20.01.10
Estou a dias (a vinte-e-dois-dias, mais exactamente) de bater com os costados nos trinta-e-um-anos. Acontece porém que, algures nos vinte-e-seis, a minha mente parou de contar anos. Parou, simplesmente. Eu não tenho quase-trinta-e-um-anos, por muito que a minha mãe insista em mo dizer (anda a dizer-mo mais ou menos há um ano menos vinte e três dias). É daquelas coisas para as quais eu olho como naquelas experiências de quase-morte, de cima, como se estivesse fora do meu corpo, olha que giro, aquela ali em baixo, que sou eu, tem quase trinta-e-um-anos, tchii. Irrelevante. Esta merda de se ter uma idade e de, teoricamente, haver uma cartilha de comportamentos adequados à dita idade é um fardo do caraças. Para quem o quer carregar. Não é o meu caso.
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