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Sempre adorei bebés (ok, crianças também, mas os bebés têm extra-cuteness e fazem menos estragos). Há nos anos era ver-me a fazer de babysitter em tudo quanto era sítio. Os filhos dos amigos eram cobaias perfeitas para eu exercitar o meu instinto maternal A.F. (antes dos filhos). Depois vieram os meus. Continuei a adorar bebés. Continuei a não me importar de ser babysitter de vez em quando. Mas deixei de achar tanta piada aos filhos alheios porque agora tenho os meus que me consomem a maioria dos sorrisos. Ainda assim, os bebés ocuparam sempre um lugar especial no meu coração. Até que.
Temos uma prima com um bebé de três meses. Quando o vejo pego-lhe, ando ali um bocadinho com ele e assim que ele começa a refilar é bye-bye, vai lá à tua mãe.
Este fim de semana estive com um bebé com seis meses. O máximo que fiz foi um gugu-dadá aí a um metro de distância. Não tive vontade de pegar, de mudar fraldas, de assistir ao portfolio de gracinhas. Nada.
Depois há a filha do meu best-friend, que joga noutro campeonato porque se instalou confortavelmente naquele espaço do coração reservado aos sobrinhos - por enquanto é a única. Ainda por cima é linda. E sossegada. Arranca-me sempre uns "oh pá..." quando vejo fotos dela (e quero muito ir visitá-la esta semana, que já tenho saudades da pimpolha).
De resto, nada. Zero vontade de pegar, de estar com, de brincar com, de ver bebés. Curei-me daquele bichinho que me fazia querer ter mais filhos. Yep, loja fechada. Ficamos por aqui. Temos dois, são lindos e enchem-nos as medidas. Está bom assim e é assim que a nossa vida faz sentido. Somos super abençoados com estes que nos calharam em sorte, temos tudo o que era suposto ter no campo familiar. (Claro que se viesse um terceiro era bem vindo. Mas se antes não nos importávamos com a questão, agora sentimos que estamos bem assim).