13
Consegui finalmente terminar as 21' páginas que me faltava ler (cortesia do baptizado, que terminou ao fim da tarde, e do jogo do Benfica, que impediu que os meus filhos dormissem - demasiados gritos de "Golo" pelo meio e os putos sem dormir -, pelo que ficaram a fazer companhia à tropa que estava de plantão a ver o jogo).
Foi o terceiro livro da dupla que assina como Lars Kepler que li. E foi o melhor, mas assim de longe! Portanto, temos duas mortes e um inspector que está teoricamente impedido de investigar o que quer que seja por estar a ser alvo de uma investigação interna (porta-se mal, leva tau-tau). Depois desatam a aparecer personagens e uma pessoa às tantas não sabe para que lado olhar. De caminho, a personagem que dá nome ao livro só aparece quase a meio... e eu fui arranjando teorias e justificações que sustentassem cada uma das minhas teorias. Mas... acreditem, estava LONGE de imaginar aquele desfecho!! Muito bom, muito bem sustentado.
Agora, pontos fracos: a dada altura, a coisa arrasta-se um bocado. Há ali umas pontas que são do domínio da fantasia e que NUNCA aconteceriam numa situação real. Por exemplo, uma das suspeitas está a ser interrogada no hospital. Entra o tal investigador-que-não-pode-investigar e pede para assistir, promete que não abre a boca e autorizam-no a ficar lá. Depois, a meio, as duas pessoas que estão a fazer o interrogatório saem do quarto e deixam a rapariga, que é suspeita de ter assassinado duas pessoas, sozinha com o investigador-que-não-pode-investigar. Nunca na vida.
Ainda assim, é um daqueles livros que nos prende e que nos intriga. Recomendo!
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