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La crise... Esclarecendo (o que não devia precisar de esclarecimento)

18.07.12

Quando se lê o que está escrito evitam-se confusões. Quando se lê o que NÃO está escrito a probabilidade de haver mal entendidos é grande.

 

Portanto, cá vai:

 

- eu não disse, em lado nenhum, que sou a favor do corte dos subsídios. Não sou.

 

- eu não disse, em lado nenhum, que acho mal que os funcionários públicos EM GERAL se queixem dos cortes dos subsídios.

 

- eu trabalho no sector privado e, pasmem-se, no ano passado não recebi subsídios nem de férias nem de natal. Não interessam os quês nem os porquês. Interessa que, apesar de não ser funcionária pública, no ano passado não entraram na minha conta bancária quaisquer subsídios. Portanto sim, sei o que é ficar sem os receber. Mais até do que os funcionários públicos que, até à data, só tiveram um subsídio retirado.

 

- é-me perfeitamente indiferente que os funcionários públicos vão de férias para a Caparica, o Algarve, as Bahamas ou o Burkina Faso. Mas se vão é porque podem. E isto não é a minha noção de viver muito mal. Para mim, viver muito mal é não ter dinheiro para pagar contas, para comer, para comprar manuais escolares dos filhos ou para comprar medicamentos, por exemplo.

 

- aquilo que disse foi que não tenho pachorra para gente que se queixa de viver muito mal graças ao corte dos subsídios e depois vai de férias como se nada fosse.

 

Portanto, queixem-se do corte dos subsídios pelo que ele é: uma injustiça e uma ilegalidade. Não se queixem porque isso faz com que vivam muito mal quando depois fazem coisas típicas de quem não tem problemas financeiros nenhuns.

 

[E se escolhem passar o ano a jantar sopa de batata com cenoura para depois poderem ir uma semana para a Quinta do Lago é problema vosso. Mas é idiota queixarem-se de quão mal se alimentam se o fazem em prol de uma semana de férias que vos fica num balúrdio!]

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21 comentários

De Curly a 18.07.2012 às 14:14

Excelente resposta! :)

De susana raquel a 18.07.2012 às 14:22

Pois eu digo, que até podiam não ser cortados no subs . mas nas outras regalias que os privados não têm, tenho mtas pessoas da família a trabalharem p/estado e alguns já estão reformados e o que vejo é passagens ano pelo inatel por preços irrisórios , consultas nos melhores médicos por pechinchas exames caríssimos quase de graça, descontos para frequentarem ginásios , descontos em hoteis e por ai adiante por isso não lhe cortem os subsídios mas ta na altura de cortarem as regalias.

De Filipa a 18.07.2012 às 14:28

Susana Raquel
Se quiser passar férias no Inatel, basta descontar para a segurança social e inscrever-se no inatel, que pode também passar.

Se quiser médicos pechinchas, adquira um seguro de saúde. É o que os funcionários públicos fazem OBRIGATORIAMENTE através da ADSE (e, para tal, pagam 1,5% do ordenado, o que não é propriamente uma regalia; no privado e por esse valor pode adquirir um seguro de saúde por sua conta e não é obrigada a isso).

Descontos em ginásios e hotéis: pois diga-me em que funcionalismo público existe porque eu não sei. Provavelmente são instituições em que, pelo número de funcionários que frequentam tais ginásios e hotéis, conseguem esses descontos. Mas há empresas privadas em que isso também acontece.

PS: não sou funcionária pública, mas não tenho por hábito falar daquilo que não sei.

De Mara a 19.07.2012 às 10:45

Filipa,

Relativamente ao resto não me pronunvcio porque não sei, mas quanto à ADSE tenho o seguinte a dizer-lhe: 1,5% do meu ordenado são 30€. Acha que é possível, com os seguros existentes no mercado, ter um seguro com coberturas equivalentes às dadas pela ADSE e para toda a familia por esse valor? Se souber de algum avise, que eu paro tudo e vou lá a correr!

De Anónimo a 20.07.2012 às 10:01

Acho graça, equipararem a ADSE a uma seguro saúde...gostava de saber, num vencimento normal de 1000 euros (que nos tempos que correm é considerado alto), em que 1,5% são 15 euros, onde se consegue fazer o seguro de saúde equivalente á ADSE com esse valor!!

De anabela a 18.07.2012 às 15:12

pergunta: pq raio te dás ao trabalho de responder a malta q te critica sobre subsidios e afins? os cães ladram e a caravana passa. eles q se lixem pah!

De Meg a 18.07.2012 às 15:16

Obrigada por escreveres tudo o que acho sobre este assunto. God!Que não há pachorra para tanto queixume*

De Rita a 18.07.2012 às 16:52

isso mesmo (e sou funcionária pública)

De uba a 19.07.2012 às 10:20

Concordo plenamente contigo. Claro, há pessoas que vêem as coisas de forma diferente. Não há qualidade de vida se não houver férias. Enfim... Eu faço-as quando posso, mas não me ouvem queixar de nada!
bjs

De Isabel Silva a 19.07.2012 às 10:36

Quanto este post acho-o bastante engraçado, claro os funcionários públicos vão se calar com os queixumes mas espero não ouvir um único queixume da parte dos trabalhadores do privado se para o próximo ano lhes tiraram também os subsídios. É que o que vale para uns vale para os outros!
E já agora era bom que MUITAS das pessoas que trabalham por conta própria declarassem verdadeiramente o que ganham e que não andassem a "chular" o Estado (ou seja todos nós!) pedindo subsídios para os filhinhos . Isso sim é uma VERDADEIRA VERGONHA mas todos conhecem pessoas assim e todos calam, é melhor bater nos funcionários públicos que ganham fortunas mas será que sabem verdadeiramente o que ganha um funcionário público licenciado e a trabalhar há 20 anos ??????
Olhem que ouvi no telejornal um fulano que era comercial na venda de café que ganhava SÓ mais 300€ do que eu, grande salários os dos funcionários públicos!!!!!!

De jon a 19.07.2012 às 12:08

Bom post!
Eu Acho exactamente o mesmo, mas também acho que podemos sempre tentar fazer algo mais por nos próprios… Apos pesquisa relacionada, verifiquei alguma informação que Vos poderá ser útil:
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Tudo de Bom para Vocês,

Abraço


De Mané a 19.07.2012 às 15:38

Querida Marianne:
Não posso deixar de concordar com o seu ponto de vista.
Realmente não há pachorra para tanto lamento.
Os funcionários públicos, uns priveligiados, pois recebem 4 euros de subsidio de refeição... quanto receberia a Marianne deste subsidio a trabalhar no privado?
Mais, são uns priveligiados que se deslocam para o trabalho em transportes públicos ou os mais finórios em viatura própria... no privado, coitaditos, alguns ganham mil euros mas esquecem-se de contabilizar a viatura, o gasóleo, as portagens pagas pela empresa, fora as ofertas que trazem para casa...
E os horários, an? Os funcionários públicos têm uns horários regalados...entram tarde e saem cedo... mas, diga-me cá... de quem são as viaturas que enchem a segunda circular, a A1, as Pontes sobre o Tejo e etc, às 8.45, 9.00 da manhã??? De funcionários públicos, claro!!! Porque os outros, grandes sacrificados, ja se encontram a trabalhar desde as 8...horário de saída? Não existe ... para o privado... mas diga-me Marianne quantos e quantos não ficam no local de trabalho a fazer tempo, a ir à internet, a fazer de conta que trabalham até às tantas???
Chega de cinismos, por favor.
Que se assuma de uma vez os privilégios de cada um, privado e público...mas não se façam de coitadinhos...que não enganam ninguém.
Já agora, até acho bem que sejam os funcionarios publicos a assumir as despesas do défice do Estado, mas com uma contrapartida, acabarem-se os subsidios por doença e maternidade para o privado... diga-me lá Marianne quando teve os seus filhos, quem é que lhe pagou o subsidio? Foi a sua empresa? Quando está doente, quem lhe paga a baixa? É a sua empresa? Não, pois não? Se for despedida quem lhe paga o subsidio de desemprego?
O Estado!!!!
Pois então assumamos de uma vez por todas que os privados devem descontar para o privado e os públicos para o Estado.
E tudo será bem melhor. Não lhe parece??

Já agora em tom de nota final, sou funcionária pública, mas não tenho dinheiro para uma Bimby... opções, n'est ce pas?

De Lénia Rufino a 19.07.2012 às 23:00

Nem sei por onde começar... Isto que a Mané fez é... generalizar. A sério... eu até gostava de conseguir comentar o seu comentário, mas não consigo. É demasiado disparatado.

Digo-lhe apenas isto: quem pagou as MINHAS licença de maternidade fui eu. Quem me paga as MINHAS baixas sou eu. Como? Através dos descontos que faço para a Segurança Social. Não são só os funcionários públicos que alimentam a SS e se acredita mesmo nisso, olhe... lamento!

[Última nota: eu também não tenho dinheiro para uma Bimby. A minha foi-me oferecida como presente de casamento...]

De sofia a 19.07.2012 às 17:37

Aqui, tal como no outro post, assino por baixo!
Em tudo!!!!

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