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Passatempo It's Me - Resultados

30.11.11
Demorámos um bocadinho, eu sei... mas ei-los! Aplausos aos vencedores!


Susana Dias
Notso fast!
Não me podes abraçar de repente!
Falta-me o It’s me da Jacomo
Para ser tudo perfeito e diferente!

AnaRaquel Almeida
"Cheira bem esuavemente,
Como quem chama por mim,
Serão flores ao colo degente?
Not so fast, é umpresente!,
É o It’s me da Jacomo quecheira assim!"

João Macedo
O Not so Fast tem um passatempo
E o It’s me da Jacomoquero ganhar
O meu jeito para frases ézero
Mas não custa nada tentar!

Alexandra Baião
"Cucu!...Olaré Jacomo!
Esperaum pouco!... 
Abranda... Not So Fast!
Precisode te dizer uma coisa...
Nãosei bem como...
Enfim,há alguém que te ama...
quete quer dizer...
masnão sabe como...
nãosei como...
bem...
essealguém...?!
It's Me
Estouenamorada por ti!"

Os vencedores é favor enviarem a morada para onde querem que sejam enviados os prémios. Mandem por mail para passatempos.notsofast@gmail.com. 

E obrigada a todos os participantes!!

[E tenho que ressalvar isto: houve duas participações com a mesmíssima frase... e houve uma participação desclassificada porque não incluiu uma das palavras que deviam estar presentes.]



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Toc'ajudar!

30.11.11
Encontra-se neste momento a decorrer um estudo online intitulado "Determinantes Psicossociais da Dor Sexual na Mulher", integrado no Projecto de Doutoramento em Psicologia Clínica da Mestre Cátia Oliveira, sob a orientação do Prof. Dr. Pedro Nobre e da Prof. Dra. Sandra Vilarinho. 

Solicitamos a participação de mulheres dos 18 aos 75 anos de idade, nomeadamente mulheres que apresentem dor sexual, mulheres que apresentem dor crónica, mulheres que apresentem dificuldades sexuais e mulheres que não apresentem nenhumas destas dificuldades

O principal objectivo do estudo é contribuir para a compreensão do perfil psicossocial das mulheres portugueses que apresentam dor, nomeadamente dor sexual. Pretende-se igualmente avaliar a presença e importância das dimensões cognitiva, afectiva, relacional e orgânica na dor sexual, nomeadamente a forma como estas dimensões se associam para explicar a dor e respectiva intensidade no contexto sexual. 

Para participar basta clicar no seguinte link: http://wsl2.cemed.ua.pt/dpdsm/

Todos os questionários são completamente anónimos, não sendo pedidos dados que possam identificar as pessoas que a eles respondam.

Qualquer tipo de informação adicional poderá ser solicitada através do email catioliveira@gmail.com

Agradecemos desde já a sua participação.
 
 
[Já devia ter postado isto há uns dias...! Desculpa, Cátia!!]

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Talentos que eu gostava de ter (mas não tenho)

30.11.11
- Fotografar como deve ser. Fotografar, para mim, não é só apontar uma máquina e disparar. É muito mais do que isso. Inclui o tratamento que depois se dá às fotos.
- Cantar. A quem já me ouviu cantar, o meu pedido público de desculpas. A única pessoa que acha que eu canto bem é a minha filha. Ainda não percebeu que canta muito, mas muito melhor do que eu - coisa que não é nada difícil (vai uma apostinha: daqui a 14 anos ou coisa que o valha vou andar a acompanhá-la a castings. A miúda canta realmente bem... damn it).
- Desenhar. Já desenhei razoavelmente, mas deixei de praticar e o traço, quando não é uma coisa inata (em mim não era, era apenas fruto da prática e da exploração de possibilidades), só se mantém se for treinado.
- Design gráfico. Adorava saber mexer nos InDesigns, Photoshops e Illustrators da vida e fazer, fazer, fazer...

E também gostava de ter paciência para gente burra e de vistas curtas, mas não tenho. Infelizmente, não tenho...

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4 anos (3)

30.11.11
Foram nove meses de amor profundo. Não fui uma grávida ansiosa. Fui uma grávida que saía à noite, que fazia uma vida absolutamente normal. Vivi como grávida e não como doente. Dancei, pulei, corri, respirei. Centrei-me na barriga e transformei-a no eixo sobre o qual gira o meu mundo. Depois, no final, cansada, com cada pontapé a soar a queixume, pedi que nascesses, queria ter-te comigo, queria beijar-te e sentir cada centímetro da tua pele.

Há 4 anos era sexta-feira. Sei que estava frio, não me lembro se chovia. Eu já não pedia nada a não ser que nascesses. Só queria ser tua mãe. Há 4 anos faltava 1 dia e eu estava tão longe de imaginar...

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Reposting

29.11.11
Um dia acordas e percebes que já não tens idade para dar conta de cada passo que dás. Percebes que podes viver sem ter que pedir dinheiro aos teus pais. Percebes que se calhar investes numa casa e vais viver sozinha. Depois compras a casa e de repente passas a ter uma corda no pescoço em forma de prestação. Mesmo assim, agarras em ti duas vezes por mês e metes-te no Ikea, onde gastas o que tens e o que não tens mas ficas com uma casa cada vez mais gira. Descobres entretanto que não tens que ficar com o namorado do liceu só porque sim e passas a ter uns casos aqui e ali, nada de preocupante, tudo um bocado inconsequente. E percebes que ninguém se chateia com isso, nem mesmo tu, que antes só acreditavas em amores para toda a vida. Entretanto cresces mais um bocado e aparece-te um homem que, não sendo aquilo com que sempre sonhaste, é o único que te faz ficar sem te lembrares de respirar. E isso muda-te. E tu mudas com isso. E de repente deixas de ser a miúda que vai a todo o lado, que sai para onde lhe apetece e que faz o que lhe dá na telha. E passas a ser uma pessoa responsável, que cumpre regras. Entretanto casas - ou não - e tens filhos - ou não. E depois há um dia em que acordas e achas que tens outra vez 20 anos, desatas a sair, desatas a reaver amizades antigas e percebes que não tens que deixar de ser tu mesma para viver com mais de 20 anos. E aprendes que só és feliz se fores quem és. Aprendes que a primeira pessoa com quem tens que te preocupar é contigo mesma e que só quando souberes estar bem sozinha estarás bem com os outros. Descobres que nada dura para sempre, a não ser a tua relação contigo. Deixas-te de merdas e passas a fazer e a dizer o que realmente pensas. Paras de fazer fretes sociais e só estás onde te sentes bem. Paras de fazer o que esperam de ti e deixas de te preocupar com o que os outros pensam. Percebes que não estás cá para sempre e resolves viver. Passas a aproveitar cada dia, cada momento. E se te apetece dançar no meio da rua, danças. Se te apetece cantar alto, cantas. Se te apetece passar um dia inteiro na cama, passas. Se te apetece andar de baloiço, andas. E vives. E de repente dás pela tua própria respiração. Sentes a tua pulsação. Percebes que tens um coração a bater-te no peito e isso é o que mais importa. Quando esse dia chegar, não o deixes fugir. Será o primeiro dia do resto da tua vida.

[21.abr.2010]

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4 anos (2)

29.11.11
Não foi fácil. Foi uma luta por ti. Porque te quis mais do que tudo. Porque tudo me dizia que tu eras o meu caminho. Porque não te escolhi, foste tu quem me escolheu a mim.

Não posso sentir-me senão abençoada por te ter na minha vida. Não és minha, és do mundo. Mas adoro saber que é no meu colo que sentes conforto. Saber que é o meu abraço que te acalma. Saber que são os meus beijos que te curam as feridas. Saber que te sentes segura no ninho da mãe.

O meu mundo passou a girar em torno de ti. Como eu sabia que ia acontecer.

Há 4 anos era quinta-feira. Creio que fiz mais uma viagem até ao hospital, num misto de ansiedade e vontade de que nascesses. Faltavam 3 dias para te ter nos braços... E eu estava tão longe de imaginar...

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4 anos (1)

28.11.11
Há 4 anos, toda eu era barriga e incertezas. Angústias várias, medos imensos, algumas ideias genéricas do que seria aquilo de ser mãe, mas estava longe de imaginar.

Quando um filho nos passa pelas entranhas tudo muda. Mesmo. Não há mal que nos toque, não há problema que se agigante diante de nós. Nós somos atmosfera daquela criança, aquela criança é todo o ar que respiramos.

Há 4 anos era quarta-feira. Estava cansada de estar grávida. Tudo o que eu queria era a tua mão na minha, conhecer o cheiro daquele bebé que ainda me habitava o centro, olhar nos olhos aquela pessoa que havia de sair de dentro de mim. Há 4 anos, faltavam 4 dias para nasceres e eu estava longe de imaginar...

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Re-post (reduzido ao essencial)

28.11.11
Se me virem por aí, digam um olá. Se disserem um olá, não me tratem por você.

[Eu sou do povão, pá!!]

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Wannabe

28.11.11
Hoje armei-me em chique e fui ao Chiado (mentira: armei-me em costureira e fui à Feira dos Tecidos, que fica na Baixa, logo, muito perto do Chiado, e subi ao Chiado para ir almoçar com a minha prima que trabalha lá). Pois que ali andei eu, ankle boots, skinny jeans, cardigan, necklace, cross-shoulder bag, a passear. Aproveitei para fazer uma coisa que adoro: observar pessoas, absorver tiques, perceber comportamentos. De facto, não há zona mais bem povoada que o Chiado. Gente gira, gente fashion, gente freak. Ninguém a mais, ninguém a menos. Pessoas de iPhone na mão, pessoas de RayBan Wayfarer, pessoas de oxford nos pés.

Almocei com a minha prima, pusemos a conversa em dia, entre ruralidades e trivialidades, sem querer saber de quem estava ao lado. Fui à Fnac e não comprei nada. Fui ao Starbucks porque me apetecia uma bebida quente. Não quis perder tempo, pedi uma manga de cartão e continuei caminho de copo na mão (com salpicos a cada passo). O copo dizia Mariana, que é o nome que me apetece no Starbucks (coisa que justifica o título do post, bem entendido). Subi a Rua Garrett, virei na Rua Anchieta, fugi de uma fuga de água, contornei o quarteirão, entrei na Igreja dos Mártires (de copo do Starbucks na mão, que aquilo estava quente pa caraças e não o consegui acabar antes), voltei a descer a Rua Garrett e fui resgatar o carro ao parque de estacionamento, de volta ao meu subúrbio do coração.


[E no meio disto tudo percebi: eu nunca serei fotografada pelo Zé Cabral. Não tenho nada do que ele tem nas fotos dele. Zero. Mas se o tivesse visto por lá era eu quem o interpelava e trazia uma foto como recordação.]

Eu nunca serei Chiado. Serei sempre Cacém. Suburbana, pés na terra, pantufas e roupão manhoso em casa, sem pejo em sair à rua de fato de treino e sem maquilhagem na cara. Nunca serei ankle boots nem skinny jeans nem cardigan nem necklace nem cross-shoulder bag. Serei sempre botas pelo tornozelo, calças justas, casaco de malha, fio e mala à tiracolo. E eu até uso muitos (demasiados!) termos em inglês. Mas não sou - nem nunca serei - um ícone de estilo ou porra que o valha. Sentir-me-ei sempre peixe (muito!) fora de água no Chiado. Cada um é para o que nasce e quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré. E eu sou mais paredes do que pântanos. Sempre. Em tudo.

(Post publicado com vários dias de atraso...)

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Mulheres reais

25.11.11
Esta semana fui um dia ao Ikea. À saída, a escolher decorações de Natal, estava a Fernanda Serrano com duas amigas. Apeteceu-me ir lá pespegar-lhe dois beijinhos e dizer "boa, Fernanda! Não só és uma actriz do caraças, como és simpática e tens uma barriguinha normal de quem teve três filhos!".

Uma mulher real. Com curvas, com celulite (as calças à cavaleiro têm as suas desvantagens...), com uma proeminência ali na zona da cintura. E eu achei o máximo. Percebi (já sabia, obviamente!) que as barriguitas lisas que aparecem na Caras e afins se devem a uma vitamina chamada Photoshop e que, na vida real, as mulheres que tiveram três filhos ficam com marcas desses tempos felizes no corpo que têm.

A Fernanda Serrano é linda e deu-me mesmo vontade de lhe dar um beijinho!

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Maria Guedes no Mais Mulher

24.11.11
Está a Maria Guedes no Mais Mulher (SicMulher) a falar de must haves para miúdos. Calças de ganga: manda ela comprar uns números acima e usar, de início, com as bainhas dobradas, e depois, à medida que os miúdos crescem, descer as dobras e continuar a usar. Segundo a Maria Guedes, as calças de ganga dos miúdos são coisas que duram imenso tempo. Eu até percebo: o filhote da Maria Guedes ainda lhe nada na barriga e está longe de usar calças de ganga.

A Maria Guedes não conhece a minha filha. Se conhecesse, saberia que as calças de ganga duram o tempo suficiente para ela as rasgar no tartan da escola. Depois levam uns remendos nos joelhos e duram mais um bocadinho. Depois ela resolve andar um dia a arrastar o rabo no tartan e as calças rasgam-se atrás. Mais um remendo. Ela faz 4 anos na semana que vem. Usa calças de 3 anos. Porque as de 4 anos ficam a nadar, mesmo com os elásticos de ajuste apertados no máximo. Se eu lhe tivesse comprado calças para 5 ou 6 anos, por exemplo (porque as calças duram imenso tempo, lá está), tinha uma miúda com um saco de batatas vestido. E que não duraria muito, por causa daquilo do tartan.

Ou seja, nisto da "moda" infantil acho que quem tem mesmo uma palavra a dizer são as mães que põem remendos nas calças, que tiram das camisolas manchas impossíveis de remover, que secam ténis com secadores de cabelo. O resto, os must haves, são balelas.

[Para miúdos, no inverno, must haves são collants quentinhos, camisolas interiores, pijamas confortáveis, boas camisolas de malha - na Zippy são baratíssimas -, um kispo e umas galochas.]

Adenda: isto não é, de todo, uma crítica à Maria Guedes, cujo trabalho respeito imenso. É antes o lado pragmático da "moda" para miúdos.

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Greve

24.11.11
Nunca fiz. Não sei se alguma vez farei. Respeito quem faz. Gosto que me respeitem porque não faço. E não faço porquê? Porque, no fundo, acredito que, com greves, todos perdemos muito mais do que ganhamos. No dia seguinte nunca muda nada (nem nos meses seguintes, pronto) e nos entretantos perdeu-se toda a produção de um dia de trabalho. E também nunca hei-de entender estas greves às quintas-feiras. Nunca há uma greve à quarta. Não, é sempre à quinta ou à sexta, que é para pegar com o fim-de-semana. E depois, quem faz greve fá-lo mais para aproveitar o fim-de-semana grande do que para efectivamente lutar contra o que quer que seja (estou a generalizar; é óbvio que há muita gente que faz greve mesmo a sério, não para curtir o fim-de-semana mas para protestar). Mas eu acho - e não sou de direita! - que nada é superior ao poder do trabalho. Estamos numa crise profunda. Precisamos de produzir. Precisamos de exportar o que produzimos. Precisamos de gerar dinheiro. Um dia de greve assim só nos afunda ainda mais. Porque, lá está, neste paraíso à beira-mar plantado, as greves nunca dão em nada...

Portanto, hoje trabalho. Mesmo que estivesse a trabalhar a tempo inteiro fora de casa, trabalhava. Porque temos (os que optam por trabalhar) tanto direito ao trabalho como os que fazem greve têm direito a fazê-la.

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Flexibilizar

23.11.11
Hoje, aqui.

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Memórias más

23.11.11
Fez ontem 16 anos que começou aquilo que veio a ser uma fase muito má da minha vida. Andava no 12º ano. Conheci um rapaz por quem me apaixonei (foi isto que fez anos ontem). Passado pouco tempo começámos a namorar. Foi uma relação feliz durante algum tempo. Até começarem as obsessões, as perseguições, as manipulações, os maus-tratos psicológicos, as ameaças de morte. Ao todo, estive com ele um ano e oito meses. Mais de metade disso foi um inferno. Um dia (o dia em que decidi, de uma vez por todas, que não era aquilo que queria para mim), fui salva pelo pai dele. No sentido literal do termo. Depois disso demorei quase meio ano a conseguir efectivamente separar-me dele. Tive que ir preparando terreno, com jeitinho. As ameaças de morte eram constantes. E eu nunca soube se devia ou não levá-las a sério (achei por bem levar, porque eu cá gosto muito de viver e não me apetecia morrer naquela altura). Um dia, em agosto, acabei com aquilo. Sem levantar ondas, sem esticar a corda. Continuou a haver chantagens e ameaças. Depois parou. Voltei a ser contactada por ele uns dois anos depois, como se não tivesse passado sequer um dia desde que acabámos. O discurso foi o mesmo, a tensão também. Não respondi a essas mensagens. Vi-o uma vez mais, casualmente, e o meu instinto mandou-me fugir. Vi os mesmos olhos dementes, a mesma maldade, a mesma podridão. E fugi.

Porque é que conto isto? Porque isto é um fantasma que me persegue. Foi esta história que me fez ser defensiva e muito reservada. Foi esta história que me fez não confiar com facilidade. E acho que há muitas histórias destas por aí...

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Vida II

22.11.11
Ainda no seguimento do que escrevi sobre o Carlos Martins, não percebo qual é a dúvida. Como é que há pessoas que ainda questionam se devem ou não inscrever-se como dadores de medula óssea? O que é que há a pensar? Não perdemos absolutamente nada com isso, não nos tiram nenhum bocado, não deixamos de ser quem somos, não ficamos incapacitados. Não percebo.

Da mesma forma que não percebo como é que o medo de agulhas pode ser maior do que salvar vidas. Nada é maior do que a vida. Uma merda de uma picada de uma agulha dura um nanosegundo. Dói e passa na hora. Uma vida dura... uma vida. Não é comparável, não devia sequer ser equacionável. E choca-me depois saber que há quem diga que não se importava de ir ver se era compatível com o filho do Carlos Martins, mas, se fosse, nem pensar em doar medula... porque uma punção é uma coisa que dói. Isto é demasiado estúpido para ser sequer comentado...

E era isto. Se ainda não foram, vão. Há Brigadas um pouco por todo o lado e é fácil, tão fácil fazer isto...

Brigadas: http://www.chsul.pt/index.php/pages/calendario_brigadas



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Inspiração

22.11.11
Eu considero-me uma mulher igual às outras. Tenho uma família para mimar, uma casa para gerir, um trabalho para fazer (agora são vários trabalhos, mas não importa), amigos com quem gosto de estar, sítios onde gosto de ir, coisas que gosto de fazer. Tenho uma vida a mil à hora e isso nem sempre é bom. Se, por um lado, consigo fazer milhentas coisas em pouco tempo (acho que já aqui desvendei o meu truque: não perder tempo em mudanças de tarefas, não gastar tempo nos intervalos, fazer tudo de seguida, com poucas pausas entre as coisas - e mesmo nas pausas a que me obrigo, por exemplo, para ver um filme no meio de um fim-de-semana de trabalho intenso, as minhas mãos ocupam-se de outras tarefas: crochet, ponto cruz, acabamentos nos meus trabalhos de costura), por outro não consigo contemplar, parar e pensar, não consigo ter muitos momentos de introspecção verdadeira.

Há uns anos conheci uma família que se tem tornado uma grande inspiração para mim. A forma como vivem a sua dinâmica familiar, a forma como se encontram com Deus, a forma simples como vivem tem-me feito repensar uma série de coisas.

Eu sou católica de formação, se assim se pode dizer. Fui educada entre catequeses e missas, fiz todos os sacramentos que podia, até à data (não fui ordenada padre nem me foi dada a extrema-unção, felizmente, e por razões óbvias!). Mas não vivo a religião de uma forma linear. E gostava de o fazer. Não tanto pela religião em si - a mim pouco me dizem os rituais mecanizados, obrigatórios -, mas pela introspecção que ela nos traz. Faz-me falta ir à missa quando me apetece, faz-me falta aquela hora ao domingo de manhã em que sou só eu e Ele, em que conversamos e nos entendemos. A culpa disto é minha. Não é do excesso de trabalho nem de nada do género. É minha. Se eu quiser, facilmente arranjo uma hora para sair de casa e encontrar-me com Ele e comigo. Tem vencido a preguiça.

E é também nesta minha luta que a tal família tem sido influente, sem saber. Eles, que não são católicos e que vivem uma outra realidade, são uma inspiração enorme pela forma honesta como vivem as coisas. São uma inspiração enquanto pessoas: despojados, não se preocupam com o que parecem mas com o que são, vivem em prol dos outros e não de si mesmos. Os filhos são o espelho desta forma tão simples de viver e são uns doces de meninos.

E eu gostava de ser mais assim: mais despojada, mais organizada, mais comprometida com uma coisa que me faz sentir tão bem. É um desafio.

A vocês, Oliveira Cavaco e a vocês, Cavaco Soares, muito, muito obrigada pela inspiração. Já vos disse várias vezes: vocês mudaram a minha vida.

(Aqui e na porta ao lado)

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Vida

22.11.11
Ainda bem que há um Carlos Martins (que calha em ser um homem com a cabeça aparentemente no sítio e com um coração que alberga mais do que a vista alcança). Ainda bem que há um Carlos Martins a pedir que nos alistemos todos como dadores de medula. Não me entendam mal: ninguém, nem o filho dele, nem o Afonso (que morreu e foi sepultado em Macau), nem a Nídia (que também morreu e que eu tive muita, muita pena de não conhecer), ninguém devia depender de um dador de medula para viver. Mas ainda bem que há um homem mediático a mover montanhas. Ele, que só quer salvar o filho, está a salvar dezenas de pessoas. Porque todos os que se alistem para tentar salvar o Gustavo, mesmo que não o salvem a ele, podem salvar outras pessoas. O João, a Lara, a Maria, o Manel, seja quem for. Ilustres desconhecidos a cujas portas a doença bateu, sem querer saber de mediatismos. Porque isto não acontece só aos outros. E nós, os que ainda não fomos lá oferecer o braço a uma agulha, os que ainda não arranjámos duas horas na agenda para nos alistarmos como potenciais salvadores, devemos aproveitar a deixa e ir. Salvar vidas, mais do que uma generosidade, devia ser uma missão.

O Carlos Martins, com uma doçura e uma humildade gritantes, só pede que nos juntemos a esta causa e que ofereçamos vida. É por isso que digo: ainda bem que há um Carlos Martins a pedir isto. Assim o apelo é ouvido. Mais vidas serão salvas. Mais haverá a celebrar.

Ao Gustavo, a todos os outros que aguardam por quem lhes dê vida outra vez... sorte! E fé!

[E quem me dera, um dia, poder salvar alguém assim...]


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Sweet

22.11.11


Estou viciada. Talento. Eu vibro com o talento. E é isto.

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"As Serviçais" - um pouco mais acerca de

21.11.11
A pedido da Rubi, aqui fica um bocadinho mais sobre "As Serviçais".

Passa-se nos anos 60, no Mississipi. Uma sociedade extremamente racista, onde os negros são criados e os brancos são senhores. Conta a história de várias famílias, através dos olhos das criadas negras. Conta a história de várias famílias, através dos olhos de uma "menina" branca. É um retrato bem disposto, nada tortuoso, daquela época.

Está escrito de uma forma muito, muito atractiva. É daqueles livros que não dá vontade de parar. É um livro de lareira e chá, de scones e tardes de chuva. Eu estou a gostar mesmo muito. Não é sobre uma época que me apaixone, não é sobre uma temática que me seja recorrente. Mas está a saber-me bem descobrir esta realidade distante e, felizmente, menos actual.

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"As Serviçais"

21.11.11
Estou a gostar tanto, tanto, tanto desde "As Serviçais", que ando a ler... Tanto...!

[Obrigada, Analog! E obrigada, P.!!]

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Fanny, a portuguesa

21.11.11
"O meu lado esquerdo está ilusionado. Tem um aleijamento". (Eu dou-lhe o desconto da emigração, mas não consigo não sorrir).

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Christmas Wishlist

21.11.11
Nos últimos anos resolvi o "problema" do meu marido e dos meus pais com os meus presentes de Natal. Eu sou aquela pessoa que fica feliz da vida com um livro qualquer mas eles, vá-se lá perceber porquê, insistem em andar que tempos a pensar no presente "ideal" para mim (repito: livros!). Nos últimos anos achei por bem evitar desastres e poupar dores de cabeça: escolhi, comprei e embrulhei eu os livros que eles me ofereceram.

Este ano não vou fazer nada disso. Este ano sou um túmulo. Não quero nada, não pensei em nada. Quem me conhece bem sabe que há pelo menos três livros (editados recentemente) que me fariam muito feliz. Quem me conhece ainda melhor sabe que não preciso deles para ser feliz (mas vou acabar por comprá-los!).

Este ano, o Natal vai ser vazio. Vazio de ilusões, vazio de futilidades, vazio de coisas só para fazer número. Este ano, o Natal vai ser uma lareira acesa, doces, chás quentes, pijamas e roupões, o Música no Coração (espero eu!) e muitos, muitos mimos aos meus filhos.

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Manta

21.11.11
Comecei (em Abril) a fazer os granny squares para a minha primeira manta em crochet (não tenho 70 anos, não). Achei que ia demorar anos até ter a manta pronta. É capaz. Ainda assim, a primeira filha de squares (que, na verdade são hexágonos) está quase pronta.

Aprendi a fazer crochet com a minha mãe. Segui o esquema que vi num blog (sem esquema, na verdade; só a olhar para os squares e a tentar perceber quantos pontos aquilo levava). Aprendi a juntar os granny squares com um tutorial no Youtube. Aprendem-se coisas boas na net.

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Bolo Moka

19.11.11
A foto é tão má quanto o bolo é bom.

Para a massa:
3 ovos
160gr de açúcar amarelo
160gr de farinha
60ml de café preparado forte
100ml de óleo
1 colher de sobremesa de fermento

Pré-aquecer o forno a 170º. Bater os ovos com o açúcar durante uns 5 minutos. Juntar o café e o óleo e bater. Juntar a farinha peneirada com o fermento e envolver. Levar ao forno durante cerca de 30 minutos.


Para o creme:
150gr de açúcar em pó
250gr de manteiga (não amolecida)
15ml de café preparado forte
1 colher de chá de café solúvel

Bater o açúcar com a manteiga. Juntar os cafés e bater mais um pouco. Decorar o bolo só depois de ele estar completamente frio, senão vão ter uma espécie de manteiga para estrelar ovos no prato...


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Gostos

18.11.11
Dizia ontem a Fanny (lá da Casa dos coisos) o seguinte:

- O meu tipo de homem é DJs e jogadores de futebol.

Need to say no more. Para mim, está apresentada.

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Workshop!

18.11.11
Pois que chegou a hora de dar mais um passo neste meu projecto de vida. De maneira que é isto...

Dia 26 (sábado), às 15h, na Bolo-de-Pano (Mercado de Campo de Ourique), vou partilhar convosco um bocadinho do que sei... Vou dar um workshop, onde vou ensinar a fazer uma carteira de documentos. Esta carteira:


Valor do workshop: 25 euros, incluindo materiais (tecidos, entretelas, linhas e fechos magnéticos).
Há 7 vagas. Vai ser giro! Alistem-se!!

(Informações e inscrições via bolodepano.campodeourique@gmail.com ou através do Facebook).

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...

17.11.11
Provavelmente a palavras mais parva, pseudo-wannabe e parola do léxico urbano-moderno-chique: fashionista.

[Já perdi o último resquício de paciência para a horda de fashionistas, coisas fashion, trends, looks, outfits e afins.]

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Lunch break

17.11.11
Este dia está a voar e eu continuo sem perceber como é que é possível que já sejam duas e meia da tarde. Acabei de fazer a minha pausa para almoço: três minutos, que foi o tempo que demorei a ir à cozinha, abrir uma lata de leite condensado e comer duas colheres de sobremesa daquilo. Péssimo, eu sei. Mas apetecia-me uma coisa doce e aquilo era a única coisa doce por estas bandas. A seguir, quando acabar este projecto que está em vias de conclusão, já me sento a comer em condições... ou não.

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Sobre o vox pop universitário da Sábado

17.11.11
Confesso que não sei o que é pior: se um molho de universitários claramente ignorantes (péssimo) se uns jornalistas que não lhes ficam muito atrás: a água não tem símbolo químico. Tem, isso sim, uma fórmula química que inclui dois símbolos químicos. H2O é água. Significa que uma molécula de água é composta por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio. Vai daí, a pergunta dos jornalistas é tão estúpida quanto as respostas dadas pelos universitários.

É incontestável que estamos perante uma geração que anda a leste. Neste vídeo percebe-se isso (se virmos o todo pela parte). O cinema, a literatura, a religião, a política, a arte, a cultura (e a vida no geral) não são com eles. E eu pergunto: se nada disto "é comigo" (com eles), o que é que é? Por que é que eles se interessam? O que é que querem saber? O que é que lêem? Que filmes vêem? Ou, para eles, a vida é só facebook, playstation e pouco mais?

A sério, isto preocupa-me. Porque tenho dois filhos que, daqui a uns meros 14 anos, estarão na pele destes miúdos do vídeo. E eu não quero que eles façam figuras destas.

E daqui partimos para algo maior: a escola serve para ensinar. Mas os pais, a família, serve para educar. E se não educarmos os miúdos no sentido de fazer deles pessoas interessadas, empenhadas, que querem aprender e saber, não importa quão boa é a escola onde eles estudem. Eles não vão querer saber.

[E eu sei que nem todos os miúdos são assim, como estes do vídeo. Haverá miúdos cultos, interessados, sabedores de mais coisas do que estes. Mas eu não estou livre de me sair um filho desta lavra. Ou dois. Por isso cabe-me a mim, enquanto mãe, mostrar-lhes que há mundo para além da tv que temos na sala...]

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13 anos (e um dia)

17.11.11
Há treze anos (e um dia - isto era para ter sido escrito ontem, mas estive o dia todo fora de casa e não consegui escrever nada), manhã fria de inverno, bar do piso três da faculdade, dois miúdos embeiçados deram o primeiro beijo. De muitos.

Treze anos, dois filhos e um casamento depois, tudo continua a fazer sentido. Ao teu lado. Contigo. Por ti. Por nós. Amo-te. Sempre.

[E podia contar aqui a história desta vida, mas já contei e não queremos cromos repetidos, certo?]

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