25.08.10
Dava-me jeito que fosse verão até janeiro. Porquê? Simples: daqui para a frente a protuberância que tenho a fazer as vezes de barriga lisa e abdominada (you wish!) vai começar a ser cada vez mais... protuberante. Ora uma coisa que se dá bem com barrigas proeminentes são os vestidos de algodão e as calças de cintura descida (sim, continuo a vestir as minhas calças todas, ainda nem sei onde tenho as únicas calças de ganga de grávida que comprei e ainda não fui buscar as da Salsa que ganhei no passatempo do Mini-Saia). Ora, com o calor que o verão tem vestidos e tops e similares são coisas que correm bem. Com o frio a opção mete sempre o conceito saca de batatas, que é coisa que não me agrada. Por isso dava-me jeito que este tempo se mantivesse até o meu rapaz saltar cá para fora.
O mesmo é dizer que não estou nem aí para as colecções outono-inverno que já enchem as lojas, que não quero saber de botas (mas vou ter que comprar umas de cano alto de fecho, porque lá para outubro já não me consigo dobrar para calçar as minhas botas-do-coração que são só de enfiar no pé) e que não tenho saudades nenhumas de chuva e frio e noites à lareira e o diabo a sete.
E dava-me jeito que este ano só houvesse UM dia de outono/inverno (podia ser o dia em que o meu filho nascesse) e que daí se passasse novamente para a primavera (sem chuvas, mas sem demasiado calor, ok?). Porquê? Porque tenho para mim que vou passar uma saga das antigas à conta de filha pela mão, filho no ovo, chuva, guarda-chuva, mala das tralhas do filho, chaves do carro na mão (qual mão? Já gastei as duas mãos que tenho, uma a segurar na miúda, outra a carregar o ovo) e mala ao ombro, cada vez que tiver que sair de casa. Reparem que disse "cada vez que tiver que sair de casa" e não "cada vez que me apetecer sair de casa". É que, com este cenário, acho que durante a licença de maternidade só saio mesmo de casa em caso de extrema necessidade. Do estilo ter mesmo que ir ao supermercado comprar comida ou assim.
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