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Vocês sabem: a minha praia é a ficção. Aquilo que me move são as histórias a que dou vida através de palavras. É por estas histórias que anseio e, quando uma me aterra no colo, não descanso enquanto não a ponho a respirar. Andava com saudades (e o meu marido sempre a perguntar, Quando é que voltas a publicar contos no blog?). É hoje. Logo, mais ao final da tarde, quando o ambiente começar a sossegar, chega aqui um conto. Talvez já o tenham lido. Recupero-o porque tenho com ele uma relação para a vida: foi o conto que mais prazer me deu a escrever e é o conto (dos meus, bem entendido - porque há por aí muita gente a escrever muito melhor do que eu [Olá, João Tordo; olá, Nuno Amado; olá, Nuno Camarneiro; olá, Afonso Cruz, só para citar alguns!]) que mais gozo me dá, enquanto leitora. O meu preferido, se quiserem. Daqui em diante, à terça à tarde, um pé fora da realidade, com o coração nas mãos.
[Retomo o título da minha rubrica na Papel porque é mesmo isso: escrevo com o coração nas mãos, a dar ordem para que as palavras se alinhem e ganhem vida própria. Noutras vidas que não a minha, embora a minha esteja sempre lá.]