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Trinta e dois

31.01.11
Conhecemo-nos com 19. Estamos no nosso 13º ano. Muitas histórias, muitos momentos, muitas coisa boas, algumas más. Uma vida. A vida que escolhemos. Escolhemo-nos. Transformámos o amor que temos em dois filhos. Estamos ligados para sempre, através deles. Mas mesmo que eles não existissem, estaríamos ligados. Amor.

Parabéns.


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3 to go

30.01.11
Está (alegremente) a (apenas) 3kg do peso inicial desta gravidez...

[Faltam, portanto, 3 desta e 8 da anterior... mas é desta que chego lá!]


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Constatação

28.01.11
É muito mais fácil limpar pipis do que pilinhas. E o meu filho vem com sistema de rega automática de série. E aquilo funciona...


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Sobre as visitas

27.01.11
Não me têm chateado nada. Porque são poucas, em doses controladas e sem grandes alaridos. Para domingo prevê-se uma enchente. E eu prevejo que às tantas vou ter sono e vou recolher aos meus aposentos.

(Porque são visitas que não informam que efectivamente nos vêm visitar. Dizem que pode ser que apareçam. E tanto podem aparecer 20 pessoas como nenhuma. E isso mexe-me com os nervos!)


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A nova rotina

27.01.11
Tenho a sorte de ter a minha mãe por perto. Tem vindo cá para casa todos os dias, ajudar-me. E tem sido uma ajuda preciosa. Além de ser uma excelente companhia, que é ainda mais importante.

As noites são vividas a espaços ainda pouco alinhados. Esta noite, por exemplo, foi de duas horas e meia em duas horas e meia. De manhã preciso de um bocado para recuperar e é aí que a minha mãe me ajuda mesmo.

Almoçamos as três. A pequena dorme. Eu durmo ou fico por aqui, a fazer qualquer coisa que precise de ser feita. Está a ser óptimo. Não ando esgotada, não ando angustiada. Estou a aproveitar os dias na melhor companhia do mundo: os meus filhos e a minha mãe. Só falta mesmo o marido para a coisa ser perfeita.


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Multiplicando

24.01.11
Para início de conversa: obrigada a todos pelos votos de felicidades. O facto de não conhecer pessoalmente a grande maioria das pessoas que me lê e que acompanhou a minha gravidez não é impedimento para sentir o coração quente com as vossas palavras.

Já esqueci o quão desgastada andei no final da gravidez, do quanto me custou passar aqueles dias de espera. Na sexta-feira fizemos o que a médica disse e fomos ter com ela. Onze e meia da manhã. Fez-me uma manobrazinha de expulsão (quem já teve filhos sabe o que é, quem não teve... poupo-vos os pormenores) e deu-me um comprimido para induzir o trabalho de parto. Mandou-me ir andar e regressar dali a duas ou três horas para reavaliar. Tínhamos que ir comprar umas peças para o carro do miúdo portanto lá fomos andar para o Alegro. Meio-dia e meio. Contracções dolorosas de cinco em cinco minutos. E nós a andar. Lá nos despachámos e fomos para o hospital. Duas horas. A meio do caminho senti uma dor aguda, como se me tivessem arrancado um bocado de um osso. E fui o resto do caminho a contorcer-me de dores (para quem não tem filhos e quer ter, não vale a pena escamotear a verdade: o processo dói). Duas e meia. Entro nas urgências, explico o que tenho, a médica decide internar-me. Duas e cinquenta. Entro no bloco de partos, chamam o anestesista para me dar a epidural. Mais uma vez a epidural não me faz nada. Adormece-me as pernas mas não me tira as dores (sim, acontece). O poder que a epidural tem em mim faz com que as enfermeiras fiquem sempre abismadas: em meia hora faço sete dedos de dilatação (perdão pelo grafismo da coisa!).

Desta vez tive ainda mais sorte do que no parto da minha filha. Apanhei uma equipa fabulosa, preocupada, carinhosa. Ensinaram-me a respirar e a focar a força. Quatro e um quarto. Mandam-me começar a fazer força para ele descer. E eu ali estou, a fazer o que me mandam. Resolvo as contracções com apertões enormes às mãos do culpado, que, às tantas, teve que tirar a aliança, depois de ter ficado ferido nos dedos, à conta da tal força para resolver contracções. Cinco e um quarto. Força para expulsar. Cinco e vinte e cinco. A parteira percebe que ele vem com o cordão à volta do pescoço, mandam-me não fazer mais força, para elas resolverem a situação. Cinco e trinta e oito. Um bebé lindo, moreníssimo, perfeitinho, cabeludo, a cara do pai. Eu sem dores nenhumas. O pai a chorar copiosamente. Nós os três agarrados. A nossa família ainda mais completa. Um amor para sempre.


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40 semanas e meia...

21.01.11
...que se resolveram em 5 horas. Sou mãe a dobrar. E o amor também se dobra, no exacto momento em que vemos um filho sair de dentro de nós. Apaixonei-me outra vez. E não preciso de dizer que estou feliz!

Nota: post publicado a 321km de distância a pedido da mãe.


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A lifetime favorite...

21.01.11



You're my last breathe
You're a breathe of fresh air to me
Hi, I'm empty
So tell me you care for me

You're the first thing
And the last thing on my mind
In your arms I feel
Sunshine

On a promise
A day dream yet to come
Time is upon us
Oh but the night is young

Flowers blossom
In the winter time
In your arms I feel
Sunshine

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

You may find yourself
Out on a limb for me
Could you expect it as
A part of your destiny

I give all I have
But it's not enough
And my patience is shot
So I'm calling your bluff

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last

And we gave it time
All eyes are on the clock
But time takes too much time
Please make the waiting stop

And the atmosphere is charged.
In you I trust.
And I feel no fear as I
Do as I must.

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last.

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

Tempted by fear
And I won't hesitate
The time is now
And I can't wait

I've been empty too long
The time is now
The tender night has gone
And the time has gone
Let's make this moment last
And the night is young
The time is now.
Let's make this moment last.

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last.

Moloko - The time is now


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E como não tenho assim muito com que me entreter...

20.01.11
Vou-me entretendo com esta novela que é o nome da filha da Luce e do Peter Pan.

Ora ouvi.


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Entretanto, no país das maravilhas...

19.01.11

Luciana Abreu revela o nome da filha: Lyonce Viiktórya

Como?????? Lyonce???? Viiktorya????

Lindo nome... para striper/alternadeira/acompanhante de luxo/cantora pimba... A sério, a miúda bem que pode exigir que eu acho que tem direito a todas as indemnizações e mais alguma por danos morais...

Lyonce Viiktórya????


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No news...

19.01.11
Tudo na mesma. Obstetra de boca aberta quando me viu entrar no consultório. Mas não há maneira de a lapa se soltar. Tem mais um dia para se decidir. Se nada acontecer, sexta vou ao hospital ver como param as modas. Se não houver uma enchente na maternidade, ele salta cá para fora. Se houver, tem mais uns dias para se organizar. No máximo dos máximos terça-feira que vem. Quando, pelas contas da médica, a lapa estiver alojada há 41 semanas.

Hoje vim de lá com a indicação de andar muito, que isto já não está a ser bom nem para ele nem para mim (diz a médica). E eu já passei a fase em que desobedecia só pelo prazer de desobedecer e ver o que acontecia a seguir. Andei cerca de 3kms, com escadas e subidas íngremes incluídas, em passo acelerado. Aos primeiros 500m já eu estava "à rasca", mas aguentei-me e continuei.

E ele chateou-se com isso? Zero...


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A saber

18.01.11
Deixei de lado a ansiedade e estou zen. Zen estilo "don't care" quando me perguntam quando é que ele nasce. Mas ter que responder a essa pergunta (e suas variantes) cinquenta vezes por dia... é dose. E faz desaparecer o estado zen e regressar a ansiedade.


Não está para breve. Eu achei que nunca na vida chegaria ao deadline de uma gravidez. A desta é amanhã.


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À Mie

17.01.11
Só para te dizer que a minha árvore de Natal (e companhia: presépio, botas na lareira, etc.) continua ali de pé, no sítio onde foi montada. À espera não sei bem de quê, mas ainda não me apeteceu desfazê-la...


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E não...

17.01.11
... ainda não desalojei o inquilino...


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Red carpet

17.01.11
Pois aqui estou eu sentadinha, PC no colo, a ver a red carpet dos Golden Globes. Sobre os vestidos: Catherine Zeta-Jones de cortinado, Olivia Wilde wild num vestido lindo,Tilda Swinton de morta-viva, Natalie Portman lindíssima, vista lá o que vestir. E foi isto que retive, pronto.


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Bye, bye dia 15!!

15.01.11
Eu não queria mesmo que o miúdo nascesse hoje. É o dia de aniversário do bisavô e acho que seria uma "carga" demasiado pesada partilhar a data com ele. Este mês ainde temos os aniversários da avó paterna e do pai. Ambos no fim do mês, pelo que espero que também não vá lá bater. E já que é para esperar, esperemos até dia 21. Aquário, pois claro. Para sermos 3 aquários para uma sagitária lá em casa. Or whatever... (isto é mesmo conversa de quem não tem nada de jeito para dizer...!)


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Vitória

15.01.11
Olha, afinal a miúda da Luce e do Yannick não se chama Lucyanni. Chama-se Vitória. Acho bem. É de maneira que ele tem pelo menos uma Vitória na vida dele...

Adenda: afinal não. "Bictória" é o segundo nome, segundo mamãe Luce, que ainda não sabe se o nome que escolheram e que é a junção dos dois nomes deles pode ser registado... M-E-D-O...


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Mãezinha

15.01.11
Eu fui daquelas que passou a adolescência a fazer braço-de-ferro com a mãe. Nada do que a minha mãe dizia valia grande coisa. Nada do que ela me impunha fazia sentido. Se ela dizia "branco" eu dizia "preto". Se ela dizia "sim" eu dizia "não". Eu era basicamente do contra. Sempre.

Depois fui viver sozinha e passámos a dar-nos muito melhor. Passei a vê-la não como a chata que eu tinha que aturar, mas como a mãe que me apoiava, que me aconselhava, que me servia de rede quando eu andava a brincar aos trapezistas.

Hoje não vivo sem a minha mãe. Temos uma relação cúmplice, completa, de carinho, de entendimento. Gosto muito da companhia dela, gosto de ouvir o que ela tem a dizer, mesmo que nem sempre concorde. Nestes dias ela tem sido a minha companhia. Ela e a minha filha. Vamos as três para todo o lado. Quando o senhor marido não pode estar em casa lá rumo eu ao ninho da minha mãe. É onde tenho estado hoje. Debaixo desta asa que tão bem me conhece, que quer tanto bem aos netos, que faz o que pode e o que não pode por nós.

Obrigada, Mãe.


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Aquário

14.01.11
Mais se informa que me recuso a deixar de ser Aquário.

(Tia Maya, quais as características de Serpentário? E, já agora, o que é um serpentário? Um mix de serpente com... o quê?)


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Nada de novo

14.01.11
ARGHHHHHHHHHHHHHH!!!!

Eu não me considero uma pessoa impaciente. Sou até daquelas pessoas que acha que cada coisa a seu tempo. Mais ou menos, pronto, que isto quando se é um elefante perde um bocado o sentido. E eu, quando estou em modo fartinha de estar grávida perco um bocado o discernimento e a calma e a paciência e deixo de alinhar pelo "tudo a seu tempo" e quero mais é que a coisa avance e que se faça luz.

Não gosto de surpresas, como já aqui disse. Não gosto de não saber com o que contar. Também não gosto de planear a minha vida com mais de uma semana de antecedência (e estou a melhorar, porque há uns anos 24h de antecedência era a longo prazo). Mas odeio, odeio, odeio não saber quando é que este miúdo vai resolver sair. Odeio sentir que não posso fazer nada para que aconteça (porque sou contra cesarianas marcadas para conveniência da mãe e sou contra induções de partos só porque sim). O que eu podia fazer já fiz: andar, subir escadas, lavar o chão de gatas. Acham que ele se incomodou com isso? Zero.

A médica diz que ele, a partir de 3ª que vem, já não está aqui a fazer nada. Eu espero sinceramente que não chegue a tanto. A minha filha foi tão mais fácil... Não precisei de fazer nada para ela resolver que já chegava. Uma despachada, como ainda hoje é. E isto mostra que, regra geral, as mulheres são mais proactivas e os homens mais deixa-andar...


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Eu devia era montar uma barraquinha e ir para bruxa...

14.01.11
Lembram-se disto onde, lá pelo final, escrevi que

[Quando nascer o filho daquelas duas alminhas, temo o pior. Yanick Luciano? Luciana Yanicka? Yaniluce? Lucyanick? O que é que irá sair dali...? Medoooo...]

Não falhei por muito. A criança atende por LUCYANNI... (coitadinha, deve ter feito muito mal a alguém numa vida passada...)


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Rádio Nostalgia II

13.01.11
Saímos do hospital, teoricamente em direcção a uma loja para comprar jeans para a miúda. Passámos pela 2ª Circular e pensámos: e se fôssemos à faculdade? Vamos! Fomos. O mesmo cheiro, paredes ainda mais brancas, algumas coisas no mesmo sítio outras completamente fora do lugar. Pelos corredores, miúdos com ar de não terem mais de 16 anos. Reencontrámos um antigo colega que dá lá aulas e foi bom matar saudades.
Fomos à Associação de Estudantes onde passámos horas a trabalhar e a namorar.
Fomos ao 3º piso, onde a nossa história começou. E sentimo-nos gratos por um dia termos decidido ir estudar ali. O resultado disso é a vida que temos (e este miúdo que continua a pontapear-me as costelas!).


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Recordando

12.01.11


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O meu problema

12.01.11
Almoçamos, ponho-a a dormir a sesta e digo que vou fazer o mesmo. Mas toca de ler blogs, facebook, mails e afins. Olho para o relógio e vejo que ela deve estar quase a acordar. Já não vale a pena ir esticar-me um bocado porque, para mim, dormir meia hora é pior do que não dormir de todo, portanto continuo a fazer o que estava a fazer. Ou isso ou ponho-me a ver um episódio de qualquer coisa. O House anda em grande cá por casa. E o Biggest Loser, em jeito de "se eles conseguem, eu também consigo", para me motivar para o que me espera. E agora vou lanchar uma fatia dourada, powered by mamãe. O Biggest Loser depois resolve.


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Qual é a probabilidade?

12.01.11
Entro nas urgências do hospital e vejo uma cara que conheço de qualquer lado... fico na dúvida, depois lá me lembro. Chamam a rapariga e eu confirmo a minha suspeita. Vejo-a vir à porta entregar o saco da roupa dela (fica internada para ter o bebé) e eu começo a achar demasiada coincidência.

Entretanto eu entro para CTG e pergunto à enfermeira das admissões se aquela pessoa foi internada. Ela diz-me que sim e pergunta porquê. Eu explico:

Eu e ela partilhámos quarto ali, no hospital, quando nasceram os nossos primeiros filhos (que nasceram no mesmo dia, com 14h de diferença). Agora estamos as duas novamente em fim de tempo. E ainda não estamos livres de voltar a ter bebés com 14h de diferença (depende de quanto tempo ela esteve/está em trabalho de parto e de quanto tempo demora para chegar o meu).

Qual é a probabilidade de isto acontecer?...

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Falso alarme

12.01.11
Sim, o processo já começou. Mas pode demorar. Um dia, dois dias, uma semana. É continuar a fazer o que tenho feito: andar, mexer-me. E diz a médica: o seu útero não parece nada o útero de quem já teve um filho! E uma pessoa ouve falar assim das suas entranhas e fica contente, pois que fica!


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Palavra do dia

11.01.11
Contracções. A doer. Ó caraças...! Será que...


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38 (going on 39)

10.01.11

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Obsessões

10.01.11
Eu não sou uma mãe obcecada. Com nada. Não stresso com quedas, nem com doenças, nem com queixumes, nem com saídas da rotina. Encaro tudo com normalidade e o meu lema é "resolver o problema sem me transformar eu mesma num problema". Se a miúda cair e eu desatar num pranto, o mais provável é que não a consiga ajudar. O sangue frio é o meu melhor amigo nas alturas de crise. E se calhar por isso é que tive, em três anos e pouco de maternidade, pouquíssimas crises.

Claro que há medos, claro que há fantasmas a pairar, claro que há coisas que me atormentam. Mas as coisas têm a importância que nós lhes damos. E o meu truque é minimizar ao máximo as coisas negativas.

Também não sou daquelas mães que usam as filhas como meio para concretizar sonhos. Claro que tive sonhos de infância/adolescência que não cumpri. Mas isso não quer dizer que tenha que os cumprir através da minha filha. Ela será o que quiser ser, de manequim a electricista, passando por médica ou cantora pimba. Os meus sonhos não interferem nos dela, não quero que ela cresça para me realizar a mim. Eu tive o meu tempo, agora é o tempo dela.

É óbvio que, se fosse eu a escolher, fazia dela neurocirurgiã ou coisa que o valha. Mas não sou. E não sou dona dela, ela não é minha, é do mundo. Eu só a pus cá e tento educá-la da melhor maneira que sei e fazer dela a melhor pessoa possível. Até ver, acho que não me tenho saído mal (e, quando digo que a educo, não falo só de mim, mas de todas as pessoas que contribuem para a educação dela: o pai, os avós, os tios, etc.). Só quero é que ela seja feliz e que nunca duvide de que fizemos sempre o que achámos melhor para ela.


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A coitadinha

10.01.11
Não tenho paciência para a conversa da coitadinha. Pessoas que se põem no papel de vítimas, damas ofendidas, desgraçadinhas a quem a vida só corre mal, tiram-me do sério. Dá-me vontade de as agarrar pelos ombros e de as abanar até mudarem a cassete. Século XXI, ok? Já podemos arregaçar as mangas e ir à luta. Sentimo-nos deprimidas? Médico. Precisamos de ajuda? Pedimos. Queremos que a nossa vida pessoal mude? Fazemos por isso. Queremos melhorar profissionalmente? Procuramos outro trabalho, mais formação, uma mudança no sítio onde trabalhamos. Ganhamos mal? Mudamos de emprego ou arranjamos um segundo emprego, um hobbie que renda dinheiro, qualquer coisa.

Agora o discurso Calimero, ai tão desgraçadinha que eu sou, ai que a minha vida não muda, ai que não aguento, ai que está o mundo todo contra mim... eh pá, não.

Há por aí muita mulher que não tem determinação para nada. Precisavam de um valente par de tomates, que é coisa que, felizmente, cada vez mais mulheres têm. Nem toda a gente é igual, há pessoas mais frágeis, menos capazes de se atirarem de cabeça para resolver o que quer que seja que as atormenta. Certo. Mas quando isso significa atolarem o mundo que as rodeia de lamentos, de choradinhos, a coisa muda de figura. É chato, é inadequado e não resolve nada.

De uma vez por todas, há que perceber: quem manda na nossa vida somos nós. E é de nós que depende a nossa felicidade. Se estivermos à espera, de mão estendida, que os astros se alinhem e nos atirem para o colo aquilo que tanto queremos, o mais provável é criarmos raízes e ficarmos exactamente na mesma. E, de caminho, chatearmos este mundo e o outro com as nossas lamúrias que não levam a lado nenhum...


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