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Anda por lá uma senhora com propensão para o conflito. Aqui há dias chegou, as passadeiras estavam todas ocupadas, pôs-se a implicar com dois senhores que estavam a usá-las há meia hora. Teve que esperar, mas um dos senhores encurtou o seu treino para que a madame pudesse usar a passadeira.
Ontem saí eu na rifa. Estava numa das máquinas, a preparar-me para começar as séries, quando olhei para o telemóvel e vi que tinha uma mensagem de trabalho a que tinha que responder. Era coisa rápida, respondi. Estava a terminar quando vem de lá a madame e pergunta "já acabou?". "Não, vou começar", respondi-lhe. A coisa passou. Entretanto, ela andava por lá com o instrutor, que lhe estava a preparar o plano de treino. Fui ouvindo a senhora a dizer uns "ai, isso eu não faço!" uma série de vezes... e o rapaz a bufar, claro.
Desci para o balneário (que, não sendo gigantesco, é grande). Tinha deixado as minhas coisas todas no cacifo, excepto as sabrinas, que deixei por baixo do banco, num cantinho. Cheguei lá e tinha roupa pendurada num cabide por cima das minhas sabrinas. Pensei que fosse de alguém dos estúdios e não me chateei com isso. Pus o meu saco por cima das sabrinas, no lugar que tinha escolhido quando cheguei, e fui tomar banho. Quando acabei e voltei ao meu lugar tenho o meu saco empurrado para o lado e... a madame instalada, a vestir-se. Parei, olhei, soprei e não disse nada. Continuei a minha vidinha, a secar-me e a besuntar-me com os cremes da praxe. Às tantas ela mexe no saco dela, que cai ao chão. Não me mexi um milímetro. Ela também não. E ainda bem, porque se a senhora tem o azar de me dizer alguma coisa era capaz de ouvir uma resposta de que não ia gostar! Quer dizer, eu cheguei lá, tudo vazio, ocupei um lugar. Ela chegou lá, uns sapatos no chão e resolve instalar-se nesse mesmo lugar, como se nada fosse! Ainda se aquilo estivesse à pinha... Mas não! O resto do espaço estava vazio, não percebo qual é a necessidade...