13.08.11
Estamos de férias. Finalmente. Ele está exultante. Pudera: só tem três semanas de férias por ano; duas a meio de agosto e uma entre o Natal e o ano novo. Portanto passa oito meses a trabalhar, muitas vezes ao fim-de-semana. A dormir cinco ou seis horas por noite. Agora é tempo de descansar. Começámos ontem, na verdade.
Jantar em Sintra, na Taverna dos Trovadores. Ele andava a querer regressar lá há imenso tempo. Houve um jantar nosso lá que o marcou e ele queria repetir. Fomos. Que desilusão. A comida banalíssima, nada de especial mesmo. Cara, para o que era. O serviço, um pavor. Nem tanto o serviço em si, mas a postura dos empregados uns com os outros. Um dos que estava a servir à mesa resolve, a dada altura, berrar para a cozinha (demasiado perto da sala): caga nessa merda dessas sopas e aquece-me os bacalhaus, diz ele para a cozinheira. Era impossível não ter ouvido aquilo. Entretanto, outro empregado, a atender na mesa atrás da nossa resolve explicar que Olhe, os cheesecakes ainda estão congelados, por isso se quiserem mesmo os cheesecakes tenho que os descongelar no microondas... (what?? Cheesecake congelado?? Devia ser maravilhoso... NOT!).
A parte boa: estarmos ali lado a lado com o Salazar. Quem é o Salazar? O mauzão da 3ª série do 24 (a minha preferida, já se sabe). Não me impressionou estar ao lado do Joaquim de Almeida. Mas quando me lembrei que era ele o Salazar e que se fartou de estar com o Jack Bauer (lá está, também não me impressiona saber que ele contracenou com o Kiefer Sutherland - apesar de o achar assim divinal)... (isto é, obviamente, uma parvoíce pegada. E não me pôs a sacar autógrafos, nem coisa que o valha. Foi mesmo só a sensação de "este gajo passou meses com o Jack Bauer" - João, tu entendes-me, right?).
A ideia era arrumar as tralhas todas ontem. Impossível. Adormecemos os dois assim que chegámos a casa. Hoje acordámos às 7h e estamos (quase) prontos para ir. Vai ser bom.
Boas férias!

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