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Chinatown

30.09.11
De vez em quando lá vem a pergunta: tens ascendência oriental?

Não, não tenho. Nem percebo o porquê dessa pergunta...


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Thank God It's Friday!

30.09.11
Não me lembro de ansiar tanto por uma sexta-feira como ansiei esta semana.

O fim de semana vai ser corrido: muito trabalho, muita coisa para fazer, mas preciso mesmo de descansar uns bocados. Ando a dormir tão, mas tão pouco...

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Começar bem o dia é...

30.09.11
... não haver lugares vagos no comboio e eu estacionar, em pé, obviamente, no meio do corredor. E haver um senhor que se levanta e insiste para que eu me sente no lugar dele. E faz isto tudo a apontar insistentemente para a minha barriga. E eu a dizer que não era preciso, que ia bem de pé. E ele a insistir. E eu, que não o quis envergonhar a ele e não me quis envergonhar (mais!) a mim, olha... aceitei.

[Mas como Deus é justo, duas paragens depois vagou um lugar e ele sentou-se novamente.]

[E sim, eu sei que passo por grávida de 2/3 meses. É a vida. E a lontrice. Mas já perdi dois quilos, portanto podia ser pior...]

[Arghhhh!!]

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Pfff...(sigh)

30.09.11
Continuo a olhar para o Mr. Gosling ali em baixo e penso... quem diria... eu, um dia, achar piada a um homem loiro... Mas este tem "qualquer coisa". Nem sequer consigo explicar... e também não é suposto, pois não?


(E aqui nem sequer é preciso estar despido - so much for the photoshoped six-pack. Este homem tem, definitivamente, uma pimenta qualquer.)

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Coisinhas

29.09.11
Desânimo. Uma falta de força anímica. Sapos do tamanho de elefantes que se engolem porque já somos crescidinhos e não dá para virar as costas e seguir caminho. Falta de esperança. Receio. Vontade de que algo mude. Momentos que soam a "é agora". O copo meio vazio. A certeza de que desistir não é (mesmo!) opção. Gerir um plano B. Esquematizar um plano C. Alinhavar um plano D, tal é a incerteza.

These are the days...

 [E sim, este é um post meio "esfíngico".]

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Leite

29.09.11
Este post é sobre amamentação. É seguir em frente e fazer scroll down se é tema que não vos interessa... (mas não se vão embora, há aqui muito para ler!)...


No âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno, a Mãe Feliz desafiou-me a dar o meu contributo para a "causa", contando as minhas experiências. Cá vai.

Ponto nº 1: eu sou uma pessoa pragmática por natureza. Nunca fiz da amamentação um cavalo de batalha. Nem antes, nem durante, nem depois. Acho que isto, analisando bem, é o que faz toda a diferença na forma como se vive esta fase.

Ponto nº 2: para mim, o aleitamento materno é importante, mas não é fulcral. Ou seja, estamos a falar de leite (que tem substitutos, que, embora não sejam iguais, são bons na mesma), não estamos a falar de ar (e toda a gente sabe que, sem ar... respirar, 'tá quieto).

Nunca pus a questão do aleitamento materno como opção. Para mim, amamentar era tão natural como mudar fraldas. Não foi uma escolha minha, não tive que andar a ponderar coisa nenhuma. Quando engravidei soube que, se pudesse, ia amamentar.

Quando a minha filha nasceu, a coisa correu naturalmente bem. Ela tinha "talento" inato, eu tinha leite. Entendíamo-nos bem. Mamou cerca de cinco meses e meio. Quando eu voltei a trabalhar deixei de ter tanto leite e o ciclo fechou. Até essa altura ela recusou todos os biberons que lhe dava, para testar as tetinas. Cuspia, pura e simplesmente. Depois houve um dia em que, a achar que ela tinha fome, lhe fiz um biberon de leite e ela virou aquilo como uma profissional. Lembro-me de estar sentada no quarto dela, a dar-lhe o biberon e a chorar, meio nostálgica com o fim de uma era. Passou. Ela cresceu bem com o leite materno e continuou a crescer bem com o artificial.

Com o meu filho, a mesma coisa. Dar de mamar não foi opção. Mamou menos tempo do que a irmã e, no dia em que bebeu o primeiro biberon de leite de lata não houve lágrimas. Eu estava em paz comigo porque sabia que tinha feito tudo o que podia para lhe dar mama. Mas quando não há, não há.

A única vez que tive chatices com o peito foi pouco tempo depois de a minha filha nascer. Peito super-cheio (linda imagem!), todo encaroçado. Valeu-me a Cláudia, que, via telefone, me explicou o que fazer. Aprendi. Resultou. O truque foi ensopar panos turcos em água a ferver, pô-los no peito e apertar até desfazer os nós. Consegui e aprendi uma lição valiosa, que já pude passar na prática a uma amiga que ficou em pior estado do que eu (e que eu tive que "ordenhar" porque ela estava tão desesperada que nem conseguia tocar no peito).

Eu não sou fundamentalista de coisa nenhuma. Acho que a amamentação deve ser encarada com naturalidade. Como diz a Maria de Lurdes, aquilo é dar de comer, não é ver passarinhos e rónhónhós, tudo belo e cor de rosa. É dar de comer a um filho, simplesmente. É por isso que sou um bocado avessa a lavagens cerebrais sobre amamentação (conheço bem de perto um caso que a coisa acabou com uma mãe com um brutalíssimo esgotamento por privação de sono, super-medicada, tudo porque no curso pré-parto lhe meteram na cabeça a ideia de que só as mães que amamentam é que são boas mães... ora o leite dela não satisfazia o miúdo mas ela, com aquela lavagem cerebral toda, recusou-se a dar biberon e o puto andou quase um mês a acordar literalmente de hora a hora para mamar. E ela sem dormir... e deu-se o "desastre").

As mães que não amamentam não são piores mães. As mães que não têm leite não são piores mães. Os bebés que não tomam leite materno não são necessariamente enfezados e doentes. Se sou a favor? Sou, claro. Em podendo e querendo, claro que sim. Se condeno que não o faz? Não, de todo...

Mas o que eu acho realmente fundamental quando se fala de aleitamento materno é isto: se têm dúvidas, perguntem. Se estão "à rasca" peçam ajuda a alguém que já tenha sido mãe. Não se fechem no casulo, não tenham medo de parecer más mães. Perguntem, falem, procurem ajuda. (E se precisarem da minha ajuda ou se tiverem alguma dúvida que achem que eu posso ajudar a esclarecer, o mail é o do costume e esta à disposição).


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Exactamente quão básico se pode ser

28.09.11
Ontem, lá na Casa dos Segredos, rapaz gigante (e soprado, sou capaz de jurar que o homem foi soprado), para outro cuja namorada se passou e revelou o segredo deles, no meio de uma crise de ciúmes:

Gigante: amanhã tou-te já a dizer que vou falar com a Voz e vou dizer. É injusto. Só porque o teu segredo já foi descoberto é injusto tu poderes adivinhar os nossos segredos e nós não podermos adivinhar o teu. Vou dizer à Voz que não concordo. A gente havíamos de também poder ir lá carregar no teu segredo...

Outro: ó pá, mas acho que já não podes... tipo, quando um segredo é descoberto já não se pode tentar adivinhar...

Não sei o que me chocou mais. Se a ignorância do primeiro... se a necessidade de explicação do segundo.


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Really??

28.09.11
Acabei de descobrir que a minha filha já não pinta fora dos riscos.

A escola foi assim uma bomba na vida dela. Anda muito mais negociadora, aprendeu imenso, desenvolveu competências que não tinha. Também ganhou mais arranhões, nódoas negras e cicatrizes, mas faz parte. Tem amigos e pergunta-me se eles também são da família. Gosta de andar lá, gosta das educadoras, gosta do que lá faz. Perdeu peso. É pisca a comer (não era mas foi ficando) e lá não tem uma criada só para ela, para lhe dar a comida à boca. Saldo muito positivo. Depois de saber somar, já sabe pintar como deve ser. Não tarda pede-me se lhe dou boleia para a discoteca.

Estou a ficar velha.

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Rádio Nostalgia

28.09.11
Ontem a minha mãe pediu-me que desse destino a quatro caixas de sapatos cheias de cartas que estão em casa dela. Abri uma, para ver o que aquilo tinha. Deparei-me com cartas do meu primeiro "namorado", datadas de 1995. Apaixonadíssima. Ele, nem por isso. Recordei o ponto em que estávamos naquela altura e os sítios por onde passámos depois. A forma como aquela coisa inocente e adolescente se transformou numa coisa adulta, cheia de bifurcações e, no fundo, tão simples.

Pedi à minha mãe que guardasse as cartas. Um dia hei-de relê-las com tempo. As dele, as das amigas dinamarquesas, as das penfriends, tudo. E a minha adolescência há-de soar-me a coisas boas!

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O lado errado

28.09.11
Hoje não foi um dia bom. Foi um dia de muitas angústias, de muitas perguntas, de medos, de receios, de perspectivas, de planeamentos. Eu acredito em mim. Sei que sou capaz. Sei o que quero. Sei o que fazer para chegar lá. Não sei como fazer com que os dias dupliquem de tamanho. O meu marido diz que eu funciono muito melhor sob pressão, seja ela de que tipo for, e eu sou obrigada a concordar.

E quero muito, muito, acreditar que os tempos que tenho vivido hão-de desaguar num lago calmo e bem situado. É para isso que luto todos os dias. É para isso que trabalho. É para isso que, sendo duas e onze da manhã, em vez de estar na cama, estou a terminar a sessão de costura por hoje. E não consegui fazer tudo o que queria...


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Nós

27.09.11
Andar com nós no estômago, na cabeça e no coração não é coisa que se queira. Mas são nós e têm que ser desatados. Rapidamente.


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Absolutely not... Guilty pleasure

26.09.11
Ryan Gosling (ou de como se pode ser parva a ponto de nunca ter visto este homem... até ter ido ver o Crazy Stupid Love na sexta-feira passada). E o filme... top 10 directo. Adorei... mesmo!

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Pra lá de busy

26.09.11
Eu queria mesmo ter tempo para escrever mais qualquer coisa além deste ridículo "não tenho tempo para escrever" (que até tenho, ou não estaria a escrever isto). Mas, a sério, não tenho mesmo tempo para mais do que isto. Por agora. Porque ando atolada em trabalho graças a vocês, que são umas queridas, e me encomendam coisas. A sério: milhões de obrigadas!!!

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Site malicioso

24.09.11
Para quem conseguiu passar a barreira de aviso que informa que este site pode ser malicioso... obrigada por não terem desistido!

Não percebo o que se passa. Já fiz tudo o que podia fazer, em termos de processo com o Google, para que me revejam o site e me digam o que se passa. Não ponho aqui nada marado: nem links, nem imagens, nada. Malicioso?? Malicioso o caraças, que eu sou um doce de pessoa!

Espero que isto se resolva depressa (e sei que o mesmo está a acontecer com outros blogs. É capaz de ser um bug qualquer dos próprios servidores... Não sei...).

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A Casa dos S(D)egredos

24.09.11

De vez em quando paro os zappings no canal 12 do Meo, canal que transmite twenty-four-seven a vidinha daquela gente que se barricou na Casa dos Segredos.

Meus amigos, só vos digo: não há comédia maior. A sério. Aquilo é rir do início ao fim. Ontem, por exemplo, apanhei uma conversa entre um casal. Dizia-lhe ela, com muita propriedade, que ele só tem que fazer o que ela quer, que é como ela manda e pronto. E que "se num fazes o que eu te deigo chateamo-nos a sério. Teins que fazer cumu eu quero, oubiste, João? É cumu eu quéro e mai nada, num há discussão, fazes o que eu te mándo, e afastas-te daquela gaja". E ele ali, caladinho, a ouvir e a abanar a cabeça para cima e para baixo, qual cão-de-chapeleira. Um mimo.

Isso e a cultura geral deles. É assustador. A confiar no que eles dizem, temos o seguinte:

- o dinossauro é o maior mamífero existente;
- o 25 de abril foi em 1950;
- quando se tem dores de estômago diz-se que se está com "calorias no estômago"
- quem escreveu "Os Lusíadas" foi... "ai, pá, como é que se chama aquele gajo com a pala no olho, pá?"

Muito bom. Perfeitamente suficiente para ganhar qualquer "Quem Quer Ser Milionário" da vida...


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A capa

23.09.11




(Mais detalhes na porta ao lado).

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Apaixonada

22.09.11
(E já a imaginá-lo ao meu ombro, numa mala com um modelo novo... para breve!)


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A quem chegou aqui hoje, via "A Economia Cá de Casa"

22.09.11
Bem-vindos! Sintam-se em casa!

E, para quem de vocês gosta de coisas handmade, há aqui ao lado uma página onde também são bem-vindos: aqui.


(Obrigada, Joana!)

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Recordações

22.09.11
Fui a Marrocos pela primeira vez em Abril de 2009. Fui a Londres pela primeira vez (e, até ver, única) em Março de 2010. Guardo de ambas as viagens a mesma recordação: uma moeda de cada um dos países. Essas duas moedas andam sempre comigo. Para me lembrarem de dois locais que amei. E para me lembrarem que o mundo não acaba no sítio onde a nossa vista alcança. Para não me esquecer de que, um dia, quero ter muitas mais moedas, de muitos outros países, sempre comigo na minha carteira.

E hoje apetecia-me não estar aqui.

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O preço a pagar

21.09.11
Chegas a um ponto em que tens que fazer contas. Tens que equacionar uma série de coisas. Cheguei a esse ponto esta semana.

Há uns meses, quando fui para casa antes de ter o miúdo, dispensei por tempo indeterminado a senhora que ia lá fazer limpeza de quinze em quinze dias. Eu ia estar em casa, o orçamento andava (anda) apertado e pronto. Fiquei com pena (porque dava-me um jeitaço), mas paciência.

Entretanto comecei a trabalhar. E a costurar. E tive que me reorganizar. O orçamento continua apertado. Mas o que estava a acontecer era que passávamos a semana a estar umas duas ou três horas/dia com os miúdos e, ao sábado, para podermos limpar a casa, levávamos os miúdos para os meus pais.

Não dá. Eu não quero estar com os meus filhos só um dia por semana mais um par de horas por dia, nos restantes seis dias. Não quero ser escrava da casa, com prejuízo para eles. Quero chegar ao sábado de manhã e fazer coisas: ir ao parque, ir à praça, levá-los ao Passeio Marítimo ou a outro lado qualquer. Quero estar com eles. Quero que sejamos uma família com tempo de qualidade.

Liguei à senhora e ela vai voltar. Vai ter que ser. Mato-me a trabalhar. Não me importo de abdicar de uma parte do dinheiro para estar com os meus filhos. Se este é o preço a pagar por estar com eles, seja. Mil vezes apertar ainda mais um bocadinho o cinto do que chegar daqui a 10 anos e perceber que estive pouco tempo com eles.


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Busy bee

20.09.11
Agora é assim: todos os dias, depois de jantar, de arrumar a cozinha e de deitar os putos e o adulto, sento-me no canto da costura. Todos os dias faço uma peça (pelo menos). Todos os dias vou aos correios. Todos os dias mando e recebo emails com encomendas e respostas a encomendas e coisas relacionadas com as encomendas. Todos os dias sinto o coração cheio porque esta é uma verdadeira paixão e porque sinto que, do outro lado, há receptividade e há quem fique feliz por causa de coisas que me saíram das mãos. Todos os dias sinto que encontrei o meu caminho. Todos os dias sei que vale a pena. Todos os dias sou um bocadinho mais feliz.

Obrigada a vocês que, se uma forma ou outra, me têm apoiado (seja comentando o que vou fazendo, seja encomendando criações minhas). Obrigada do fundo do coração...


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Sugestão(zinha)

19.09.11
Lá na terra onde a minha mãe mora resolveram tratar da saúde ao problema de trânsito da avenida principal. Criaram duas rotundas. Isto apresenta vários problemas. O primeiro advém do facto de terem posto a 1ª rotunda aí a 30m da segunda. É fácil entupir as duas, pronto. Outro problema que acharam por bem criar teve a ver com o alargamento dos passeios. Alargaram uns passeios que já eram largos o suficiente (e eu conduzo carrinhos de bebé, portanto sei o que é o espaço necessário para este tipo de veículos circularem). O resultado deste alargamento de passeios começou por ser a diminuição do número de lugares de estacionamento disponíveis. E o facto de, para isso, terem acabado com uma das faixas de rodagem que ali havia. Temos, portanto, uma faixa para cada lado (em vez de duas) e duas rotundas encavalitadas (em vez de dois cruzamentos).

Depois acharam que a praceta onde a minha mãe mora também precisava de um restyling. Toca de alargar passeios. E reduzir lugares de estacionamento. Ora isso, numa zona onde os prédios não têm garagem, é maravilhoso.

Pelo meio, a calçada mantém-se aquela merda intransitável do costume. Pedras soltas, umas mais altas, outras mais baixas, uma maravilha para lixar saltos e para potenciar quedas.

Agora a sugestãozita: se, em vez de investirem em "melhoramentos" questionáveis, investissem numa merda duma calçada de primeiro mundo, isso é que era. Quer dizer, uma mão cheia de quadrados de cimento ou betão ou lá o que é não há-de ser absurdamente mais caro do que duas rotundas inúteis e uns passeios exagerados, não é?

Ah, e tal, a calçada portuguesa é tradição. E? É tradição, acho bonito e acho que se pode manter a tradição em lugares mais ou menos turísticos. Mantenha-se junto aos monumentos, em áreas "controladas". E, por favor, deixem o resto do país evoluir. Matar focas à paulada também é tradição no Canadá, mas não quer dizer que seja uma tradição bonita de se manter, certo?

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Done!

18.09.11
Uma manhã/tarde de domingo, com almoço, café, brincadeiras com os meninos, lanche de panquecas com limão e açúcar (e com raspas de chocolate para ela), lanche ao miúdo, jogos de FB, conversas, leituras de blogs e um vestido. E eu gosto muito, muito, muito deste vestido!


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Sunday, lovely Sunday

18.09.11

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E para quem se vai organizar usando o método GTD...

16.09.11
(... que, a propósito, significa "Get Things Done"), e gostou da minha ideia do estojo-com-argolas e até gostava de ter um... a menina faz! É só mandar mail e conversamos, sim?

E quem diz estojo, diz capa para o dossier. Este fim-de-semana vou fazer uma para o meu. Será feita segundo o mesmo princípio das bolsas para livros e vai ficar gira, gira! Prometo!


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Breve explicação

16.09.11
"À'lá ver" se eu me consigo fazer entender.

Eu não tenho problemas de auto-estima no geral. Deixei-me engordar e isso chateia-me porque, no fundo, acho muito mais bonito uma mulher sem estes "efeitos especiais" que, no meu caso, derivaram das gravidezes.

Mas a parte não é o todo. E eu, enquanto todo, gosto muito de mim.

Sou inteligente (muito), sou culta (muito) sou despachada, sou desenrascada, sou criativa, sou amiga, sou leal, sou lutadora, sou corajosa, tenho uma cara, não diria bonita, mas diferente e exótica, tenho umas pernas bem feitas e sou sensual.

Vocês poderão ter opiniões diferentes acerca de mim, mas o que está aqui em causa é a minha opinião e é assim que me vejo. Ou seja, eu gosto muito de mim. Só não gosto dos 12kg que tenho a mais em cima. Mas, se virmos bem as coisas, devia gostar ainda mais de mim, agora que os tenho! É que eles fizeram com que a pessoa de quem eu gosto ficasse ainda maior!


[Mas obrigada do coração a todas vocês, que se deram ao trabalho de perder tempo a comentar sobre este assunto!]



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Peer Pressure

15.09.11
Estou cansada dos ícones de beleza do nosso tempo. Merda para a magreza extrema e irreal. Merda para os corpos sem celulite, sem estrias, sem barrigas, sem flacidez (mas, muitas vezes, com muuuuito Photoshop). Merda para a pressão sobre as mulheres (exercida pelas próprias). A do lado é sempre mais gorda, mais feia, mas desajeitada. E nós, as normais, as flácidas, as que têm buraquinhos de celulite, as que têm estrias e mamas descaídas pelo tempo, pela gravidade e, oh espanto, pela maternidade, queremos ser como as outras, as irreais. E andamos constantemente frustradas, numa luta desigual e que não acaba nunca.

Eu peso 67,5kg. Pesava 55kg quando engravidei da minha filha. Sentia-me lindamente. Dá-me vontade de chorar sempre que vejo fotos dessa altura. Não me sinto bem comigo, não me sinto bonita. Porque os "modelos-a-seguir" que eu vejo são tudo menos parecidos com o que eu sou hoje. E isto é estúpido. Eu nunca vou ser a Heidi Klum. E já me chateei mais com isso.

O mundo devia viver de mulheres como a Kate Winslet e a Christina Hendricks. Essas sim, são mulheres reais e estão-se nas tintas para os cânones ditados sabe-se lá por quem. Elas sim, vivem como deve ser, sem se sujeitarem a verdadeiras torturas a bem de um idealismo estúpido. E eu devia era querer ser como elas, em vez de adormecer e acordar a imaginar que um dia viro Heidi Klum.




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Optimisto / Realismo / Pessimismo

15.09.11
Falava há pouco com uma amiga acerca do optimismo dela versus o meu realismo/pessimismo.

Eu não sou uma pessoa optimista. Não no sentido de achar que está sempre tudo bem, que vai sempre correr tudo bem, que é tudo lindo e maravilhoso e que há sempre um pote de ouro no final do arco-íris.

Olho para a situação actual (a do país e a minha, em particular) e a coisa não está boa. Mas pode piorar. Não acho que já tenhamos batido no fundo, no que toca à crise. E acho que não é muito difícil batermos lá.

Eu sou daquelas que prefere pensar no mau, equacionar todos os cenários negativos que é possível que aconteçam. A partir daí, caso a coisa se confirme, não sou apanhada de surpresa. E, caso não se confirme, tanto melhor, o que vier é lucro.

É por isso que, olhando para a situação actual (agora mais a minha que a do país), organizo os meus dias para poder costurar à noite, para tratar de encomendas que já deviam ter sido enviadas há muito e para pôr tudo nos eixos. Porque, se é certo que costuro porque me dá um prazer desgraçado, não é menos certo que o que daí advém me permite fazer face a algumas despesas. Não me dá para juntar dinheiro (porque, lá está, a situação não está normal - mas se estivesse, daria), mas dá para não ter dívidas.

Não vejo o copo meio vazio. Mas sei que ele pode esvaziar.

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Hotel Memória e As Intermitências da Morte

15.09.11
Pela ordem por que os li: "As Intermitências da Morte" fizeram-me pensar e repensar. É uma história que parte de uma premissa fantástica e que continua e continua e continua e às tantas percebemos que o fim não tem nada a ver com o início (em termos de personagens e contextos, porque a premissa mantém-se) e fiquei a achar que o senhor Saramago quis escrever umas três histórias diferentes e o fez usando apenas um livro. De mestre, como seria de esperar. Contudo, não entrou para o meu TOP3 do Saramago. Aí mantêm-se intocáveis o "Ensaio Sobre a Cegueira", "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e o "Caim".

"Hotel Memória": porque é que não me surpreendeu o facto de ter AMADO o livro?... Gostei muito, muito, muito. Uma escrita corrida, cinematográfica, com um ritmo acelerado, a ponto de tornar o livro num page turner como deve ser. A história em si é fantástica. Só posso mesmo é aconselhar.

E a quem me pergunta, acerca do Tordo, qual a ordem por que aconselho lerem os livros, cá vai: "As Três Vidas", "O Bom Inverno", "Hotel Memória". Se quiseres ir pela ordem bibliográfica, comecem pelo "Hotel Memória", sem prejuízo nenhum. Mas não leiam "O Bom Inverno" antes de lerem o "As Três Vidas". Quando lerem os dois vão perceber porque é que digo isto...

(João, obrigada, a sério!...)

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A minha GTD - post longo

14.09.11
Pediram-me que mostrasse a minha agenda GTD. Cá vai. Adaptei o conceito à minha vida. Incluí coisas que me fazem falta e excluí outras que não me faziam falta nenhuma. Criei templates em Excel para servirem as minhas necessidades. Tenho-me dado muito bem com isto. Ainda hoje mandei um mail à Busy Woman, a falar do assunto.

Então vamos lá. Uso um simples dossier A5, comprado na Staples. Não o decorei, nada. É simplesmente um dossier cor-de-rosa (cor de que me vou fartar daqui a uns tempos, mas adiante).

O início
Eu sou uma miúda que gosta de coisas de miúda, incluindo canetas coloridas. Costumo actualizar a agenda no comboio e não estou para andar a pescar canetas na mala. Precisava de um estojo que andasse sempre com a agenda. Vai daí fiz um estojo "com argolas", para o poder ter sempre no dossier. Já vi várias pessoas espantadas a olhar para o dito (no comboio, lá está) e o que é facto é que cumpre o seu propósito!

Logo a seguir ao estojo tenho duas micas onde guardo papéis de que preciso e que não quero perder. Sejam recibos, multas (olá, Emel), ou contas para pagar. Depois em casa esvazio as micas e pronto.
A seguir tenho uma cartolina com uma espécie de índice, para saber a quantas ando. Daqui a uns tempos se calhar já não preciso disto, mas por agora dá jeito.

As secções

Inbox: onde vou escrevendo tudo o que me lembro e que não posso, no momento, compartimentar melhor. Depois, quando actualizo a agenda, risco coisas, tiro folhas e começo de novo.
Agenda: a Busy Woman partilhou comigo o modelo de agenda que tinha e é esse que uso, sem tirar nem pôr. É exactamente aquilo de que eu precisava. Vou apontando coisas a fazer, reuniões, consultas, etc. - tudo o que normalmente entra numa agenda. Faço ainda outra coisa: assim que chega uma conta para pagar coloco os dados para pagamento no dia respectivo. Assim, no dia em que é suposto pagar aquela factura, basta-me abrir a agenda e fazer o pagamento. Isto evita que me esqueça de fazer pagamentos por ter deixado as facturas em casa (e evita, obviamente, juros de mora!).
To do - Casa: aqui anoto tudo o que quero fazer em casa. São coisas a médio prazo, que são para ir fazendo: limpezas, arrumações, compras "grandes", etc.
To Do - Blog: contém posts que quero escrever, pessoas que quero contactar, coisas a ler e reler. Enfim, tudo o que tenha a ver com os meus blogs (e que, para quem ainda não percebeu, são uma parte muito importante da minha vida).
To Sew: projectos de costura, coisas que quero procurar, coisas que quero experimentar.
To Do - Kids: coisas que quero fazer com os miúdos. Inclui passeios, vacinas, coisas a tratar que se relacionam em exclusivo com eles.
Money Log: aqui ainda está a versão antiga. Aponto todo o dinheiro que gasto. Nunca tinha feito isto na vida e é, de facto, surpreendente perceber para onde é que vai o dinheiro. Como o meu marido não faz o mesmo, vai ser impossível seguir o rasto de todo o nosso dinheiro. Mas como sou eu que faço as compras e que giro as contas, a coisa vai andando controlada. Já percebi, por exemplo, que gasto demasiado em supermercado. E este money log ajudou-me a reduzir algumas despesas supérfluas, nomeadamente... revistas. 
Entretanto já criei um template para que possa usar apenas uma folha e não tenha que andar carregada de folhas ao longo do mês. É mais prático e a informação fica toda mais acessível.
Menus: aqui organizo a nossa alimentação. Na verdade, já tenho menus preparados até ao final de Setembro... e já quase tenho a 1ª semana de Outubro resolvida. E porquê? Porque nem sempre acontece o que eu planeei e, quando assim é, reposiciono as refeições que tinha pensado. Isto poupa-me tantas, mas tantas preocupações...
To Buy: lista de compras, pura. Não vou com a agenda para o supermercado, obviamente. Antes de ir, consulto esta secção e compilo a informação num papel pequenino. Mas sempre que me lembro de alguma coisa que é preciso comprar aponto e não me esqueço (como me acontecia demasiadas vezes).
Projects: projectos a longo prazo, para ir organizando. Inclui coisas como a festa de aniversário da minha filha, o livro que um dia eu hei-de escrever (fingers crossed!), etc. Uma folha por projecto, para ir alinhavando com tempo.
Orders: é aqui que registo as encomendas que me vão fazendo. Tenho um ficheiro de excel mais completo, mas como não tenho levado o computador para casa todos os dias, não quero chegar ao ponto de estar a costurar sem saber o que fazer a seguir.
Food Log: ando há uma vida em dieta. Ando há uma vida a boicotar dietas. Por isso achei importante anotar tudo o que como (e anoto tudo mesmo!). Isso permite-me perceber exactamente onde errei... só falta servir para eu evitar fazer asneiras. É o próximo passo. Tal como aconteceu com o money log, criei um template de excel, mas aqui ainda está a versão antiga.
Exercise Log: outro apontamento importante para mim. Evita-me não saber o que responder quando me perguntam quando é que corri pela última vez! Anoto tudo: os kms percorridos, onde foi, o tempo que durou, os abdominais que fiz, o número de repetições, etc. Se eu corresse mesmo muito, isto também me permitia saber quando reformar os ténis (que só devem ser usados durante cerca de 800kms. Mas como me falta muuuuito para os 800kms, passemos adiante!).
Recipes to try: receitas que quero experimentar, com as respectivas fontes. Esta informação há-de ir parar aos menus, obviamente. Mas assim anoto as receitas que vou vendo e que me chamam a atenção (e que, de outra maneira, acabariam no esquecimento).
Texts: já disse que, de vez em quando, me dá para escrever no comboio (e na rua, a andar...). Neste separador estão os textos que vou escrevendo. Qual será o fim deles? Pois que não sei... Mas deixo-os estar ali. Agora tenho um conto a meio... quando descer por mim um surto de inspiração pego-lhe e termino-o. É neste separador que tenho mais folhas... Nunca se sabe, não é?
Info: contactos úteis, os nossos dados pessoais, os dados bancários, os NIBs das contas que nos fazem falta. 
E é isto. Não é nada demasiado complexo, mas é uma coisa que cobre todas as áreas da minha vida. Se um dia a perco é que está tudo lixado... (mas nem quero pensar nisso!)

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