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Ontem fiz 35 anos. Primeira "medida": desactivar a notificação de aniversário do Facebook. Porquê? Porque sinto que preciso de quebrar um bocadinho o ciclo do egocentrismo. Eu sei que era o meu dia, aquele dia especial em que mereço ser mimada. Mas apeteceu-me descentrar. Quem sabia ligou, mandou mensagem, arranjou maneira de falar comigo. Quem não sabia não foi informado pelo Facebook (e isso não tem mal nenhum).
Escolhi passar o dia comigo, a fazer coisas de que gosto. Fui à loja de material de cake design aproveitar o desconto-de-aniversário. No regresso fui ao ginásio. Corri 5km em 35 minutos (menos 2 minutos do que o tempo anterior). Fiz mais uns exercícios e segui viagem. Próxima paragem: almoço em casa dos pais, com eles e com o filhote mais pequeno. Depois, à tarde, sessão de cinema a solo (eu e três casais de velhotes na sala de cinema). Fui ver o "Philomena", que amei - um filme delicioso, cheio de subtilezas e com uma Judi Dench fabulosa.
Depois fui buscar os miúdos e rumámos a casa. Jantar normal, em família. Serão a terminar um bolo e ler um bocado na cama. Fim de história.
35 anos. Não me lembro de me ter sentido tão feliz num dia de aniversário. Encontrei-me e isso nota-se. Estou bem comigo. Feliz. Mesmo feliz. Sei que sou capaz de tudo e isso é bom. Cheguei ao dia de ontem com o meu objectivo cumprido e isso rendeu-me uns quantos sorrisos. Sou feliz, já disse?
[Ah, e a minha mãe arranjou-me um bolo de aniversário giro: quatro pastéis de nata, com duas velas... um 3 e um 2. Era o que havia. Serviu. Não provei os pastéis, obviamente. Já nem consigo...!]