26.01.10
De vez em quando penso - caladinha que nem um rato - no quanto eu gostava de ter uma semana só para mim, sem horários, só para descansar, para ler, para ver tv e tal. Para fazer pouco ou nenhum.
Depois, quando efectivamente sou obrigada a uns dias de sossego total e absoluto - ou quase, o possível, pronto - penso que isto não é para mim, puxo dos galões da mulher-que-é-feliz-porque-faz-tudo e digo que nunca daria para esta vida de estar em casa sem muito que fazer, sem nada em que pensar. Hoje ainda não foi o dia em que pensei isto, porque estou em sossego total e absoluto há pouco tempo - vai para 48 horas, pronto. Mas aposto que 4ª feira, mais ou menos dois minutos depois de ter o tal pensamento, vou ter outro: afinal eu dava para isto, soube-me a pouco, devia tirar férias do trabalho e do mundo em geral, só para ter acesso ao luxo que é não fazer nenhum, pensar em menos ainda.
Hoje, contudo, preferia andar aí cansada e a bater com a cabeça nas paredes. Seria bom sinal.
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