04.07.12
Segunda-feira de manhã apresentei-me no hospital para fazer a interrupção médica da gravidez. Comecei o protocolo as 13:30, fiquei cheia de dores logo a seguir. Deram-me medicação para as dores (drogas duras, das boas) e as 17:30 estava a rebentar a bolsa. Vou poupar-vos os detalhes. Digo apenas que o processo normal não foi suficiente e que, além da epidural, tive que levar uma anestesia geral e fazer curetagem. Acordei à meia-noite, completamente grogue, com um olho para cada lado, segundo o relato do querido marido. Vomitei o almoço e depois lá sosseguei. Às 2:30 vim para o quarto e dormi, apesar da dor de cabeça.
Tenho estado bem. Tenho a tiróide alterada e as dores de cabeça só aliviam com nolotil e com café (descobri isto do café esta tarde). Dói-me a barriga, que foi super espremida e amassada durante o processo de expulsão, mas não tenho mais dores.
Tenho a cabeça arrumada. Estou triste, mas estou conformada e a andar em frente. Já tive que consolar uma série de pessoas que se mostraram mais fragilizadas do que eu...
Ou seja, o que se passou foi grave mas está resolvido. É tempo de seguir em frente, sem lamentos, sem filmes. Terminou tudo bem, em princípio eu não vou ficar com sequelas nenhumas e, se quiser engravidar, posso, desde que termine o protocolo de avaliação médica.
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