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Movimento Red Lipstick Day

31.10.13

Começou com o meu Manifesto. Trocaram-se comentários no Instagram. Surgiu a ideia (um bocadinho à semelhança do que eu já tinha lançado aqui há tempos, quando vos convidei a alinhar num dia do batom vermelho) e criou-se o Movimento.

Daqui em diante, a primeira sexta-feira de cada mês é o nosso Red Lipstick Day. Porque merecemos sentir-nos poderosas. Porque merecemos usar o que nos apetece sem sermos julgadas por isso. Porque queremos quebrar barreiras e destruir preconceitos.

Queremos que cada vez mais mulheres se libertem do estigma e arrisquem sem medos um simples batom vermelho. Queremos que conheçam a sensação e que se soltem. Queremos que se juntem a nós! Por isso pedimos que partilhem a ideia e que alinhem connosco. Já dizia "o outro": a união faz a força!

 

Amanhã saiam à rua a usar batom vermelho. Se tiverem Instagram, fotografem e usem a tag #redlipstickday. Vai ser giro... e o mundo (o nosso, pelo menos) vai estar mais colorido amanhã!

 

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Frente & Verso - Amamentação à vista do mundo

31.10.13

Frente & Verso

 

“Facto: amamentar é tão natural quanto assoar o nariz, coçar as costas ou bocejar”. Eu não faço qualquer uma das três últimas coisas sem ter algum recato. Tento assoar-me na casa de banho – a menos que esteja absurdamente constipada e passe o dia de lenço no nariz – não coço as costas na presença de ninguém e não bocejo sem por a mão à frente. Posto isto, a amamentação vem exactamente nesse seguimento: amamentem à vontade mas não me façam assistir.

Estar numa sala de espera e de repente olhar para a frente e ver uma mama que não conheço a saltar cá para fora para alimentar um bebé que também não conheço incomoda-me. De verdade. Eu não quero ver. Sim, amamentar é natural, mas fazer xixi também e eu não faço à frente de toda a gente. Porque acho – eu, que nunca amamentei – que tem o seu quê de íntimo (como o xixi, lá está).

Quando as minhas amigas que já são mães ou as minhas irmãs amamentaram ao pé de mim, não me recordo de uma vez em que não lhes tenha pedido para se taparem. Não quero ver. Não acho bonito. Não acho que tenha que ver. Não estou confortável com a situação. Aliás, acho mesmo feio. As mamas de uma pessoa quando está a amamentar parecem, sem tirar nem por, as de uma vaca. Desculpem. Mas parecem. Estão enormes, disformes, e feias. Lamento.

 

Se for eu a amamentar desconfio de que o desconforto vai ser o mesmo – eu não quero pessoas a olhar para as minhas mamas. A sério. Não quero. Só a ideia repugna-me. Não é por mal. É porque realmente acho dispensável. E cada vez vejo mais fotografias e textos e filmes com mães de mama de fora a alimentar bebés com o intuito de mostrar como amamentar é normal. E fico incomodada. Porque se é normal, não deve ser usado para mostrar que o é – faz sentido? Use-se uma fralda. Vá-se para o quarto. Seja-se discreto. Por favor. É só isso que eu peço. Porque eu nunca quero olhar. Mas quando as imagens ou as mamas, elas próprias, estão à minha frente…bom, torna-se difícil ignorar, não é? Blhergh!

 

[A Frente - ou seja, a minha parte - desta crónica está aqui.]

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Amanhã, todas vamos ser...

31.10.13

Mães Queridas...

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Frente e Verso - o regresso

31.10.13

Conheci a Papel graças à Margarida e conheci a Margarida graças à Papel. Confuso, eu sei. Mas foi mesmo assim: foi através do blog da Meg que fui ter à Papel e foi através da Papel que me tornei amiga da Margarida. Escrevemos o Frente & Verso durante uns meses, a meias. Para quem nunca leu, a ideia é a seguinte: escolhemos um tema acerca do qual temos opiniões contrárias (e só isto já merecia um Nobel... é difícil "pa caraças"!) e escrevemos.

Com o fim da Papel, chegou o fim do Frente & Verso. Só que tivemos pena de não continuar a escrever as nossas crónicas-a-quatro-mãos e resolvemos recuperar o conceito para os nossos blogs. Por isso, daqui em diante, à quinta-feira, temos Frente & Verso aqui e no Cenas Diversas. A mecânica é esta: eu publico o texto que a Meg escrever, ela publica o que eu escrever. O primeiro, já a seguir. E o tema é polémico...

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Blogs

31.10.13

Com o falecimento do Google Reader morreu também a minha urgência em ler blogs. Lia muitos, todos os dias. Agora não leio nenhum. De vez em quando lá leio um post ou outro, usando sempre como porta de entrada um qualquer link do Facebook. Perdi o hábito de ler blogs e tenho pena. Não voltei a encontrar nenhum reader que ande sequer perto do Google Reader. Há o Bloglovin (muito bonitinho, mas uma seca para navegar), há o Feedly (não gosto), há mais uma data deles, mas nenhum como o good old GR. Paciência. Azar dos azares: quando a coisa se deu, migrei tudo para o Bloglovin, fiz uma limpeza ao que lia, acrescentei feeds novos. Calha que o Bloglovin não permite exportar a nossa lista para um ficheiro OPML, que seria depois importável noutro lado qualquer. Terei que fazer a coisa à mão, um a um. Mas vai ter que ser: a solução é criar uma lista de links aqui no blog. Azar dos azares, parte dois: o Sapo não tem aquela coisa maravilhosa que permite ver que posts foram escritos recentemente pelo que, quando quiser ler, terei que andar a picar um a um (odeio). Já esteve mais longe um regresso às origens (i.e., ao Blogger)... Já, já. (Sapo, comé?)

 

[E só não voltei ainda às origens porque não sei muito bem como importar meio blog - ou seja, tudo o que escrevi aqui desde que saí do Blogger. Se calhar a solução é apagar o que está lá e importar tudo de uma vez só. Será? Há por aí gente experiente nestas andanças? Help!!]

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Escrever

31.10.13

Não sei onde raio enfiei o meu caderno de todas as horas. Ando (andava?) com ele para todo o lado, a fazer par com o livro que esteja a ler no momento. Sempre que tenho tempo para matar deambulo entre a leitura e a escrita, pelo que me sinto nua se não tiver comigo estas duas "peças de roupa". Acontece que não sei onde raio enfiei o caderno. Acontece também que o dito é valioso. Para mim, mais do que para o mundo. Tem crónicas, ideias, planos, projectos. Tem peças de um puzzle que sou eu, que é a minha vida. Tem carimbos da minha criatividade. Ou tinha, porque não sei onde raio o enfiei e desconfio que não volto a pôr-lhe a vista em cima. Donde... preciso de um caderno de todas as horas novo. Igual ao anterior, que foi o único que não acabou emprateleirado com apenas duas ou três folhas escritas. Hoje. Belo dia para iniciar um caderno novo.

 

[No fundo, até calha bem. Estou a imprimir três capítulos e meio - daquilo que tu sabes -, vou relê-los e voltar a pegar nisto. Já sinto o bichinho a roer-me por dentro. Está na hora. Soltem-se as palavras, escreva-se o mundo.]

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Red Lipstick Day

30.10.13

E depois do feedback todo acerca do post do Manifesto do Batom Vermelho e de uma conversa que decorreu no Instagram, 'bora organizar aqui um Red Lipstick Day?

A ideia é simples: usarmos todas o bom do batom vermelho, num determinado dia. Sem objectivo que não seja sentirmo-nos bem connosco e gostarmos de nós. Só isso!

 

Então proponho o seguinte: esta sexta (depois de amanhã, portanto), aproveitando que é dia casual (isto ainda se usa, nos ambientes corporate??), toca a fazer sair de casa o batom vermelho!

 

Quem alinha?

 

[Partilhem a ideia, please! Quantas mais formos, melhor! Tragam amigas, filhas, mães, primas, vizinhas, colegas... toda a gente! Vale?]

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Por favor...

30.10.13

... não me digam que "gostavam de ser como eu, e de fazer desporto e de tentar mudar hábitos" e tal. Não me digam isso. Porque depois a minha cabecita começa a rodar a mil, a imaginar formas de vos ajudar (não encontro palavra melhor, sorry) e de vos fazer mexer os rabiosques. Eu sei que o defeito é meu, que sou incapaz de estar quieta no meu canto. Mas o que é que querem?, não sou capaz de ver gente no ponto em que eu estava no ano passado e não fazer nada, ficar só de plateia, a olhar...

 

Tenho dado por mim a fazer uma triste figura - felizmente, faço-a "para dentro", porque nunca verbalizei isto: quando vejo pessoas que podiam cuidar-se melhor, que deviam fazer alguma coisa pela sua saúde, pelo seu bem estar, sossegadinhas no canto delas, dá-me vontade de me armar em "testemunha de jeová" e ir lá dar uma palavrinha. Não em tom de crítica - nada disso!! -, mas em tom de incentivo. Sei lá, acho que toda a gente merece tratar-se bem. E se, no final, isso significar mais um ou dois anos de vida... é lucro, certo?

 

Portanto, é isto: ando aqui a dar voltas à cabeça e a pensar no que é que eu poderei dizer ou fazer que vos motive, que vos dê força, que vos faça meter a primeira, soltar o travão e deixar a máquina andar...

 

[Por favor não me entendam mal! Eu não sou nenhum suprasumo do assunto, nem sou melhor do que ninguém - basta ver que estou com o mesmo peso que tinha no ano passado! Ainda não dominei a arte de comer em condições e não como uma pequena lontra, mas já dominei a parte do ginásio. Dei cabo da preguiça, consegui combater a minha inércia e vou lá, religiosamente, fazer o que manda o plano. Custa, é certo. Mas tem feito milagres por mim! Mais do que o corpo, mudou-me a cabeça, que era o mais complicado. E é exactamente isto que eu gostava de ver do lado de lá: gente feliz com mudanças graduais, que tragam a reboque mais saúde!]

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Manifesto do batom vermelho

29.10.13

O mundo olha e repara: vai ali uma mulher de batom vermelho. Passo a passo, segura, insegura, observa quem a rodeia à procura dos olhares reprovadores. Encontra sempre um ou outro: uma mulher de batom vermelho é sempre uma puta. Não é. Não mesmo!

Olhamos e gostamos sempre de ver nas outras. Fica bem, é charmoso, há mistério e muita ousadia. Gostamos do que o batom vermelho diz sobre elas, as mulheres que o usam. Não gostamos do que possa dizer de nós porque, no nosso íntimo, temos medo que diga coisas erradas. Que somos putas. Não somos. 

Um dia atiramos o medo para trás das costas e arriscamos. Talvez só para ir ali às compras - mas depois pensamos: batom vermelho para ir às compras?? Batom vermelho pede um acontecimento: um jantar, uma festa. Só que, entre trabalho, casa, filhos e rotinas, as festas são escassas e os jantares acontecem 95% das vezes em casa. Fabrique-se o evento: desafia-se o marido para jantar fora, só para poder usar o batom vermelho. À noite todos os gatos são pardos e ninguém dará por nós. Só que dá. Há olhares. As outras mulheres olham para nós e pensam que o batom fica bem, é charmoso, traz mistério e ousadia. Pensam de nós o mesmo que nós pensámos das outras que usavam batom vermelho.

Depois, já sem medo, usamos o batom vermelho sempre que nos apetece. Pode ser só para ir às compras. Não é para o mundo, é para nós.

É preciso estar "in the mood". Não se usa batom vermelho se nos sentimos num dia "não". Usamo-lo quando gostamos de nós, quando nos assumimos, quando não temos medo do que o mundo possa pensar. Quando sabemos quem somos, o que somos, como somos. E gostamos de tudo o que vemos quando olhamos para nós.

 

Eu acho que todas - TODAS - as mulheres deviam arriscar e experimentar aquilo que um batom vermelho faz por nós. Acho que todas deviam experimentar a sensação de usar batom vermelho e assumir que gostamos de nós, que merecemos, que valemos a pena. Um batom vermelho não é só um batom. É um universo de sensações. Não do mundo, mas nossas, só nossas. Por nós, para nós.

 

Vale a pena! Experimentem! (Sem medos!)

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Ponto de situação

25.10.13

Ou "breve momento narcísico" - também podia ser este o título do post.

Já falei mil vezes sobre esta coisa do ginásio e da comida e da lontrice impossível de eliminar. Breaking news: não é impossível coisa nenhuma!

Então, pois que continuam os treinos todos os dias, duas horas por dia (às vezes duas e meia, quando o esquema é maior e quando os velhotes se instalam nas máquinas tipo lapa). Só que eu não estava a conseguir dominar a minha compulsão por doces. Adoro e achava que era impossível controlar as minhas fúrias devoradoras. Até ter olhado bem para o espelho no fim de semana passado e ter percebido a mudança, ainda sem grandes alterações na alimentação (ou melhor, a alimentação-extra-doces estava mais ou menos controlada, lá fazia um disparate ou outro, mas nada de grave. O que estava em rota de colisão comigo eram os bolos e os chocolates e afins). Pus-me a olhar e vi coisas que nunca tinha visto em mim. Peguei numa fita métrica e assustei-me.

As calças alargaram (só que tenho mais 3cm de rabo.., empinou. E eu não preciso de um rabo mais empinado do que já tinha!! Preciso é de menos rabo, no geral), as blusas alargaram, as ancas (quando vistas de frente) encolheram. É pouco, mas está feito. E foi isso que me motivou a controlar melhor o que como. Passei a semana sem doces e, melhor ainda, sem vontade de comer doces - sim, porque se eu tivesse vontade de os comer, comia... não consigo resistir!
O meu marido diz que posso parar por aqui, que estou bem como estou. Não estou. Ainda não gosto do que vejo, sei que consigo fazer melhor. E quero fazer melhor. Não por ele, não pelo mundo, mas por mim. Porque EU ainda não gosto do que vejo ao espelho. Esta ainda não sou eu. Mas já sou mais eu. E saber que consegui dominar aquilo que era um tormento para mim, sem ajudas externas, saber que consegui isto à conta das horas passadas a suar feita maluca, deixa-me muito feliz.


E, acho que já vos tinha dito, se eu consegui, qualquer pessoa consegue. Portanto, para vocês que andam sempre a adiar uma mudança neste sentido (que pode não ter nada que ver com aspecto físico e estar apenas relacionada com saúde, não importa), mexam-se. Se eu consigo, vocês conseguem com mais facilidade ainda!

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Novidades

23.10.13

Num comentário ali em baixo perguntaram-me por novidades... Cá vai.

Crónicas: ali em cima, abaixo do cabeçalho, estão dois links de sítios onde há crónicas minhas. Vão aparecendo novas crónicas semanalmente.

Revista: a Papel, com muita pena minha, acabou... Foi bom, amei, mas o projecto terminou... (o que não quer dizer que não haja novidades co-relacionadas, mas isso só se tornará público daqui a uns dias...).

 

Costura: continuam os workshops na Bolo de Pano (o próximo é dia 2/11 e é uma bolsa para iPad/telemóvel). As minhas costuras caseiras estão em stand-by. Vou fazendo umas coisas, mas abrandei muito.

 

Escrita: ando ansiosa por retomar a "minha" escrita, mas não tem sido fácil gerir o tempo...

 

Not So Fast Moments: a todo o vapor! Ansiosa por receber mais e mais encomendas e por fazer muitos bolos e por organizar muitos momentos bonitos e inesquecíveis!! Ando verdadeiramente dedicada a isto e tem sido um prazer enorme!

 

E é isto...

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Do fim-de-semana

22.10.13

Um bolo para a BFF emigrada em Beja.

Um bolo cá para casa.

Um bolo para o ginásio.

 

Uma luta hercúlea para resistir ao vício de rapar as taças dos bolos. Uma luta nem sempre ganha, devo dizer... Mas, vá, não abusei... E desde ontem que estou em modo "tem que ser... pára de comer porcarias!"...

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Todas queremos ser...

21.10.13

E quando lhes pedimos que completem a frase "A minha mãe é uma...", eles respondem...

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Um batom solidário

17.10.13

Aqui há tempos fui contactada por uma leitora que é vendedora da Mary Kay e que queria apresentar-me um batom especial, o Beauty That Counts. Não sou pessoa de usar batons (excepção feita para o meu batom vermelho, que vê a luz do dia de vez em quando) mas, por ter uma vertente solidária associada a ele, aceitei... e fui surpreendida! O batom é giro, gosto da cor (um rosa vivo que não chega a ser rosa choque), tem uma textura macia e dura imenso tempo. Não seca os lábios e não se pega a tudo (tipo cabelos... odeio ter cabelos presos no batom, coisa que me acontece amiúde porque moro numa zona ventosa e cabelo domesticado é coisa que não consta).

 

Fica a informação:

 

Junte-se à Mary Kay® nesta campanha e ajude-nos a fazer sorrir cada vez mais crianças! Na compra de um Baton Beauty That Counts® está a contribuir com 1,00€ para a Operação Nariz Vermelho. Consulte o site oficial da Mary Kay® Portugal para saber mais informações acerca desta Campanha!

Cada Baton custa 14,50€ sendo que 1€ reverte a favor da operação Nariz Vermelho.
Campanha válida até dia 31 de Dezembro.

Caso queiram adquirir o batom e ajudar a Operação Nariz Vermelho, podem fazê-lo através do email nicoleinacio@gmail.com.

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Baker's pleasure

17.10.13

Para mim, enquanto fazedora de bolos-e-afins, nada bate o prazer de ver pessoas saborear as coisas que faço. Nada. Ontem à tarde, por exemplo: levei um bolo de chocolate com recheio e cobertura de ganache para o bar do ginásio (do qual sou fornecedora de bolos e quiches), acabado de fazer, ainda morno. Em menos de nada, o bolo estava a ser partido e a primeira fatia saboreada. Foi a primeira vez que levei um bolo destes para lá, pelo que a reacção foi a estrear. E o comentário que ouvi (de longe, como se não fosse nada comigo) foi "isto está tão bom!!". E a fatia desapareceu em menos de nada. Gosto mesmo de ver aqueles momentos em que a minha comida, ou, neste caso, os meus bolos, trazem sorrisos ao rosto de quem os come. Faz-me sentir que estou no caminho certo, sabem?

 

[Anteontem de manhã levei um bolo de limão com sementes de papoila e cobertura de caramelo lá para o bar. Ontem de manhã restava uma fatia. À tarde, nem sinal do bolo... ]

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"Quando for grande... quero ser..."

17.10.13
A convite da Lego e da Plano 6 fomos assistir à ante-estreia do musical "Quando for grande... Quero ser...", no Teatro Tivoli BBVA. Fomos os quatro, numa de fazer um programa diferente e de aprender alguma coisa. Não podia ter sido mais divertido! Os miúdos adoraram. Ele, mais uma vez, ficou o tempo todo sentado, muito quieto, a ver tudo acontecer. Ela foi fazendo perguntas, mas estava super atenta também. A peça está espectacular. As músicas são giras e ficam no ouvido (ando até agora com a música principal a "martelar-me" na cabeça - e é bom, porque a música é bem gira!). A história tem cabeça, tronco e membros e é acessível para miúdos pequenos e maiorzinhos. Os actores representam, cantam e dançam... metidos dentro de figurinos que os transformam em bonecos de Lego (e isso é logo de caras: assim que apareceu o primeiro, o meu gaiato disse "olha, o Lego!")... e merecem aplausos só por causa disso (que aquela roupa tem ar de ser quentinha!).
Gostámos muito da história, gostámos de os levar a uma sala que tem anos e anos de história e que é linda. Foi uma tarde muito, muito bem passada. Se puderem, vão ver. Vale MUITO a pena!!
Lisboa: de 13 de Outubro 2013 a 01 de Fevereiro 2014 no Teatro Tivoli BBVA (Av. Liberdade)
Porto: de 10 a 23 Fevereiro 2014 no Auditório da Exponor

marta.freire@plano6.pt

Sessões exclusivas para escolas
Tel. 21. 330 41 52
Idades: a partir dos 2 anos

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Espertezas...

14.10.13

[Se nunca viram esta edição da Casa dos Segredos passem à frente, please.]

 

Adorei ver a "esperteza" daquela gente da Casa dos Segredos, na semana passada. O Tierry revela o segredo que carrega ali dentro: é pai da filha da Sofia. A Voz, além de lhes sacar a ambos o dinheiro que tinham nas contas, pergunta à Sofia se quer nomear automaticamente o Tierry, por ele ter revelado o segredo deles. Ela diz que não. Ele pede-lhe que ela o auto-nomeie. Ela recusa. Vão para a sala, onde contam aos outros o que se passou no confessionário. E ela lá explica que a Voz perguntou se ela queria auto-nomear o Tierry e que ela disse que não e tal e coiso...

 

(Sério, auto-nomear... uma pessoa que não nós mesmos. Faz todo o sentido, não faz??)

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Vencer o medo

14.10.13

Eu, a destemida, vivo com medo. Se me perguntarem de que tenho medo, respondo que não tenho medo de nada. Não tenho medo de baratas, nem de cobras, nem de osgas (olá, mãe), nem do escuro, nem de alturas. Não tenho medos "palpáveis" nem "identificáveis". Mas tenho medo: de falhar, de não conseguir, de não ser capaz. Lido com isso da forma mais simples que há: não indo a jogo. Se acho que posso falhar, prefiro nem tentar. Não sei lidar com falhanços nem com derrotas. É estúpido, eu sei. Mas é assim. 

É o medo que me faz não dar o máximo no ginásio, por exemplo. Se acho que vou cansar-me, estou ali a meio-gás, a gerir energias. Chego ao fim cansada mas não de rastos. Transpiro mas não ando ali quase a tombar. Até.

Hoje cheguei lá e pensei que já chegava. Hoje era altura de deixar o medo à porta. O ginásio estava à pinha (geriatria mode: on), não havia passadeiras livres. Fui para a elíptica aquecer em 10 minutos. Dali segui para o stepper. Aquilo está programado para 10 minutos e depois desliga-se automaticamente. Fiz os 10 minutos, descansei... e fiz mais 10. No dia 17 de Setembro, dia 1 do meu plano de treino, aguentei 5 minutos na máquina e desisti. Hoje, menos de um mês depois, fiz 20 minutos sem problema nenhum. Encharquei a t-shirt, mas não desisti nem estive à beira do colapso. Continuei o treino com 15 minutos de passadeira e com a parte de musculação. No final, a fechar... 10 minutos de stepper. De novo. Sem medo e sem dor. E fiquei a pensar nisto...

A dor, ali, é reflexo do medo. Percebi isso hoje. Se eu for para lá sem medos, se me entregar, se não pensar, se desligar o complicómetro, chego ao fim sã e salva, cansada mas realizada. Se puser a alma naquilo não há o que possa correr mal. Há o tentar, o aguentar e o conseguir. Foi o que fiz hoje. Já passaram umas horas e não me dói nada. Se tivesse que ir para lá agora repetir o treino, ia. Sem problemas. E não é porque o meu corpo já esteja habituado (que, quando percebo que determinado exercício já é fácil, aumento a parada). É mesmo porque vou com tudo e ao mesmo tempo sem nada: preocupações, problemas, afazeres, ficam à porta. Ali somos só nós: o meu corpo e a minha cabeça, numa luta mano-a-mano.

Moral da história: se eu consigo, toda a gente consegue. E a velha máxima "mind over body" é tão, mas tão real...

 

[Again, este não é um post sobre ginásios. É um post sobre superação, auto-conhecimento, limites. E sobre acreditar.]

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Busy bee

10.10.13

Felizmente, tenho tido trabalho todos os fins-de-semana. Amo cada vez mais isto de criar coisas-de-comer. Panico um bocadinho (porque não ando nisto assim há tanto tempo!), mas depois respiro fundo e faço acontecer. É bom.

Para amanhã há uma encomenda gira: um cheesecake, uma ultra-dose de folhados e um bolo "ela gosta disto e daquilo, confio em ti, faz como achares melhor"... (Já disse que panicava um bocadinho, não já??)

Agora é hora de me pôr a mexer - literalmente: gastar energias acumuladas lá no sítio do costume (aka, no ginásio) e depois plantar-me à beira do fogão. Adoro!!

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Com A Vaca Que Ri sabe bem regressar às aulas

09.10.13

Fui convidada a participar no passatempo "Com A Vaca Que Ri sabe bem regressar às aulas". A ideia é criar uma receita saudável com os queijos A Vaca Que Ri. Aqui fica a minha contribuição...

 

Panquecas com A Vaca Que Ri e doce

 

Espero que gostem!!

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90

07.10.13

Hoje de manhã acordei a pensar "hoje há alguém que faz anos...". O pensamento perdurou. Até que me lembrei: o meu avô Eusébio. O meu avô que tanta falta me faz celebraria hoje 90 anos... Saudades. Tantas...

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Gostar de mim

03.10.13

De vez em quando tenho "breakdowns" - alturas em que não gosto de mim e deixo que a nuvem negra se instale aqui por cima. Como o meu filtro é reduzido, essas alturas acabam partilhadas convosco, aqui no blog. Depois tenho alturas em que a nuvem está calminha e ando bem. (Podem guardar as teorias de bipolaridade no bolso que já sabem que isso aqui não cola). Sei há muito tempo que não dependo de ninguém para gostar de mim a não ser de mim mesma. Nunca tive grandes dramas de auto-estima. Sempre me aceitei. Sempre aceitei o facto de que era uma miúda exótica mas não bonita. Nunca fui a mais magrinha lá do bairro, nunca fui a miúda com mais estilo. Sempre fui inteligente e também sempre achei que essa seria sempre a minha principal característica (não tenho problemas de modéstia, neste departamento. Sad but true...!).
Já se sabe: com as gravidezes deixei-me andar e cheguei àquele ponto horrível de não gostar de mim, quando me via ao espelho. Também se sabe: dependia de mim mudar isto. Mil dietas, muita fominha passada (horrível, horrível e nada produtivo!) e muitas escapadelas às tais dietas de passar fome. Resultado: tudo na mesma. Um ano de ginásio, mais ou menos assiduamente, a fazer aulas que, achava eu, eram puxadas. Resultado: alguma tonificação mas nenhuma mudança drástica.

A verdadeira mudança veio precisamente com o ginásio. Percebi que tinha que me esfalfar para conseguir o que quero e é o que tenho feito. Mudei-me para o cardio/musculação, fiz um plano de treino há 2 semanas e meia, tenho ido todos os dias, estou lá entre 1h30 a 2h, a treinar, saio de lá a pingar mas... feliz. Porque, em duas semanas, os resultados começam a aparecer. E isso é altamente motivador: como vejo coisas boas a acontecer, consigo controlar o que é mais complicado para mim: a comida. Tem sido um processo difícil, mas sinto que estou no caminho certo. Já me deixei de ilusões: não tenho 20 anos e não vou voltar a ter o corpo que tinha aos 20 anos. Mas sei que mereço gostar de mim, e isso passa por gostar do que vejo no espelho. Importa-me a minha opinião sobre o assunto, não as opiniões dos outros (como a de uma alminha que, um dia, me perguntou em tom de nojo como é que era possível eu ter-me deixado chegar aos 65 quilos, como se 65 quilos fossem assim uma coisa do outro mundo). Faço isto por mim, não pelo resto do mundo. As pessoas que me importam (o meu marido, mais do que tudo) nunca me criticaram pela forma como estava. Sei que gostavam de mim na mesma. Eu nunca duvidei de mim, mas aprendi que nem tudo acontece por obra e graça do estpírito santo. É preciso esforço, dedicação e acreditar. Eu acredito: agora acredito. Agora consigo ver que sou capaz, mas cheguei a achar que devia ser a única pessoa no mundo que era incapaz de seguir um plano alimentar e de exercício como deve ser. Custava-me ver que andava a comer pouquíssimo e que nada acontecia - claro! Passava fome, depois ia cometendo "pecados" graves, para compensar a falta de comida a sério. Custava-me ver que andava lá no ginásio e que nada mudava - claro! A alimentação tem um papel fundamental e esta parte não era cumprida, nem de longe!

Agora atinei. Tenho tido os instrutores do ginásio a ajudar, sinto-me evoluir de dia para dia e sei que sou capaz. Vai demorar, mas vou chegar lá. E, pelo meio, vou andando feliz, que é o que realmente me interessa.

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Cenas

02.10.13

No sábado passado o senhor meu marido foi às compras com o nosso filho. Na caixa para pagar, uma fila enorme. O miúdo não é um elogio à paciência e não ia demorar muito a começar a inventar - só que o meu marido já sabe disto e antecipou-se: fez-lhe cócegas, brincou com ele, pô-lo a rir à gargalhada. Ao lado, as pessoas foram sorrindo. Todas, excepto uma, que teve um comentário lindo:

 

"Vê-se mesmo que se está a armar. Deve ser o fim de semana de estar com o pai..."

 

O meu marido não comentou, não respondeu, não reagiu. Ficou só admirado. E eu também, confesso. Como é que há gente tão ressabiada que ache que um pai que brinca com um filho é sinónimo de "fim de semana com o pai"? Por cá, felizmente, todos os fins de semana são com o pai. E com a mãe. E o meu marido sai muitas vezes só com os miúdos - eu aproveito para fazer coisas em casa, ele mata saudades deles e brinca o que não pode brincar durante a semana, por causa do trabalho. Eu tenho a sorte de estar muito tempo com eles. Ele nem por isso. Muitas vezes, ao fim de semana, faço questão de os deixar estar só os três, porque acho que eles também precisam de exclusividade com o pai. Eles adoram, ele também. 

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Moments...

01.10.13

A semana que passou foi a mais agitada dos últimos meses. E nem sei por onde começar a contar-vos isto tudo...

 

Há uns anos, andei a preparar-me para me lançar num negócio que envolvia comida. A coisa não avançou porque a minha vida deu uma volta assim meio de repente. Mas a ideia ficou cá, meio adormecida, mas não posta de parte. Só que as coisas mudam e evoluem e o que começou de uma maneira já está de outra que tem pouco que ver...

Bom, nos entretantos, fui fazendo bolos: aniversários e baptizado do meu filho foram ocasiões óptimas para explorar este mundo do cake design. Graças às Barrigas & Cia tive a oportunidade de fazer um workshop na Isto Faz-se e, se já gostava de trabalhar com as pastas de açúcar, passei a gostar ainda mais. Na altura a formadora perguntou se a nossa ideia era fazer bolos para vender e eu fui categórica: não, não era. Ela sorriu e disse apenas "daqui a uns tempos a gente fala"... Depois, em Agosto, a Catarina pediu-me que fizesse o bolo de aniversário do seu filho e a coisa deu um pulo a partir daí. A vida encarregou-se de pôr no meu caminho uma ideia que envolve comida e agora é a altura certa para dar asas a esta ideia e fazê-la voar...

 

Estou pronta para começar. Venham comigo!!

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