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Esta que vos escreve padece de todo um mal-estar geral quando se encontra neste estado dito de graça. Acontece que isto não tem graça nenhuma. Para terem uma ideia:
- Acordo às 8h. Trato dos miúdos, bebo um copo de leite e sigo viagem. Assim que sento o rabo no carro começam os arranques. Não do carro, mas meus mesmo. Vómitos, náuseas e afins.
- Deixo a catraia na escola e sigo para café com a minha mãe. Bebo o café sem pensar muito no assunto e como meio pão de deus (divido com o meu mai novo) ou meia carcaça (idem). Continuam os arranques.
- Regresso a casa, engulo o ácido fólico e dois Nausefe, sento-me dez minutos à espera que a coisa passe. E a coisa passa.
- Começo a pensar no que vou fazer para o almoço e regressam os arranques. Acabo por não fazer nada e preparo antes uma salada aditivada com sementes (linhaça, chia, girassol, sésamo e goji).
- A meio da tarde começa a dar-me a fome, mas a vontade de comer é nula. Acabo a comer fruta e um iogurte. Regressam os arranques.
- Vou buscar a miúda. Preparo-lhe uma torrada quando chegamos a casa, dou uma dentada naquilo e regressam os arranques.
- Começo a fazer o jantar, sempre aos arranques. Faça eu o que fizer, o resultado é sempre o mesmo: não consigo comer. Portanto, acabo a comer uma sopa ou salada ou fruta ou uns cereais. E regressam os arranques.
- 21h30: cozinha arrumada, putos deitados, eu enjoada. Deito-me. Passa-me a maresia até ao dia seguinte...
De maneiras que, com quase 2 meses de gravidez, o saldo (em peso) é... zero. Ou melhor, na verdade, já perdi um quilo. Claro que vou recuperar isto tudo lá para as 16 semanas, quando os enjoos derem por terminada a sua missão (espero eu que eles façam isso...). Claro que vou engordar um disparate de quilos no final, porque esta gravidez acertou mais uma vez naquela época diabólica para mim: o Natal. E eu, que até já sei isto tudo, por experiência provada e comprovada, já sei que, quando chegar Dezembro vou esquecer todos estes discursos de peso e comer o que me apetece, quando me apetece. Hei-de dar entrada na maternidade mascarada de baleia, mas não faz mal. É a última gravidez e depois desta, sim, entrego-me de alma e coração (e corpo, pronto) à missão de perder o peso ganho em três gravidezes. Até ver, tenho 14 quilos para perder. Calculo que isto no final acabe nos 18 quilos a abater. A ver vamos. E daqui a um ano penso nisso... para já só consigo mesmo pensar que os dois Nausefe que tomei há dez minutos já estão a fazer efeito e os arranques abrandaram. Por agora...