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Quando a Fnac chegou a Portugal tornei-me fã. Era aquela loja onde se compravam livros com desconto, onde sabia bem estar, onde se podia beber um café e ler tranquilamente. Maravilha. Fiz cartão de cliente, que não era pago nos três primeiros anos. Passados esses anos continuei a ter cartão porque ia lá amiúde e juntava pontos. NUNCA usei os pontos da Fnac para coisa nenhuma, mas continuei a comprar os livros mais baratos. Antes de as vacas terem emagrecido e ficado anorécticas gastei muitas centenas de euros ali.
Entretanto, o Continente começou a melhorar a secção de livros, passou a dar descontos iguais aos da Fnac e eu passei a comprar alguns livros lá. Era conforme: se ia às compras e via alguma coisa que queria, trazia; se queria ir passear entre livros ia à Fnac.
Calha que as vacas emagreceram e eu deixei de comprar tantos livros. Calha também que a Fnac deixou de ter desconto imediato para todos os clientes, reservando-o apenas aos portadores de cartão de cliente. E, de caminho, mudou a entidade bancária que assegurava a parte financeira da coisa.
Recebi, em Setembro, uma cartinha a pedir o pagamento dos 15 euros da anuidade. Fui à Fnac do Alegro e cancelei o meu cartão. As vantagens que havia em ser cliente Fnac há muito que tinham desaparecido (no meu caso específico, que só compro livros e que os consigo comprar com descontos noutros sítios que não ali) e não me interessava pagar 15 euros para ter um cartão que se tinha tornado inútil. O rapaz que me atendeu tratou de tudo e "ah, não se preocupe, está cancelado, não vai receber mais nada". Tretas. Voltei a receber uma carta a exigir pagamento, carta essa que dizia qualquer coisa como "para continuar a usufruir das vantagens, proceda ao pagamento". Como não me interessam aquelas vantagens não procedi a pagamento nenhum. E qual não é o meu espanto quando, dias mais tarde, recebo em casa o quê? O meu novo cartão Fnac. Que eu não quero, que não pedi e que não paguei.
Liguei para o apoio a clientes piúrça. Fui muito mal atendida por um operador (que me apeteceu esganar, na verdade!), que achou muito mal eu estar a ligar indignada. Lá me explicou que tinha havido um erro informático e que as cartas de cobrança tinham sido emitidas para todos os clientes. Claro que sim! Atira-se o barro à parede a ver se cola e, pasmem-se, às vezes cola. Mas não comigo. Voltei a explicar que não quero o cartão, exigi que me tratasse do assunto e que não me voltassem a enviar coisas para casa. O rapaz enviou-me um email com o comprovativo da reclamação (seguido de outro email da entidade bancária a confirmar a recepção da dita cuja). Isto foi dia 15 de Janeiro.
Adivinhem! Hoje voltei a receber uma carta de cobrança do valor do cartão, desta vez com a indicação de que eu estou em falta com o pagamento. Ora, que pariu! Não vou voltar a gastar dinheiro a ligar para um call-center inútil. Quantas pessoas é preciso mobilizar para que se faça o que um cliente (ou, melhor dizendo, ex-cliente) pediu? Quantas vezes é preciso explicar que não quero porcaria de cartão nenhum, muito menos se tiver que pagar por ele??
E quem é que ainda não se juntou ao FB aqui do tasco, hum?
Aqui!
Apesar do mood meio tristonho que tem andado a pairar em mim, já conheço os truques para inverter a coisa. E uso-os, sem problemas. Portanto, hoje está a ser um dia bom. Começou com um cafézinho com a Mikas, que adorei conhecer depois de anos de conhecimento virtual. Depois fui à biblioteca entregar livros já lidos e buscar nova remessa. Daqui a pouco vou morrer mais um bocadinho no ginásio.Quando voltar acabo uma peça para ir entregar aos correios ainda hoje. E depois hei-de enfiar-me na cozinha a congeminar um bolo catita.
Porque, mais importante que tudo, hoje é dia de aniversário lá por casa. Parabéns, marido!!
Hoje de manhã, na bomba de gasolina.
Numa das bombas estava um Seat Ibiza (coisa que não é muito grande, como sabem) bem estacionado, encostado à bomba, deixando espaço para os carros que fossem usar a bomba do lado. A dona do carro era uma rapariga giraça, super bem feita (pormenor importante, como se verá mais adiante). Nisto chega um tipo cinquentão num Peugeot grande e antigo e, apesar do espaço todo que tinha, conseguiu a proeza de raspar o párachoques do Ibiza. A miúda indignou-se (claro), o tipo recusou assumir o que fez (e que toda a gente viu, porque o Ibiza abanou e não foi por causa do vento). Eu sigo para dentro da bomba, para pagar, e a empregada pergunta o que se passa. Lá expliquei. Um tipo motard atrás de mim sai-se com esta: "O gajo não lhe bateu nada no carro! Ele quer é o número de telefone dela! Se eu andasse de carro tinha feito o mesmo! Olhem lá bem para a gaja!!"...
Gosto de gravar uma temporada inteira de uma série e depois ver de seguida. Foi o que fiz com o Scandal. Só comecei a ver agora... e estou viciada. A senhora Shonda Rhimes nunca desilude!
Portanto, depois de rer visto o Homeland de seguida, ando a ver o Sob Suspeita, o Perception, o Modern Family, o CSI, o Mentes Criminosas, o Revenge e o Anatomia de Grey (que não consigo esperar para ver e vejo religiosamente à sexta-feira à hora de almoço!). Muito com que me entreter, portanto...
(A propósito da notícia da mulher que matou os dois filhos adolescentes e que se suicidou a seguir.)
Não consigo entender que se matem filhos por vingança. Não consigo entender que se matem filhos para impedir o pai de ficar com eles. Não entendo que se matem filhos porque se acha que nunca serão felizes. Não entendo. Mas não julgo. As luzes que antes apareciam ao fundo dos túneis são cada vez mais escassas. Cada vez mais as pessoas se acham sem saídas, sem esperança, sem futuro. E lá devem acreditar que, matendo os filhos, os poupam a sofrimentos futuros. Não entendo. Mesmo sem mãe, há a possibilidade de se ser feliz. Morto, não se tem possibilidade nenhuma.
Acho que é preciso estar-se muito doente para se pensar em fazer uma coisa destas (e para concretizar, já agora). Não consigo imaginar sequer o caminho que se faz até este ponto em que se decide que a única hipótese é matar os filhos e morrer de seguida. Não entendo e espero nunca entender...
Pois que o senhor pediatra dos meus miúdos mandou arranjar uma chucha para o infante. Sim, agora... com dois anos. Porquê? Porque ele chucha nos dedos desde que nasceu. E é muito mais difícil largar dedos do que chuchas. Já com a miúda tinha sido assim. Chuchava no dedo, depois arranjou uma ferida brutal entre os dedos, tive que lhos entrapar e arranjar uma chucha. Tinha um ano e meio. Resultou. Largou-a com cerca de três anos, antes de o irmão nascer. Não foi nada problemático e ficou o problema resolvido. Portanto na semana passada lá fui eu à procura de uma chucha que pudesse agradar ao infante. Comprei uma da Nuk com um Mickey, personagem que ele adora. Fiz uma palhaçada com a chucha e ele lá ficou a dormir com ela. Até ver, está a correr bem. Vai resultar? Não sei... mas espero que sim!
Naquele tempo, não era permitido às mulheres queixarem-se dos maridos. Bons ou maus, eram o fardo a carregar. Mas Isaura não era de ficar calada. Precisava de encontrar forma de deitar cá para fora tudo o que lhe entupia o peito. Procurou uma solução que conjugasse as duas coisas: dizer tudo o que a queimava por dentro e ninguém saber.
Comprou um caderno. Mais parecia um bloco de notas e Isaura achou que passaria despercebido. Assim que chegou a casa sentou-se à mesa e escreveu.
“Se eu soubesse o que sei hoje não tinha feito a vontade à minha madrinha e não me tinha casado contigo. Malditos casamentos arranjados! Estamos casados há trinta e sete anos e tudo, tudo em ti me irrita. A maneira pouco educada como comes, com a comida quase a saltar-te da boca. A maneira sôfrega como bebes copos de vinho à refeição. A maneira mesquinha como criticas os nossos netos, coitados, tão pequenos e já tão massacrados. A maneira como deixaste de olhar para mim, logo depois de os nossos filhos nascerem, há trinta anos. Passaste a achar que eu não sou mais do que uma serviçal sempre pronta a fazer o que tu queres. Enganas-te. Irrita-me que fales como um taberneiro, que cheires a taberneiro, que penses como um taberneiro. Demorei muito tempo a perceber que morri há trinta anos. Podia ter tido uma vida boa, podia ter aprendido alguma coisa. Em vez disso amarrei-me a este casamento que me enoja mais a cada dia que passa. Se eu tivesse outra vez trinta anos já me tinha divorciado de ti. Não deixaria que me tocasses sequer com um dedo cada vez que chegas bêbedo a casa e que me tratas como uma prostituta. Mais do que nojo, tenho pena de ti. E, se não fosse pelos filhos e pelos netos, desejaria todos os dias que morresses rapidamente”.
Fechou o caderno com força e guardou-no na gaveta da mesinha de cabeceira. No meio dos livros de orações, ninguém havia de dar por ele. Alguns anos depois, não muitos, morreu-lhe o marido de repente. Uma bebedeira tombou-o na rua onde se finou de ataque cardíaco. No dia do funeral Isaura atirou para dentro do caixão o caderno das irritações. Tinha morrido com o marido a vontade urgente de mitigar tudo aquilo que a comia por dentro. Estava finalmente livre. Do marido e das irritações.
Hoje: zero prevaricações alimentares. Até ver... (o jantar vai ser sopa. Há muito tempo que não fazia uma sopa que me soubesse tão bem!)
Gente que habita ou conhece bem o eixo Massamá Norte - Cacém - Rio de Mouro - Mercês: preciso de um cafézinho simpático, sem muito barulho, onde dê para me sentar a escrever. Conhecem alguma coisa deste género?
(Tomadas na parede são condição eliminatória! O meu portátil não é gajo para se aguentar mais de meia hora sem estar ligado ao "ventilador"...)
Agradecida!!
Não sei bem por onde começar. Talvez assim...
Eu tenho um problema (tenho vários, na verdade, mas vamos por partes). Eu não lido bem comigo. Deixei de me reconhecer há uns anos. Sim, tem tudo a ver com peso. E forma. Ora bem, já disse mil vezes que o meu problema nem sequer é gigante - 8kg, 10kg se deixar gritar a ambição. Sim, eu sei, há coisas bem piores, há problemas bem maiores (e eu também tenho problemas bem maiores do que umas ancas largas, acreditem).
Bom, a verdade é que ando há cinco anos em dieta. E também é verdade que ando há cinco anos a boicotar a dita dieta. Tenho pouca (ou, em rigor, nenhuma) resistência às tentações gastronómicas. Não consigo. Ando um dia ou dois a portar-me bem e ao terceiro dia lá vai um chocolatinho. Ou um bolo. Ou outra porcaria qualquer. E depois sinto-me culpada e congelo. Não sou capaz de me manter focada no objectivo, arranjo desculpas, tudo serve de pretexto para comer. Sim, a comida funciona como droga, para mim. Sim, isto é discurso de adicta. Mas o primeiro passo para a cura é assumir o problema, certo? Cá está, problema assumido: preciso de perder 8kg e não sou capaz de parar de comer. E a verdade é que já gostei mais de mim. Agora cheguei à fase de não querer saber. Não me importo comigo, não acho importante tratar de mim. Desleixei-me, na verdade. Não tenho motivação, não me sinto com forças, não me sinto capaz. E isto é uma trampa porque depois alastra e chega a outras áreas da minha vida onde eu não quero nem posso estar assim: trabalho e capacidade de produção.
Preciso de um reset. De recomeçar. De repensar e de me reorganizar. Preciso de um novo desafio que me faça ter vontade e brio e que puxe por mim e que exija de mim o impossível - que eu sei que é possível e que eu sei que sou capaz de conseguir. Preciso de me reencontrar, de voltar a conhecer-me, de voltar a sentir-me bem comigo. E preciso de me aceitar novamente...
Impressionante como uma pequena transformação gráfica despertou em mim uma enorme vontade de escrever mais e mais e mais...
Às vezes isto é tudo o que faz falta: uma pequena mudança et voilá, um gatilho para algo novo e importante.
Estou HIPER contentinha da vida!!
Andava farta do meu amarelo aqui do estaminé. Pedi ajuda aos meus queridos Sapos (obrigada, Pedro, muito, muito obrigada!!) e hoje qual não é o meu espanto quando entro aqui e vejo que tenho as paredes pintadas de novo! Amo!!
(Falta um ou outro retoque, mas nada de muito drástico!)
Gostam?
Há bocado, à porta de casa, enquanto me despedia da Lia aproximaram-se duas raparigas de um carro. Uma delas baixou-se. Quando olhei vi um mega rabo (des)tapado com um fio dental cor de rosa e uma tramp stamp preta com uma palavra qualquer e uns arabescos. Menos, gente... muito menos!
Não sei se já vos contei que, durante algum tempo, as senhoras da pastelaria onde vou de manhã beber café com a Lia pensavam que éramos irmãs. Hoje fomos lá. Eu mexo o café, entorno aquilo tudo por cima de mim e da mesa. Nem um minuto depois, a Lia mexe o café e entorna aquilo tudo por cima da mesa.
Não somos irmãs, mas podíamos perfeitamente ser.
(E no sábado um amigo dela pensou... que éramos irmãs...]
Fiz esta sobremesa (que toda a gente adorou).
Fiz este bolo (que já tinha sido um sucesso nos anos da irmã).
Fiz uma quiche (massa folhada, bacon, fiambre, cebola e cogumelos, mais seis ovos e leite a olho, sal e pimenta, meia hora de forno e está feito).
E houve semifrio de natas e torta de laranja e tarte de amêndoa, pelas mãos da minha mãe e da minha cunhada e estava tudo delicioso.
No fim, arranjei quatro caixas e despachei tudo o que sobrou... senão, além dos últimos sete dias de disparate, tinha mais uma semana de engorda violenta e não posso. Porque mais dois quilos... e deixo de ter roupa que me sirva!
Ah, e o bolo ficou assim:
Um blog: Locais Habituais
Um post: Win-win, no Pedagogia do Terror
Um livro: "Cordeiro - O Evangelho Segundo Biff", Christopher Moore
Uma citação:
Um filme: "Margaret", de Kenneth Lonergan
Uma música: "Enzymes", Freelance Whales
Uma receita: Red Velvet Cookies
Uma imagem: Pictures on a wall
Uma ideia: Polkadot cake
Nos últimos sete dias...
... não fui ao ginásio...
... bebi leite sempre que me apeteceu...
... fiz dois jantares de tostas com queijo flamengo e compota.
Resultado: um quilo e meio a mais.
(Quando é que tu aprendes...?)
Bolo de limão. Tarte de Oreos. Bolo de aniversário (red velvet com creamcheese, exactamente a mesma fórmula do aniversário da irmã). Rissóis e croquetes. Uma quiche. Ufff...
Amanhã faço um lanche para comemorar o segundo aniversário do infante e... o que é que eu faço de sobremesa? Que bolo(s) faço? E salgados? E o que é que ainda tenho que comprar? E como é que decoro o bolo de aniversário?
Arghhhhh!!
Ontem tive um serão a fazer lembrar os idos tempos em que vivia sozinha. A miúda foi de fim de semana com os avós e com a tia. O miúdo deitou-se à hora dele (cedo, portanto). O marido foi jantar e pôr a converseta em dia com um amigo. Eu fiquei... "sozinha" em casa. E o que é que eu fiz? Enrosquei-me no sofá a ver o Scandal. Gravei todos os episódios que a Fox emitiu e dediquei-me, finalmente, a esta série. E que maravilha!! Adorei! Só que, muito ao contrário do que acontecia nos idos tempos em que eu vivia sozinha (e fazia uns horários completamente diferentes), ainda não era meia-noite e já eu estava a dormir...
Quem trabalha ou trabalhou (ou quer vir a trabalhar em publicidade) conhece a premissa: mais por quase nada. É apanágio dos clientes (quase todos) exigir o impossível: ter quem trabalhe de borla. Pedem orçamentos, abrem concursos e depois afinal não há dinheiro para pagar campanhas. Mas as campanhas, essas, têm que ser premium, têm que cumprir objectivos, têm que ser geniais, têm que estar em todo o lado e mais algum. Pagar que é bom, esqueçam, não há dinheiro, ai a crise.
Meus amigos, como dizia uma ex-colega minha, sem dinheiro não há palhaços. Não dá para fazer com mil euros o mesmo trabalho que se faz com dez mil. Ou com cen mil. Não dá. Porquê? Porque o tempo gasto a trabalhar nas campanhas de mil não pode nunca ser o mesmo que é gasto nas outras. Porquê? Porque as agências não vivem do ar. E, se só ganham mil com aquela campanha, então têm que trabalhar noutras que lhes garantam dinheiro para, entre outras coisas, pagar ordenados. Às pessoas que fazem as campanhas, pessoas essas, que também não vivem do ar.
Sobre isto, leiam uma opinião aqui.
Acabei de ver o preview da próxima colecção da H&M (aqui). Só tenho duas palavras:
QUE HORROR!!
Diz que é hoje. Não sei. Mas sei que tomei o pequeno-almoço com a megamiga Lia e sei que almocei com mais duas amigas: a Me e a little miss whale Susana (onde é que anda o teu link, miúda?).
E, a propósito do almoço, conseguimos pôr a Me a falar de cocós de bebés! Yay!! E, mais a sério, terminámos a falar de blogs e de publicidade em blogs e de parcerias e de marketing e da vida no geral. Gosto sempre tanto de falar com ela... Tão bom! A parte chata é mesmo não podermos passar o resto da tarde sentadinhas a conversar e a emborcar chá e scones...