08.02.11
Pois que tenho o roupeiro cheio de jeans. Circulam (figurativo, obviamente) por lá dois pares que são os da vergonha: aqueles dois pares de calças em que eu tenho vergonha de não conseguir vestir. Mas são também os pares de calças-objectivo: quando couber neles dou por terminada a guerra de voltar ao meu peso anterior às gravidezes.
Isto não é assim uma coisa que me ande a obcecar. Mais: estou muito contente com o que vejo ao espelho. Estou como estava antes de engravidar agora, mas, como é lógico, natural e humano, tenho uma barriga que não me agrada. Pudera: 9 meses de músculos distendidos não se invertem em três semanas. Mas para lá caminho. Desta vez noto-me muito diferente do pós-parto da minha filha. Nessa altura as dores eram tantas que cada centímetro do meu corpo clamava por cama, sofá, descanso. E foi por isso que ganhei peso a seguir. Agora não. Ando, mexo-me, faço tudo como se não tivesse tido uma criança. E, talvez por isso, a minha auto-estima anda por valores aceitáveis. Sinto-me bem comigo e isso é altamente motivador.
Isso e o facto de ele ser lindo, sossegado e um doce. Não podia ter pedido melhor!
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