04.01.10
Como em tudo, há que saber escolher. Há que estar atenta aos sinais, à intuição, ao sexto sentido (ou chamem-lhe o que quiserem). É lá que está a diferença entre as pessoas de quem poderemos ser amigas e as outras de quem não vale a pena ser-se nada, amiga muito menos.
Eu tenho uma sorte do caraças com os amigos que a vida me deu. Tanto assim é que, além de tudo o que os amigos fazem por nós, eu tenho amigas que fazem quilómetros para vir almoçar comigo (M., posso engavetar-te nos amigos, não posso?) e que ainda me trazem bolo de cenoura para o lanche (bolo de cenoura é light. Cenoura é salada, logo o bolo é light - amei a teoria, C.).
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04.01.10
Eu sou pouco dada a xiliques, fanicos e demais idiotices do género. Não desato a vomitar só porque sim. Mas ontem andei perto, confesso. E não foi por causa do ser que me habita as entranhas. Foi mesmo porque vi as fotos da
Ruth Marlene e da sua irmã Jessica para a Playboy deste mês. Gente a preço de saldo, já se sabe. Se bem que acho que, perante o espectáculo, elas é que deviam ter pago para aparecer. A Playboy é o tipo de revista de que os homens mais afoitos se fazem amigos em horas de aperto (estou a generalizar!). Mas com esta Playboy em específico acho que tudo o que é homem, mesmo os mais afoitos, perde a tesão à primeira fotografia. Achava eu que a produção da Ana Malhoa estava má... tsss... tsss...!
A sério. Não havia necessidade...! Photoshop ao desbarato, maquilhagem a imitar autómatos, poses que, enfim...
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04.01.10
Ir às compras logo de manhã, com as amigas. Chegar a casa, preparar o almoço, tratar do que há a tratar. Aproveitar a tarde semi-deitada na cama, portátil no colo, a ver séries e a tratar da criação. Fazer um jantar-de-domingo, tratar do que há a tratar e aproveitar o serão semi-deitada na cama, a ver séries e os Ídolos. Adormecer tarde. Nem tudo é perfeito.
(Fringe, How I Met Your Mother - como é que é possível que ninguém me tenha dito que esta série era fabulosa?? -, Gossip Girl).
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04.01.10
Saldos at Dolce Vita Tejo, que calha em ser o shopping mais próximo de minha casa (que está rodeada - oh, tentação!). Ir às compras com as miúdas e com algum tempo livre pode revelar-se problemático para a conta bancária. No roupeiro tenho mais
- um vestido cinzento, de malha
- um vestido preto, de malha
- uma camisola asas de morcego cinzenta, de malha (resultado de uma má escolha de presente de Natal - a babe não gostou, eu amo)
- uma túnica com padrão estranho
- uma túnica com padrão florido
Posso crescer à vontade que já tenho roupa que me sirva!
Adenda: esqueci-me de dizer que comprei isto tudo na Blanco, esse antro de perdição!
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04.01.10
... apetece-me escrever assim uma coisa pseudo-qualquer-coisa (repetir "coisa" duas vezes seguidas não é coisa de pseudo-coisa-nenhuma... passa a quatro vezes "coisa"). Depois reconsidero e travo a fundo, cheiro a pneu queimado e duas impressões digitais provam a travagem. Mas, bolas, apetece-me escrever qualquer coisa que vá além das coisinhas coisas que por aqui vou escrevendo. E depois penso que se calhar não tenho tempo e não tenho as ideias assim tão bem alinhadas e falta-me o tempo para costurar tudo comme il faut e travo a fundo, cheiro a pneu queimado e o resto já se sabe. Mas
É dois-mil-e-dez e eu que não gosto de números pares (porque não gosto de coisas demasiado certinhas alinhadinhas direitinhas, porque acho sempre que sou rebelde demais para isso) vou ter que me capacitar de que levarei, vida fora, com um ano par na minha história. O único ano par de que me recordo. Senão vejamos
nasci num ano ímpar
entrei para a faculdade e saí da faculdade em anos ímpares (ah, e tal, mas na primária, no preparatório e no secundário hás-de ter entrado e saído em anos pares... curiosamente até acho que não... 85, 89, 91, 94... lá está, comecei o secundário em 94...)
fui mãe num ano ímpar
casei num ano ímpar
Tudo ímpar. Pode parecer uma estupidez - e é -, coisa de obsessiva-compulsiva (que, informo desde já, não sou). Mas eu sou assim. Quanto mais fora do esquema, mais confortável me sinto.
E isto para dizer que queria escrever qualquer coisa pseudo-qualquer-coisa, andei a deambular pela importância dos números ímpares na minha vida e acabo aqui. Se conseguiram chegar aqui, parabéns, estão prestes a perceber que dois-mil-e-dez será, apesar de par, um ano ímpar na minha história. Será o ano em que me torno mãe de um par de filhos/as. Era isto. Se chegaram até aqui passam a saber que estou grávida. E não se fala mais no assunto (vou tentar, prometo. Não quero inundar isto de merdices fofinhas, queridinhas, cutxi-cutxi, porque I'm not that kind of mom).
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02.01.10
Vou ali fazer
este bolo de romã e já volto...
(E eu a querer manter a linha e tal... o que vale é que estou a cumprir uma das decisões de ano novo que tomei ontem: comer sopa a todas - ou quase, vá - as refeições!).
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01.01.10
Bacalhau excelente (way beyond delicious!).
Bolo-rei directamente para o lixo (no comments).
Mousse de papaia ok.
Farófias que acabaram por ser feitas pela minha mãe uma gaita (falta de açúcar!).
Foi bom. Estou enjoada.
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01.01.10
Não doeu, não custou nada, foi coisa de um segundo para o outro. 2010 já cá canta. Eu não gosto de números pares. E este será o ano dos pares na minha vida (pares de cornos excluídos, bem entendido!).
São 17h50. Já lavei loiça, limpei pó, varri e lavei chão. É uma maneira muito chique e glamourosa de começar o ano... Agora estou a actualizar as minhas séries, a ver um CSI, a adubar searas alheias e a ver se não vou ter que me chatear hoje com coisas de trabalho...
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