De vez em quando enfio-me nos meandros do Youtube e vou descobrindo coisas boas. Depois acrescento-as a uma lista que tenho e vou-vos mostrando isto no Come Along.
Não sou daquelas pessoas que não vive sem música. Sempre que ando de carro o rádio vai ligado. Calha que tenho dois filhos e que, a maioria das vezes que circulo montada na viatura, eles vão comigo. Significa que 80% do tempo que ouço música a selecção recai sobre cantoria infantil. Nada contra. Andamos, aliás, viciados no CD das Canções da Maria (para quem não conhece, é coisa muito útil; até o pirralho já sabe os nomes dos planetas! Aquilo ensina mesmo, mete matemática, língua portuguesa, Natal e quejandos. Não é xaropada só para azucrinar os ouvidos das mães. De tal maneira que dou por mim, mesmo estando sozinha no carro a ouvir aquilo).
Não tenho o hábito de ter música ligada enquanto trabalho no computador ou na máquina de costura. Não me puxa para ali. Hoje, porém, apetece-me. Vai daí... ora sugiram lá coisas giras para se ouvir enquanto se produz, please! (Cenas bem-dispostas, mais ou menos comerciais, que não envolvam mulheres a cantar em modo Céline Dion, Whitney Houston, Mariah Carey e afins...)
Corro melhor com música. Corro ainda melhor com música que puxe por mim. Esta puxa. E adoro-a, não só por isso mas porque me soa a verão, a noites a dançar, a vodkas laranja (sem laranja), a amigas... Gosto!
... e gosto de canções melosas (não todas, mas algumas).
(Kara DioGuardi*, Terrified)
* Esta senhora é júri no American Idol. E este ano houve uma concorrente (Didi Benami) que cantou uma versão desta música ainda melhor que a versão original.