28.09.11
Ontem a minha mãe pediu-me que desse destino a quatro caixas de sapatos cheias de cartas que estão em casa dela. Abri uma, para ver o que aquilo tinha. Deparei-me com cartas do meu primeiro "namorado", datadas de 1995. Apaixonadíssima. Ele, nem por isso. Recordei o ponto em que estávamos naquela altura e os sítios por onde passámos depois. A forma como aquela coisa inocente e adolescente se transformou numa coisa adulta, cheia de bifurcações e, no fundo, tão simples.
Pedi à minha mãe que guardasse as cartas. Um dia hei-de relê-las com tempo. As dele, as das amigas dinamarquesas, as das penfriends, tudo. E a minha adolescência há-de soar-me a coisas boas!
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