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Ok, concedo: sou capaz de andar a ler demasiados policiais e a ver demasiados thrillers. Pode ser que seja o caso. Pode também acontecer que eu tenha uma mente retorcida. Alguma coisa há-de ser...
Há algumas semanas sonhei com um crime perfeito. Estava não sei onde (era uma casa de madeira, mas não consigo situar; sei que havia praia e floresta por perto) com um grupo de amigos. Depois, não sei porquê, um deles matou acidentalmente um homem, que calhava ser o seu avô. Matou-o com um haltere (de ginásio... don't ask que eu também não consigo explicar!) - bateu-lhe com o dito na cabeça, ao virar-se, e o senhor esvaíu-se logo ali. Ninguém, além de mim, se apercebeu. Escondemos o corpo e ninguém mais perguntou pelo senhor. Não me lembro como terminou o sonho, mas sei que andou por ali: matava-se uma pessoa e escondiam-se os vestígios. Ninguém descobria.
Hoje, do nada, sonhei com o mesmo crime. Estávamos na mesma casa, mas agora com a polícia no nosso encalço, à procura do senhor. E nós eliminámos vestígios, lavámos tudo, objectos, paredes, tectos, chão, o haltere com que o velhote tinha sido morto. Desmontámos o haltere, limpámos todas as peças, todas as ranhuras, tudo. E, para nos certificarmos de que estávamos a limpar tudo como deve ser, íamos pondo luminol nas coisas, para ver se havia reacção à presença de sangue. Não havia. Depois levámos o senhor para longe, enterrámo-lo não sei onde e a coisa ficou assim. O rapaz que tinha morto o velhote volta não volta queria ir entregar-se e eu não deixava, dizia-lhe que estava tudo bem, tinha sido um acidente e estávamos a fazer o melhor para ele, para evitar um julgamento e eventual prisão por homicídio involuntário.
Muitas séries, muitos filmes, muitos livros, é o que vos digo (ou passei ao lado de uma bela carreira na PJ, não sei...).