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Soho

29.06.11
Andava maluca para fazer uma mala que juntasse cinzento com amarelo. Adoro-a! É de mão (não dá mesmo para pôr ao ombro, as alças são apertadas), não é muito grande (mas cabe lá tudo o que me faz falta no dia-a-dia - e já ando só com o essencial, fartei-me de andar a acartar tralha desnecessária) e, se repetir o modelo, será com alterações. Mas adoro esta assim. É tão a minha cara...

(O meu marido - querido - diz que parece uma homenagem a uma corrida de espermatozóides... Eu não concordo nada com ele!)


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Agora a sério

29.06.11
Não sou nada de matemáticas nem de físicas nem de químicas e afins. De cientista tenho muito pouco (para não dizer que não tenho nada). Apesar disto, um dia pus a hipótese de a Psiquiatria se cruzar no meu caminho e de seguir por aí. Não aconteceu.

Sou de letras. Sou de línguas. Não perco uma oportunidade de aprender qualquer coisa nos idiomas com que me vou cruzando. Em árabe sei dizer "bom dia", "como estás?" e pouco mais. Em japonês sei contar até dez, cortesia dos treinos de karate. Em chinês sei dizer três ou quatro pratos daqueles que toda a gente conhece. Em russo, sei da vodka, da água e sei agradecer.

Fluente? Português e inglês. Arranhado? Francês, espanhol e italiano.

Um desejo muito, muito antigo: aprender japonês, árabe e russo. Por terem alfabetos diferentes, por serem extremamente difíceis. Não perdi a esperança de um dia aprender. Quando não tiver filhos pequenos para criar e o tempo não for um bem muito, muito escasso. (E continuo a "anhar" com os textos que tenho entre mãos...)


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Coisas que eu toda a vida quis fazer e nunca tinha tido oportunidade

29.06.11
Verificar textos em Russo e em Mandarim. A sério, desde que me lembro de ser gente que tenho o sonho de um dia pegar em vinte páginas de texto russo e mandarim e pôr-me a verificar se aquilo tem gralhas ou não.

É o que ando a fazer por estes dias. E, como se está mesmo a ver, está a ser uma pincelada daquelas...!

[E, como é lógico, a probabilidade de eu não detetar gralhas é, vá, grande.]


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... e diz que há novidades a estalar...

28.06.11
Aqui e aqui.


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Four-five-one

28.06.11
No meio de tanta coisa, só hoje me apercebi de que os stalkers followers aqui do coiso já são 451.
Quatrocentas e cinquenta e uma pessoas que acham isto suficientemente interessante para quererem ler mais, para quererem voltar cá. Tantos!

Ao meio milhar há oferta. Para quem chegar em 500º. Vinde a mim, vinde.

[E, claro, obrigada a vocês, que são um estímulo para que a vontade de escrever não se apague.]


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Esclarecimento

27.06.11
Eu sou muita coisa. Mas não sou

fria
antipática
azeda

Vai daí... Manuela, intimido-te????? Porquê?? Venha de lá quem me conhece pessoalmente e digam à Manuela: eu intimido alguém, alguma vez na vida????

[Até me fizeste multiplicar pontos de exclamação, que é coisa que abomino, pá!!]

ATENÇÃO: isto não é uma caça ao elogio. É só uma pergunta de resposta "sim" ou "não"!! (Filipa, não me entales, querida!!)


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Sobre o mega acidento do Angélico

27.06.11
Não há como não ficar com alguma pena quando se sabe que alguém conhecido (ainda que não seja ninguém de quem sejamos fãs) teve um acidente e está ali no limbo entre a vida e a morte.

A mim passou-me metade (ou mais) da pena quando soube que o rapaz (e 2 dos 3 outros que iam com ele) ia sem cinto de segurança. Num descapotável. Descapotado.

Não é preciso nenhum curso para se saber que o cinto está lá por alguma razão. Não é preciso ser um génio para saber que altas velocidades e ausência de cintos de segurança pode dar merda da grossa. Deu. E eu já não tenho assim tanta pena.

O único que ia com cinto tem ferimentos ligeiros. Por que será?

E juro que não percebo qual é a graça de andar de carro sem cinto. Não consigo perceber isso indo à pendura, quanto mais indo a conduzir. É uma cena tipo "uhh, vamos ser muita malucos e fazer a A1 a 200km/h, sem rede, ups, sem cinto...!"? Que sentido é que isto faz? Para mim, não faz nenhum. Mesmo.

[Tenho uma cicatriz de 7cm no braço. Acidente de carro, quando tinha 17 anos. Ia sem cinto atrás porque achava que não havia problema (e ainda não era obrigatório andar com o cinto atrás). Podia ter posto o cinto mas escolhi não pôr. O meu pai não escolheu despistar-se, mas despistou-se. Eu andei lá atrás aos esses e parti o vidro com a cabeça. Os vidrinhos cortaram-me o braço. Ia com o braço apoiado na cabeceira do banco da frente, o que fez com que deslocasse todos - mesmo todos - os ossos do braço (via o cotovelo à frente e, olhando para baixo, via o meu ombro sem ter que virar a cara). Felizmente, não foi mais grave e mais ninguém, além de mim, teve sequer um arranhão. Eu, que ia sem cinto, tive vários. Aprendi a lição e, na viagem seguinte, sentei-me no lugar do meio e pus os três cintos, uns por cima dos outros. Nunca mais andei de carro sem cinto. Simplesmente, não consigo.]

Adenda: esqueci-me de mencionar a história de o carro ser emprestado por um amigo, dono de um stand, e de não ter seguro. Como a Rita disse, e muito bem, menos pena ainda e uma irresponsabilidade brutal. Dele e do caramelo que lhe emprestou o carro sabendo que o dito não tinha seguro. Mas o seguro não garante a vida a ninguém. Os cintos podiam ter garantido. Estúpidos que dói.




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Do acordo ortográfico

26.06.11
Diz que temos até 2016 para tratar de adoptar a coisa. Faltam 5 anos. Certo. Acontece que eu já decidi adoptar o acordo há coisa de dois ou três meses. Como podem ver pelas frases anteriores, está a correr bem (NOT!).

Eu tenho o Português-que-me-ensinaram entranhado. Escrevo sem pensar, não ando à procura de como se escreve esta e aquela palavra. Acontece, obviamente, quando me lembro de usar palavras rocambolescas e depois fico a patinar. Mas, no dia a dia, a escrita sai-me sem percalços. Até ter decidido que chega e que é altura de adoptar o novo acordo. There, adoPtar, de novo... a sério, isto, para mim, é mais complicado do que parece! Mas algum dia tem que ser. É hoje.

A partir de agora, este blog adotou o acordo. Salvo escritas a horas impróprias, cansaço extremo e demais desculpas que servirão para me ilibar do crime de falhar rotundamente esta coisa do acordo.


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Leilão

26.06.11
Não, não é aqui. É no estaminé da Maria. Uma Notting Hill à espera de licitações (e uma Maria a caminho de Bruges).

Aqui.

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Mérito e exemplo

24.06.11
Gosto (muito) de ver o Passos Coelho cumprir promessas e fazer as coisas como deve ser. Há coisas que são óbvias para toda a gente menos para quem governa, mas este, aparentemente, anda de olhos abertos e faz.

Viagens para Bruxelas, para a Cimeira Europeia: vai tudo em económica. Pouparam-se 3500 euros. Grãos de areia no meio do erário público. Verdade. Mas ainda assim é um bom princípio e serve de exemplo, que é coisa que faltava por estes lados.

Isso e as (não) férias do Parlamento e do Governo. Parece-me muito, muito bem. Se é preciso trabalhar depressa, não dá para "vacances". E o exemplo da Grécia está demasiado próximo e não há como não ver...


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O Síndroma da Super-Mulher

24.06.11
Acho que já disse isto aqui e repito: excelente ideia aquela de as mulheres quererem a igualdade e tuditudo. Excelente. Pena foi os homens não terem aproveitado o embalo e exigido igualdade para eles também.

Sei que há muitos homens que fazem tudo e mais um par de botas e que, mais do que "ajudar", concretizam. O meu não entra neste grupo (não é falta de vontade, é falta de tempo mesmo). Isso faz com que eu ande a dar uma de super-mulher. Ora acontece que este foi um papel que eu não pedi para representar. Mesmo.

Levanto-me às 7h, para estar no trabalho às 9h30. Pelo meio, uma filha na escola, um filho na avó, trocar de carro (don't ask...) e seguir viagem. Trabalho agora até às 16h (passará a ser até às 18h a partir de Janeiro), saio do escritório, vou buscar o miúdo, trocar de carro, apanhar a mais velha. Se tiver o jantar pensado entramos no parque infantil que apanhamos no caminho e estamos ali uns 20 minutos. Senão é seguir para casa. Adiantar o jantar, arrumar alguma coisa que careça de arrumação (e em minha casa muita coisa carece de arrumação!), dar banho à miúda, dar jantar ao miúdo, dar banho ao miúdo, fazer o nosso jantar. Entretanto chega o marido, que toma um banho e está pronto para ir para a mesa. Jantamos, a miúda vai-se deitar (o mais novo tem dias: às vezes adormece logo a seguir ao banho, outras nem por isso), o marido vai-se deitar e eu vou para a 2ª ronda: arrumar a cozinha, preparar as coisas para o dia seguinte, pôr a mesa para o pequeno-almoço. Se for relativamente cedo (i.e., 22h30 ou antes) ainda me sendo a costurar ou a fazer acabamentos nalguma peça que esteja por acabar. Entretanto adormeço neste processo e vou-me deitar, na melhor das hipóteses, às 23h30. Depois, durante a noite, acordo umas 3 ou 4 vezes (mínimo) para ir dar mama/biberão. Faço isto em piloto automático, porque tem que ser. Acordo sempre com a sensação de que levei uma tareia, mais cansada ainda do que estava quando me deitei.

Posto isto, senhores, a igualdade é muito bonita, mas era fantástico que fosse, efectivamente igual. Porque a igualdade, na minha vida, mais não é do que um desequilíbrio brutal.

E, como já aqui expliquei, nada a fazer: o meu marido levanta-se às 5h e chega a casa às 20h30 todos os dias. Ando a batalhar para que ele arranje maneira de chegar a casa às 19h30, porque essa é a hora caótica para mim. E eu, coitadinha de mim, sou humana, de maneira que só vim equipada com dois braços e duas pernas e, no meio daquele circo que são os meus finais de tarde, alguma coisa tem que ficar para trás...


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Day one

21.06.11
Noite de merda, powered by uma filha que dá coices (dormiu connosco e não parou quieta um segundo... e cada vez que se mexe é de uma violência sem explicação) and by um filho que acorda de hora a hora a querer mimo.

Acordei às 7h. Arrumei tudo o que queria arrumar, preparei tudo. E fiquei a olhar para o relógio, a pensar que ainda era cedo para acordar os miúdos. Vai daí, sentei-me a costurar. Foram só 10 minutos mas souberam-me lindamente.

Acordei a miúda, tomámos o pequeno-almoço sentadas à mesa, com tudo direitinho e ela deliciada porque adora pequenos-almoços de hotel. Só esteve num hotel e já tem manias de finória. Fartou-se de engonhar, coisa que me atrasou 15 minutos, mas tudo bem. Acordei o miúdo, tratei dele e estávamos prontos para sair.

Deixei-os, fui para o escritório e nem dei pelo tempo passar. Soube-me bem voltar, fazer coisas de gente crescida, conversar com pessoas crescidas e, por um dia, não andar com as músicas do BabyTV a martelar-me a cabeça.

E não, não me custou voltar. Se tenho saudades deles? Claro. Mas essas mato-as já a seguir!

[E logo no primeiro dia sugeri que se mudasse o horário da empresa. Pedido aceite. De hoje em diante é das 9h30 às 18h, com 1 hora de almoço - bom, para mim, até janeiro, é das 9h30 às 16h, com uma hora de almoço.]


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Sobre o Alfaiate Lisboeta

20.06.11
Gosto. Já gostei muito mais. O Alfaiate Lisboeta tinha infinitamente mais piada quando era um blog sobre o que as pessoas vestiam em Portugal. Quando passou a ser o blog do que as pessoas vestem nas cidades para onde o Zé viaja perdeu metade da graça. A sério, para mostrar os estrangeiros já havia o Sartorialist e mais uns quantos. Sobre os nossos estilos não havia nada de jeito. Depois apareceu o Zé. E eu tenho pena que a essência do Alfaiate se tenha perdido em deambulações em estilo inter-rail. Zé, a sério... volta!!


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Do Fernando Nobre

20.06.11
O Fernando Nobre faz-me lembrar aqueles teenagers a quem os pais, numa de os deixar contentinhos, lhes foram dizendo que eles cantam muito bem, mesmo não cantando eles um caraças. Depois, como os pais os incentivaram, enfiam-se em tudo o que é casting para programas de talentos na TV, são chumbados em todos, mas nunca desistem e vão a todos e mais algum. Depois acabam invariavelmente na galeria dos "cromos" mas nem isso os faz desistir.

O Fernando Nobre primeiro gostava do Bloco. Depois tentou o tacho da Presidência da República. Agora está ali feito maluquinho a ver se papa o tacho de Presidente da Assembleia da República... Se não for desta (vai ser, que ele vence-os pelo cansaço*) o tipo acabará por arranjar outra coisa qualquer a que se candidatar. Vai continuar a desafinar nos castings, vai continuar a ser mandado embora, mas vai continuar a insistir, ad nauseum.

[Gajinho mais chato, pá...!]

*Olha, afinal na segunda volta ainda teve menos votos que na primeira... 105 e 106, respectivamente... Será que o Passos Coelho não tem outra lebre para tirar da cartola???


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Eu não sei o que aconteceu...

20.06.11
Juro que não sei como é que isto se deu. Ontem era dia 10 de Dezembro e amanhã já vou trabalhar. Seis meses e meio que me voaram pelo meio dos dedos. Vinte e sete semanas. Dias e dias a fio, em que fui mãe a tempo inteiro, com tudo o que isso tem de bom e com tudo o que tem de mau. Devia ter ido trabalhar hoje. Meti férias. Vou amanhã. Com vontade? Não. Preferia mil(hões) de vezes ficar em casa com ele, com o nariz enfiado no pescoço dele, a saborear cada gracinha, cada novidade. Mesmo que isso implicasse dar uma de gata borralheira e tivesse que andar todos os dias (todinhos, mesmo, todos, todos) a limpar aqui e ali.

Amanhã começa uma nova fase. E sei que me vou adaptar, como me adaptei na primeira vez. Hoje comecei a implementar mudanças. O pequeno-almoço é para tomar com o rabiosque sentado à mesa, comme il faut. Sim, implica acordar mais cedo, mas sabe-me bem não sair de casa ainda a tentar perceber se estou acordada ou a dormir. Haja alegria. O resto... arranja-se.


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1 filho vs 2 filhos

16.06.11
Disclaimer: os meus filhos são dois anjinhos comparados com muito do que vejo por aí. São fáceis de tratar, não dão trabalho por aí além. A minha opinião é estruturada com base nisto. Se tivesse uma (ou duas) "pestes", muito provavelmente pensaria de maneira diferente.

A nossa vida muda quando temos o primeiro filho. Depois disso, não muda grande coisa. Ou antes, muda, mas não é uma mudança tão acentuada como a anterior. Para mim, a grande decisão prende-se com o 1º filho. Essa sim, implica mudança drásticas: as saídas que acabam, o tempo que escorre por entre os dedos, as preocupações vinda de todo o lado e mais algum... ao 2º filho a coisa já é mais ou menos "mais do mesmo". Não é muito relevante porque tempo já não temos, saídas já não há há décadas e preocupações são o estado normal das cabeças das mães.

Eu sou filha única e sempre disse que não queria ter só um filho. Não sei o que é ter um irmão, mas sei o que é NÃO ter um irmão e não gosto. Numa tentativa de me darem este mundo e o outro, os meus pais adiaram a chegada de um 2º filho, ele acabou por não vir. Eu não tive este mundo nem o outro e tudo o que eu sempre quis foi um irmão (mas era esquisitinha e pedia um irmão MAIS VELHO, rapaz... coisas de miúda pequena, óbvio). Não quis repetir o erro dos meus pais. Sei que tendo dois filhos é mais difícil gerir as coisas que damos aos dois, mas quero acreditar que eles hão-de sempre preferir ter-se um ao outro do que ter uma bicicleta com mais uma roda (se é que me entendem).

Esperei 3 anos entre o 1º e o 2º filho. Não foi intencional. Quer dizer, quando a miúda tinha 1 ano e meio começámos a falar no 2º filhos, mas depois íamos casar em Outubro, já agora esperávamos para engravidar já casados, engravidei logo a seguir, perdi o bebé, engravidei novamente logo a seguir (pois, para quem não podia engravidar sem tratamento, 4 gravidezes já é um número avantajado) e nisto calhou o miúdo nascer com a irmã tendo 3 anos e quase 2 meses. Agora, olhando para trás, ainda bem que esperei este tempo todo. Ela já é muito autónoma e eu consigo ter a cabeça mais livre para a atenção que tenho que dar ao bebé.

Ciúmes: ela teve. Já lhe passou. Nunca foram muito óbvios, nem nunca fez nada contra o irmão. Simplesmente andou a escolher a dedo as alturas "certas" para as birras que fazia. Depois passou-lhe. A única coisa que não lhe passou - mas que é dela e não tem nada a ver com o irmão - é a alergia a barulhos. Eles dormem no mesmo quarto, mas sua alteza não consegue dormir com barulho. Então implora para não dormir ali, mas tem azar e dorme mesmo. A meio da noite, quando ele abre a goela, ela muda-se para a nossa cama e fica tudo bem - o pediatra "autoriza", portanto é na boa.

Ele adora a irmã. Treme cada vez que a vê, agarra-a, ri-se para ela, chama a atenção dela. E ela adora-o. Anda sempre a ver onde é que ele está, dá-lhe beijos, pede para lhe fazer festas e para lhe pegar ao colo e está ansiosa por ele começar a brincar mais com ela.

Se ando mais cansada? Obviamente. Até porque ele anda a dar-me umas noites um bocado parvas. Já dormia 12h seguidas e agora dá-lhe para acordar de 2 em 2, só porque sim. Não tem fome, portanto não percebo (quer dizer, percebo: são cólicas, o leite que anda a beber não lhe deve assentar muito bem - a ver na próxima consulta). Mas este meu cansaço passa (bom, vou trabalhar na semana que vem, portanto pode até ser que aumente). Não tarda ele começa a ganhar alguma autonomia e a coisa encarreira.

Eu não vejo a maternidade cor de rosa, mas também não a vejo negra. Lido com as coisas sem grandes angústias, à medida que vão surgindo. Continuo certa de que estes dois filhos que tenho são o meu par ideal e não me apetece pôr mais um ao barulho. Para mim, dois filhos chegam e não posso dizer que adorava ter 4 ou 5 filhos, se pudesse.

 Em termos financeiros, os 3 anos de espera foram bons. Ela já não anda de fraldas isso poupa dinheiro. Por outro, já anda na escola e isso leva dinheiro. Ainda assim, não acho que ter um filho seja uma despesona absurda, porque não entro em delírios. As vacinas e o pediatra são caros, sim. Mas tenho a sorte de ter uma mãe com disponibilidade para tomar conta do meu filho até ele ter 3 anos. E não preciso de vestir os miúdos na Girandola, na Petit Patapon e na Gant. Vestem Zara, H&M, Primark, Zippy e coisas que a mãezinha faz (e sim, para os miúdos compensa fazer em vez de comprar, porque o tecido que se gasta é pouco e faz-se tudo à medida das necessidades). Também não tenho alucinações de o miúdo não poder vestir roupa que era da irmã, por isso é normal verem-no vestido de cor de rosa, inclusive na rua (sem exageros, porque não há necessidade disso, mas se houvesse e se a alternativa a não ter roupa para vestir fosse usar t-shirts da Kitty, usaria t-shirts da Kitty sem problema nenhum).

Resumindo: faria tudo igual novamente. E não quero ter mais filhos (não quer dizer que daqui a dois ou três anos não me dê a maluca e não me ponha com ideias, mas para já estamos óptimos assim). Quero é criar estes, vê-los crescer, estar cá para eles até eles me darem bisnetos.


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...

16.06.11
Sabes que já não queres ter mais filhos (por enquanto, que convém deixar janelas abertas para fazer circular o ar) quando vês blogs de grávidas e procuras os posts que não tenham nada a ver com a gravidez.

Antes de engravidar achava graça a ler as evoluções todas. Grávida achava graça a ler o que outras pessoas na mesma situação que eu estavam a passar. Agora passo em frente. Não me apetece, simplesmente.

Isso e o facto de só ter uma amiga grávida - e essa sim, quero acompanhar, muito porque ela também é uma grávida muito fácil e muito pouco "grávida" (nada de achaques, nada de falinhas à bebé - atreve-te, miúda, atreve-te -, nada daquelas coisinhas fofinhas e queridinhas e mimimi das grávidas).

Por mim, loja fechada. Estamos bem assim, não me apetece nada passar por aquelas 40 semanas novamente. Daqui a um ano ou dois posso mudar de discurso, que isto nunca se sabe...


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Bom sinal

14.06.11
Quando a conversa e a companhia nos fazem perder a noção do tempo. Gostei muito!


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Planos

13.06.11
Última semana antes de regressar ao trabalho. Ao todo, 27 semanas em casa, ao meu ritmo. Vai custar...

E para esta semana os planos são ambiciosos: acabar encomendas, acabar os mimos do passatempo e enviá-los (estão quase, quase, faltam alguns acabamentos, apenas), acabar um vestido para a miúda, fazer uma blusa e uma saia para mim, fazer bainhas num jumpsuit que comprei e que dava para albergar uma nórdica daquelas muuuuuito altas. Pelo meio, caminhadas, entregas de encomendas ao vivo e a cores e um cafézinho com sabor a mar.

Aposto que o regresso vai custar ainda mais porque esta semana vai ser em cheio... mas é a vida e tem que ser. Nestas 27 semanas não me saiu o Eurocoiso, pelo que a hipótese de me transformar numa alegre, feliz e realizada stay-at-home-mom (como me apetecia muito agora) está definitivamente posta de parte. Com muita pena minha, devo dizer.


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Walk, walk, walk

13.06.11
No sábado desafiei a minha mãe a fazer uma caminhada comigo. A minha mãe é maluca e eu não tenho pedalada para ela. A mulher desata a andar e ninguém a pára. Foi sempre assim. Lembro-me de uma altura em que íamos juntas para o comboio e aquilo era um massacre para mim. Acontece que a minha mãe, desde que começou a preparar-se para ir a pé a Fátima (coisa que já fez 3 vezes) ganhou ainda mais estaleca. 4 ou 5 vezes por semana pega nela e anda, em passo MUITO acelerado, durante 1h30, 1h45. Suicídio, diria eu.

Pois que fomos andar em terreno bom para mim (que é como quem diz, um percurso mais ou menos plano, com duas inclinações acentuadas, e não um percurso bom para ela, que tem várias inclinações acentuadas e uma ou duas rectas, para atenuar. É maluca, eu avisei).

Andámos 40 minutos e eu, ao fim de 20 já tinha as pernas a ceder. Estou uma lontra, eu sei. E uma lontra imóvel, coisa linda. Custou-me mas aguentei. Parei um bocadinho, só para as minhas pernas perceberem quem mandava, e continuei. E ela ali, fresca, a dizer que aquilo não era nada, que aquilo nem dava para aquecer. Chata, pá.

Hoje diz que vamos andar para o terreno dela. Deves ir, deves... Quero fazer novamente o meu percurso, que isto tem que começar devagar. Não vou passar de alapada no sofá para maratonista em duas horas, certo? Com calma a coisa vai. Vai ter que ir!

[Depois de andar aquilo "tudo" estava de tal forma esganada que jantei picanha com batatas fritas e arroz. Muito inteligente, de facto...]


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E o poder de um BOM serviço

08.06.11
Dia 20 de Maio comprei uns tecidos, via Etsy, a um fornecedor Chinês. Bem mais baratos do que cá, mesmo com os portes de envio. Chegaram ontem, mas eu não estava em casa, pelo que só hoje é que fui buscá-los aos correios. Fiquei muito, muito surpreendida. Porquê? Porque da China não vieram só os 5 tecidos que eu encomendei.




Não só os tecidos são lindos (não estão nada longe do que se via nas fotos que estavam disponíveis na loja), como vieram "atados" com uma fita de renda linda, que hei-de usar num projecto em breve. E, num pequeno pacote, vieram três botões de madeira, que também hão-de viajar para outras mãos em breve.

Isto, para mim, é atenção para com o cliente. Eu não pedi nada, nem sabia que aconteciam coisas destas. Mas a dona desta loja provou que sabe tratar de quem lhe compra coisas, não agindo como quem está a fazer um enorme favor a quem a contacta. Gostei muito deste serviço e vou ficar cliente.

Se houver por aí quem queira tecidos bons, bonitos e baratos, é aqui: applesandeggs.



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O poder de um mau serviço

07.06.11
Há coisas que eu acho inadmissíveis. Esta história é real e aconteceu comigo. Ninguém me contou - se contassem, provavelmente não acreditava.

Dia 18 de Maio encomendei um kit de tecidos à Aline in Wonderland. Falámos por mail, perguntei como se processava a compra, deram-me um NIB, paguei na hora e mandei o comprovativo. De caminho pedi preços para outros tecidos. Não me responderam de imediato. Responderam-me 3 dias depois, indicando-me o preço. Li, processei a informação, achei caro e não quis comprar. Não respondi ao mail (e podia ter respondido). Dia 1 de Junho mandaram-me mail a perguntar se tinha recebido os preços. Não respondi a este mail porque tinha coisas mais importantes em que pensar.

Hoje entram-me pelo Facebook adentro a dizer que não respondi ao mail de dia 1 de Junho. Respondo que não quero os tecidos porque nesta altura não os posso comprar (que na minha carteira ainda mando eu). Resposta: "bastaria ter-nos informado por email". Achei arrogante e despropositado. Porquê? Vejam o que se segue.

Acontece que os tais tecidos que encomendei e paguei dia 18 ainda não chegaram. Pergunto por eles. E diz a moça: "queira reenviar-me o pedido por email, por favor". Passei-me! E disse isto:  

Aline Capela, tenha santa paciência! No dia 18 falámos por email, encomendei, paguei e mandei-lhe comprovativo. Organize-se. Só tem é que me enviar a encomenda de imediato. Este seu pedido só me diz uma coisa: que a Aline não sabe gerir as encomendas e que perdeu o meu pedido. E isso não abona muito a favor do seu serviço, lamento dizer".

Entretanto, a senhora apagou o comentário em que me pedia para lhe reenviar o mail e deixou outro a dizer que já me tinha mandado um email. Fui ao mail e deparo-me com isto:

"Muito boa tarde,

Muito agradecemos que nos envie os seus dados - NIB - para devolução dos 13,90€ já pagos.

obrigada!"

COMO??? Mandei outro mail a perguntar o que é que se passava com a minha encomenda. Resposta:

"Neste momento estou sozinha no atelier mas assim que a minha colega regresse confirmarei a certeza pois parece-me que houve troca de Kits, o que tinha escolhido foi vendido e ficamos com um outro em stock [turquesa].
Assim que nos indique os dados faremos de imediato a devolução.

Obrigada!"

Repararam que até aqui nem um pedido de desculpas? Respondi assim:

"Não acho normal, Aline. Não acho mesmo. Esta situação revela uma falta de profissionalismo atroz, já para não falar na falta de organização. Como é que se troca uma encomenda feita e paga na hora? Vocês tinham acabado de anunciar a promoção quando eu disse que queria comprar. Depois disso, quase um mês até hoje. Pelo meio, peço um preço, acho caro, decido não comprar e sim, podia ter mandado um mail a dizer isto mesmo mas não mandei. Vocês estão em falta comigo e ainda se acham no direito de me vir cobrar explicações publicamente. Espero que tenham consciência de que a coisa continua pública e de que perderam uma cliente. Sabe, comecei há algum tempo a costurar e tenho diversas encomendas. E gosto dos vossos tecidos. Mas não compro nenhum. Zero. Prefiro comprar online, a fornecedores chineses e japoneses, que têm sido solícitos, rápidos e eficazes no tratamento das encomendas. Ao contrário do que se passa convosco.

Até aceito que esta situação seja uma excepção à regra. Mas não aceito a arrogância e a leveza com que estão a tratar o processo. Acho que o mínimo era terem a humildade de um pedido de desculpas. Zero. Em tudo o que falámos, não houve da vossa parte um assumir de erro e um pedido de desculpas. E isso fica tão mal na "fotografia"... Os clientes existem para dar boa publicidade, quando a mesma é merecida. Mas quando as coisas correm mal, não ficam por referir.

Espero que aprendam com os erros a gerir as coisas como deve ser. E espero também que aprendam o valor de um cliente, de uma opinião.

Posto isto, agradeço que tratem da devolução do dinheiro para o seguinte NIB: XXXXXXXX.

Obrigada."

E diz a moça:

"Amanhã de manhã lhe remeteremos comprovativo da transferência dos 13,90€ para este mesmo e-mail.

As nossas desculpas por qualquer transtorno causado. Obrigada!"

Mais uma vez, não acredito no que estou a ler... e segue a resposta:

"Você só pode estar a brincar. Eu paguei na hora em que você me mandou o nib para pagar e mandei o comprovativo de imediato. E agora diz-me que AMANHÃ DE MANHÃ eu recebo o comprovativo?????????

De uma vez por todas, seja eficiente e competente. Processe a transferência imediatamente e mande-me o comprovativo, como é seu dever."

E diz a moça:
"Cara Marianne, todos os movimentos são feitos em ATM pelo que não o podemos fazer no imediato; tendo urgência faremos então assim que sairmos para os CTT, às 17H e enviamos por aqui mesmo cópia.

Muito obrigada!"

Cada vez mais incrédula...
"Não sou eu que tenho urgência. Acho é que isso é o mínimo que vocês têm a fazer, depois deste disparate todo. A vossa postura passou de arrogante a surreal. E não melhora...

Fico a aguardar o comprovativo."


E é isto. Eu sou a primeira a destacar e a publicitar serviços e produtos que considero bons. Mas os maus... não os deixo passar em branco. Acho esta história surreal. De uma total falta de noção e de bom senso, uma coisa sem pés nem cabeça. Um péssimo serviço, uma postura irreal. Perderam uma cliente. E ganharam "publicidade"... não sei é se era a que pretendiam...


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E porque há comentadores que acertam na mouche

07.06.11
"O mais grave e errado de tudo o que escreveu no texto anterior não é nenhum dos pontos que escreveu aqui agora. É mesmo a frase "não sou dada a depressões, não tenho tempo nem paciência para elas, por isso passo ao largo". É, sem tirar nem pôr, o mesmo que dizer "não sou dada a cancros, não tenho tempo nem paciência para eles, por isso passo ao largo".
A depressão é um doença como outra qualquer, não é algo que têm aqueles que não têm mais nada que fazer e por isso decidem entregar-se a uma depressãozinha para matar o tempo. Ninguém está imune, aparece sem avisar e quando menos se espera. Como o cancro. E pode matar também.
um doa maiores problemas da depressão é a pressão social negativa que recai sobre esta doença e que impede muita gente de procurar ajuda adequada. Textos como o seu são o espelho da leveza com que a sociedade vê estas questões e não ajudam, em nada, a mudar mentalidades. Coisa que é tão necessária e pode salvar vidas.

Uma coisa é falar de pessoas que gostam de se lamentar, de pessoas negativas que passam a vida a queixar-se sem nada fazer para tentar melhorar a sua condição. Outra coisa, muito diferente, é chamar a isso depressão."

 A Julieta, que deixou este comentário num post ali abaixo, acertou na mouche. É isso mesmo. Tem toda a razão. Não posso acrescentar mais nada, porque não há mais nada a acrescentar. Apenas um agradecimento: obrigada pela chamada de atenção. Mesmo.

[E não, isto não é irónico nem sarcástico. É um agradecimento à séria.]


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Sobre as eleições

06.06.11
Pela primeira vez votei numa escola que não a minha secundária. Entrei e saí, demorei uns 3 minutos entre estacionar o carro e pôr o carro a mexer novamente.

Sobre os resultados: não me surpreendeu. Nem o facto de o CDS ter arrancado vinte e tal deputados nem o facto de a esquerda ter ficado perdida na cauda do cometa. O resultado do Bloco, então, foi o que menos me surpreendeu. Um partido que se demite de responsabilidades e de envolvimento na história da Troika não devia estar à espera de grande coisa.

Vai ser difícil. E a culpa não vai ser do Passos Coelho. Nem o mérito, já agora. Fosse quem fosse a sentar o rabo na cadeira, teria sempre que cumprir as directrizes do FMI e nisso não há grande volta a dar. O mau foi o que ficou para trás. Se há culpados, estão no passado. Agora é olhar em diante e pôr tudo a mexer. Não vai ser fácil, vai sair-nos do bolso, mas tem que ser. A bem das gerações futuras, a bem de um futuro um bocado mais risonho para todos.


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(Bons) Encontros

06.06.11
Estou sempre a dizer isto: a blogosfera trouxe-me muitas pessoas fabulosas. Tantas, tantas.

Este fim-de-semana trouxe-me outra. Não sei há quanto tempo a "conheço", mas sei que conhecê-la ao vivo só veio confirmar o que eu já sabia: simpatia, classe, elegância, inteligência, beleza. Tudo bem equilibrado na querida Filipa.

Gostei muito de vos conhecer! E é por estas e por outras que eu tenho pena que Lisboa e Porto tenham 300 e tal quilómetros pelo meio.


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Evoluções

06.06.11
Pois que o miúdo andava com fome. Não aumentou de peso nestes últimos quinze dias, coisa que não me espantou e que eu já calculava que acontecesse: andava a pedir mama muitas vezes, com intervalos curtos. Não é nada como a irmã, que nesta altura era um pequeno buda, linda e redonda como se querem os bebés. Este é um espinafre. Fui ao médico para o pesar e vim de lá com a cartilha: mama ao pequeno-almoço, lanche e ceia, sopa ao almoço e papa ao jantar. Hoje não tive tempo de fazer a sopa para o almoço (chegámos a casa tarde), mas achei que era para começar já a dar-lhe comida como deve ser. Fiz-lhe 150ml de papa. Devem ter sobrado uns 20ml. Comeu tudo sem parecer que passou ali um furacão, não se sujou muito, abriu a boca para a colher, foi metendo a mão pelo meio e despachou a coisa em vinte minutos. Acabou o reinado da mama-em-exclusivo e não me chateio com isso. Só não quero é que ele ande com fome. E quero que ele cresça como deve ser, como se quer. Sei que ele é feliz, mas quero que não seja um feliz subnutrido!


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Status - o esclarecimento

06.06.11
Ponto um: não falei em anorexia nem em pesar 45kg. Meço 1,64m, portanto os tais 52kg não são nenhum atestado de fomeca.

Ponto 2: eu sei que já dobrei os 30. E sei - porque senti isso na pele - que o meu metabolismo tirou o pé do acelerador para aí três horas depois de eu ter feito 30 anos. Por isso é que acho que com os tais 56kg me sentia bem e ficava feliz da vida.

Ponto 3: eu sei que tenho mais com que me preocupar. Mas também sei que não me sinto bem comigo, coisa que faz com que tenha mais uma coisa com que me preocupar. Porque eu não sou desleixada, nunca fui daquelas que não querem saber e não dou nada por garantido. Daí querer mudar.

Ponto 4: eu sei que só eu posso mudar isto. Sei isso tudo. Sei de cor o que devia fazer. Mas falta-me a figura policial que me dê nas orelhas quando falho e alinho em desvios. Uma nutricionista faz isto, amigas das boas também (olá, Me, já sabia que ia levar nas orelhas e sim, quero a pancada ao vivo!).

Ponto 5: obrigada a todas. Obrigada por se terem dado ao trabalho de comentar uma coisa que parece ser um disparate pegado. Obrigada mesmo.

Ponto 6: não sei se é de vez ou não, não sei se é desta, não sei se agora é que é. Mas sei que hoje ainda não cometi nenhum pecado. E sei que não me apetece cometer nenhum. O pequeno-almoço foi um copo de leite com café, depois a meio da manhã foi uma maçã com duas bolachas, depois almocei sushi e agora vou lanchar um chá verde com mais duas bolachas. Jantar: sopa ou peixe cozido com legumes, ainda não decidi. Se isto fosse todos os dias assim a coisa ia lá... O problema é que acaba por não ser sempre assim e pronto... Enfim, se não tentar não sei, não é?

[Obrigada pela força, mais uma vez.]


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Status

04.06.11
Eu não sou dada a depressões. Não sou, não tenho tempo nem paciência para elas, portanto passo ao largo. Mais ou menos. Também sou muito pouco adepta da self-pity. Ou quero crer que sou, que, parece-me, é um bocado diferente. Isto para dizer o quê? Ando enrolada. Embrulhei-me e não sei como é que me vou desembrulhar. Auto-estima no -6, para não dizer pior. Vontade no mesmo piso. Não me apetece tratar de mim. Apetecia-me acordar um dia como quero ser. Como quero voltar a ser. Não me sai da cabeça a imagem do verão de 2005, em que me sentia no topo do mundo (cortesia de um par de cornos que me tirou sete quilos em duas semanas). Futilidade, isto de querer ser magra outra vez. Sim, é. Consigo viver assim, gorda, anafada, flácida. Olho para as duas razões que me trouxeram aqui e sei que consigo. Mas não quero. Não acho que mereça. Acho que mereço, como qualquer pessoa, sentir-me bem comigo, gostar de mim, gostar do que vejo ao espelho.

Eu sou exímia a boicotar dietas. Para terem uma ideia: preciso de perder pelo menos 10kg. 14kg, se quiser voltar a ver a imagem do verão de 2005. Como acho impossível perdê-los, desato a boicotar todas as pseudo-dietas que me proponho fazer, numa de provar que nada resulta. Na verdade, faço-o para ter legitimidade para ter pena de mim... coisa que me tira logo a legitimidade toda, como está bom de ver. Depois desculpo-me com a falta de tempo. Não tenho tempo para ir andar nem correr. Não me apetece meter-me num ginásio porque já sei que não vou ter tempo para ir. Não tenho tempo para fazer nada em casa - na verdade tenho, mas se estou em casa prefiro a milhas estar a costurar. Apetecia-me acordar um dia, sem ter feito nada para isso, e estar como eu quero estar. Mas, no fundo, sei que nunca vou estar. Sei que não vou voltar àqueles 52kg que me assentavam bem. Sei que nunca vou deixar de olhar para o espelho e ver uma pessoa de quem não gosto, que não me diz nada e que está muito distante da pessoa que eu quero ser. Isto não é tudo, eu sei. Tenho outras coisas maravilhosas na minha vida, também sei. Mas sei igualmente que uma auto-estima assim é uma bomba-relógio que corre sério risco de explodir...

Portanto eu, que não tenho paciência nem tempo nem vida para depressões, ando perigosamente a pisar a bainha de uma... E já estive mais longe.


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Sorte ao jogo...

04.06.11
Há uns anos diria que não tenho sorte nenhuma ao jogo. Um concurso de televisão, uma chamada para um programa de televisão da madrugada, uns quantos passatempos depois, já não acho o mesmo.

Na semana passada deram-me um cupão para preencher para um passatempo. Prémio: experiências de bem-estar A Vida É Bela. Olhei para aquilo e pensei em não fazer nada, ainda por cima as coisas que tinha que pôr numa frase não eram nada fáceis de encaixar decentemente. Mas pensei um "porque não?". Aproveitei uma torre de caixas de detergente da roupa (brega, eu sei) e escrevi uma frase. Pirosona que só ela, como convém (e não havia inspiração para mais, óbvio).

Acontece que me ligaram hoje de manhã. Pois que ganhei. Agora só tenho que ir lá escolher o que quero e arranjar tempo para me pôr ao fresco, numa massagem qualquer... Chatice...!


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Winnie The Pooh

02.06.11
Digam para vocês (alto ou sem som)

Winnie The Pooh.

E agora pensem lá. Não parece que estiveram a dizer


We need a pooh...?

Coisas...


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