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6 anos - getting started!

21.11.13

E a festa da miúda já está pensada. É tempo de passar das ideias à acção e começar a concretizar. E dou por mim a pensar: seis anos?? Como assim - seis anos? Choque. Quero muito deixar aqui registado o tempo que foram estes seis anos. Quero contar-vos quem ela é hoje, com seis anos. Mas para isso ela terá que ter seis anos. Portanto, em breve, um pequeno portrait da minha felicidade em forma de gente (e, a seu tempo, farei o mesmo com o pequeno infante, que vai galopante a caminho dos três anos e que é, de igual modo, a razão que me faz sorrir).

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Não há vida "cumá" do campo!

12.11.13
Acordar cedo. Dar comida às cabras. Dar colo aos cabritos. Fazer-lhes festas. Ver galinhas. Andar a vontade pelos quintais. Brincar muito. Eles adoram!
 

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Introdução ao maravilhoso mundo das tarefas domésticas

08.11.13

Com uma filha a menos de um mês de fazer seis anos (glup!!), tenho-me deparado com uma dúvida: com que idade se deve começar a dar às crianças responsabilidades com tarefas domésticas? A minha já faz algumas coisas (põe a mesa - quando não está perdida no mundo dela, a desenhar coisas -, faz a cama dela, arruma o pijama dela... e é só), mas quero ver se não deixo passar a altura "certa" de lhe atribuir mais tarefas. Quero que ela aprenda a fazer as coisas e quero que comece a alinhar no ritmo cá de casa. Obviamente, a ideia não é "escravizá-la", mas sim educá-la.

 

Ora digam lá de vossa justiça: aos seis anos, o que é que é suposto ela fazer?

 

[Não me lembro com que idade é que a minha mãe me passou um paninho do pó para a mão e me mandou dar conta do que se passava no meu quarto. Mas lembro-me de ser pequena e de o limpar...]

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...

24.09.13

Deparo-me cada vez mais com situações-limite com os meus filhos. O pequeno já começa a ser mais crescido. A maior já sabe bem o que quer e o que não quer. Fartam-se de brigar um com o outro, disputam brinquedos, nem sempre andam com as estrelas alinhadas. Resultado: um berro aqui, uma palmada ali, alguns castigos, eu com os nervos em franja, eles também.

Penso muitas vezes que tenho que arranjar maneira de domesticar as feras. E que preciso de contornar estas situações de stress de outra maneira. Lembro-me muitas vezes da Magda, mas nem sempre consigo fazer segundo o que ela diz - adorava conseguir não ter que dar um grito de vez em quando.

Bom, a que propósito vem isto? Ontem, na minha timeline do Facebook, dei com um artigo muito bom partilhado na página da Limetree. E tudo voltou a fazer sentido. Mensagem interiorizada. Agora é pôr em prática!

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Running errands

19.09.13

Os ingleses/americanos têm esta expressão que adoro: running errands. A tradução para isto é "fazer recados". E isto define bem a minha manhã de hoje: levar a criança à escola, estar uma hora na fila das senhas de almoço, ir com o carro à inspecção (com quase um mês de atraso), ir aos correios, ir ao supermercado, ir à piscina pedir para a miúda começar já amanhã a nadar no novo horário. Sempre com o crianço mais pequeno a fazer-me companhia (já perdi a conta às vezes que o pus e tirei do carro hoje!).
Agora a tarde faz-se de trabalho, enquanto ele dorme: crónicas, sites, estratégias e definições. Tudo coisas que me saem do coração... e que estão quase a ver a luz do dia!

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Adolescências antecipadas

27.08.13

Aparentemente, tenho uma adolescente de cinco anos em casa. Anda impossível. Desde que acabou a escola que tem sido o descalabro. Grita, faz birras, contraria tudo o que lhe dizemos, responde torto, não cumpre ordens... Este ano, pela primeira vez, percebo aqueles pais que anseiam pelo reinício das aulas...

Ontem dei por mim a pensar nisto: como é que se pratica aquela coisa da parentalidade positiva com uma miúda que faz tudo ao contrário do que lhe dizem? Como é que se evitam os gritos e as sacudidelas no rabo? Com base em quê, se ela nem quando negociamos a bem acata o que lhe dizemos? Não posso (nem quero!) entrar numa de a compensar se ela se portar bem. Portar-se bem é a obrigação dela, não dá direito a compensação. Quando se porta mal lá vem a palmada pedagógica (como diz a Ursa) ou o castigo. Mas odeio andar assim. E nem sequer exijo muito dela! Só quero que arrume o que desarruma, que não responda torto e que faça o que lhe digo para fazer.

Ontem foi um dia para esquecer. Devo ter sido ouvida no prédio inteiro. E houve castigos e ouve zangas... e, ao jantar, quando a coisa já estava mais calma, olhei para o mais novo e vi uma "cratera" no cabelo dele... pois que a senhorita sua irmã resolveu, sabe-se lá porquê, dar-lhe uma tesourada no cabelo... Passei-me, claro. E ela sempre de nariz arrebitado, a responder torto... ARGHHHH!!!

 

[A sério que não dá para os congelar agora e descongelar lá para os 20 anos??]

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Detox

13.05.13

O meu infante é, como já aqui contei, completamente viciado num doudou (daqui em diante chamado "bié"). Adoptou-o aí com uns 4 meses e desde então dorme SEMPRE com aquilo. O bié - uma ovelha que já saiu das lojas há muito tempo - é filho único porque nunca consegui arranjar um igual. Aquilo já sofreu um bocado. O último acidente envolveu um microondas e chamas (sim, chamas de fogo), mas mamãe (a minha, não eu) conseguiu recuperar a coisa cortando o tecido queimado e substituindo por tecido novo.

 

Acontece que na semana passada, em compras com a infanta, ela pediu para a deixar comprar um boneco para o mano. Deixei. Dois euros investidos num pequeno cavalo de peluche. Chegámos a casa, ela ofereceu-lhe aquilo e o pequeno infante não mais largou o boneco. À noite, hora de dormir, "on'tá o bié?", pergunta ele ansioso pelo seu doudou do costume. Disse-lhe que tinha ficado em casa da avó, sugeri que dormisse com o cavalo. Ele dormiu. A noite toda. Ficou meio sem saber o que fazer aos dedos em que costuma chuchar (aquilo costumava ser um mix de dedos e ponta do doudou), mas adormeceu sem problemas. Sesta de sábado e o bié ainda em casa da avó. Sábado à noite e o bié na avó. Domingo idem aspas. Hoje saiu de casa com o cavalo na mão, sem perguntar pelo bié. Suponho que vá dormir a sesta na avó com o cavalo, não se lembrando de que passei o fim-de-semana a dizer-lhe que o bié estava lá (sim, é um facto... de vez em quando os pais mentem aos filhos). E, caso a coisa se dê, daqui a bocado arranco para a loja dos cavalos a dois euros e arranjos mais exemplares... de outras formas, para ver se ele se habitua a dormir com um qualquer em vez de ser com "aquele" em particular (e isto seria uma enorme vitória porque o crianço tem um quê de OCD e quando mete uma coisa na cabeça tem que ser daquela maneira e por aquela ordem e tal...).

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Datas

11.04.13

Ontem andei o dia todo com a impressão de que era "dia de alguma coisa". Ou de que alguém que conheço fazia anos. Sabem aquela impressão do tipo "estou a esquecer-me de alguma coisa..."? Era isso. À noite lembrei-me.

 

Fez ontem um ano que descobri que estava grávida.

E fez anteontem seis anos que descobri que estava grávida.

 

E fiquei com um saborzinho agridoce no coração... Mas, oh well, celebre-se a vida! Há seis anos e dois dias que sei da existência da minha pimpolha. Parece uma eternidade. E parece que foi há uma semana...

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A curta memória dos avós

06.04.13

Quando eu andava a estudar a coisa processava-se assim: tinha boas notas? Podia ter melhor. Estava no quadro de honra? Era a minha obrigação. Tinha notas assim-assim? Tinha mesmo que melhorar. 

Tenho uns pais - principalmente um pai - muito exigentes que, de caminho se foram esquecendo de elogiar os bons resultados que eu tinha. É que, reparem, eu fui sempre boa aluna. Muito boa aluna. Não era um exemplo de bom comportamento, era super faladora (quem diria??) e distraía toda a gente à minha volta mas... funcionava em stereo e se por um lado falava, por outro apanhava tudo o que os professores diziam. Isso e a minha memória bastavam para as notas altas (só comecei a estudar para testes quando cheguei aos exames do 12º ano). E lá estava eu, no quadro de honra. E lá andava eu, a ser odiada pelo resto da turma com base nas notas que tinha.

Portanto, os meus pais não tinham nada de que se queixar. Mas tinham matéria para se orgulharam. E se se orgulharam... olhem, não sei; nunca me disseram. E eu fui andando e achando sempre que não era suficientemente boa, que o que eu fazia não chegava, que não era suficiente. Não que isso me tivesse deitado abaixo, mas fui tendo sempre um travo amargo a insucesso (quando não tinha mesmo razões para isso!).

 

Ora agora é a vez da minha filha começar a ter "notas". Ontem foi a reunião de fim de período e lá veio o resultado. A gaiata tem tudo excelente, excepto um pequeno detalhe que tem mais a ver com personalidade do que outra coisa: tem dificuldade em esperar pela vez dela, em dar a vez aos outros. Ela sabia que havia reunião de notas e perguntou logo por resultados, quando cheguei. Disse-lhe que estava tudo bem, menos aquele ponto. Desatou num pranto... diz que se esqueceu que tem que aprender a respeitar a vez dos outros, que vai melhorar, pediu muitas desculpas. E eu a dizer que não fazia mal, mas que é importante para ela ser uma menina educada e simpática. Ela percebeu e seguimos caminho.

 

Calha que o meu pai ouviu a conversa. E ficou muito "tocado" por eu ter chamado a atenção à menina. E à noite, depois de termos ido com ela ao hospital (porque mandou uma cacetada na piscina e dói-lhe o ombro - fez uma contractura, mas nada de grave), o senhor meu pai e avô desta neta resolve dar-me um ralhete e dizer que eu tenho que dar muito mimo à miúda durante o fim de semana, para compensar o facto de lhe ter ralhado (que nem sequer é o termo correcto!) por causa das notas.

 

Maravilhosa, a curta memória dos avós, não é? Claro que me ouviu logo relembrá-lo do dia em que, perante um 19 numa cadeira da faculdade (do 3º ano, coisa avançada, portanto), a resposta dele foi "ah tiveste 19? Para o 20 ainda falta 1...". É um daqueles casos flagrantes de dois pesos e duas medidas...

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Mas o melhor do meu Alentejo é isto...

03.04.13
... é a maneira como estes dois já gostam deste cantinho, é ver a herança que eles carregam, é sabê-los felizes ali...

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Maravilhas

22.08.12

Ouvir o meu filho chamar-me

 

Mãinnnn

Mamã

Mãe Nhénha

Nhénha

 

Ouvir o meu filho chamar-me

 

Kiba (enquanto encosta a cabeça no meu ombro)

 

Ouvir o meu filho dizer

 

Adóú-te

 

Ver os meus filhos crescer todos os dias, um bocadinho mais a cada dia que passa.

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Os meus filhos são os seres mais sossegados do mundo

08.08.12

Hoje, numa grande superfície comercial, houve espectáculo para quem quisesse assistir. O mais novo, que circulava com o rabo preso no carro-bengala, começou a querer ir para o chão. Pu-lo no chão. Quis ir para o carrinho. Pu-lo no carrinho. Quis ir para o chão...

 

O mais novo, agarrado ao boneco (nojento, horrível que ele usa para dormir) começa a dizer que quer os carros de brincar. Dou-lhe os carros. Quer o boneco. Dou-lhe o boneco. Quer o balão. Dou-lhe o balão. Quer os carros. Dou-lhe os carros. Quer o boneco...

 

Levo-os à Merry Cupcakes. Um mini-cupcake para cada um. Ofereço bolo ao mais novo, ele diz que quer uma bolacha. Dou-lhe a bolacha. Quer o bolo. Dou-lhe o bolo. Quer água. Dou-lhe água. Quer a bolacha. Dou-lhe a bolacha. Quer o bolo...

 

Mais novo no carrinho, pede para ir ao colo. Digo que não. Adormece no carrinho. Fim de história. A maternidade é um mundo tão cor-de-rosa... corre sempre tudo bem... os nossos miúdos nunca fazem birra... nunca nos envergonham... nunca ganham as "guerras" que travamos com eles... nós nunca cedemos a chantagens deles... e nunca os chantageamos. Adoro isto, o quão cor-de-rosa é a maternidade...

 

[Ou de como estamos todos MESMO a precisar de férias!!]

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O parte-coisas

07.08.12

A minha filha, em quase cinco anos de vida, nunca partiu nada. Nem um copo, sequer. O meu filho, só esta semana, já deu cabo de dois copos marroquinos (arghhhhhhhhhhhhh!!) e de um porta-velas... É tão sossegadinho, o menino...

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Hoje

28.07.12

Com o homem da casa ausente num casamento, ficámos só eu e os miúdos em casa.

 

A manhã foi pacífica: pequenos-almoços e ida à rua para comprar jornal e carne. Agora almoçaram e estão deitados para ver se dormem uma sesta (mínimo três horas, pleeeeeeeeeeeease!!). Eu já arrumei a cozinha e agora estou aqui indecisa entre arrumar tralhas que andam espalhadas pela sala há demasiado tempo, acabar o vestido da princesa, ir fazer cinnamon rolls ou ver um filme...

 

Provavelmente faço tudo! Basta que não ande a engonhar e que meta o turbo. Mas engonhar é o middle name do sábado à tarde... Oh well... Tenho que começar por algum lado!

 

Mais logo, quando eles acordarem, havemos de ver o Madagascar 2. E depois banhos, jantares, brincadeira e cama. Muito interessante, esta nossa vidinha...

 

UPDATE: Sala arrumada! Desapareceram os tecidos perdidos, os moldes, os acessórios por aqui espalhados. Prossigamos!

 

UPDATE 2: Já avancei com o vestido (o resto vai logo, quando já não tiver pestinhas a cirandar atrás de mim). Os cinnamon rolls... até não iam acontecer, mas depois recebi uma mensagem via facebook de uma amiga que os fez hoje e... a vontade voltou! Vou fazer para aí meia receita, pronto... Os miúdos dormiram uma hora (arghhhhhhhhhhh!) e agora vamos à rua, que eles estão a precisar de gastar energias... Depois, no regresso, Madagascar para eles e cozinha para mim!

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Anita no hospital

20.07.12

Ontem foi a primeira consulta de seguimento pos gravidez molar. Cheguei ao hospital às 8h15 para fazer análises. Consulta marcada para as 10h40. Seca descomunal até às 12h30... Li uma revista, li 50 páginas do meu livro, matei a bateria do telemóvel... e nada de ser chamada para a consulta. Depois lá percebi: médica chamada de urgência ao bloco para uma cesariana.

 

Entretanto, na sala de espera, dois casais. As mulheres não se conheciam, os homens sim. Sentaram-se lado a lado (eles), exactamente ao meu lado, e estiveram uma hora e tal a conversar animadamente. Mal se ouviam os nomes que eram chamados para as consultas, tal era a algazarra que faziam. Às tantas, aquando de uma chamada que ninguém percebeu para quem era, soltei um "shiuuuu!" que fez um dos senhores zangar-se...

 

Ele: não é preciso mandar calar ninguém!

Eu: aparentemente é. O senhor está há uma hora e tal a conversar. Isto aqui não é o café nem é o bar. É uma sala de espera de uma consulta de ginecologia e obstetrícia. O senhor vem acompanhar a sua mulher, nem sequer é o senhor que está doente. Respeite quem aqui está à espera de uma consulta. Quer conversar? O bar é lá em baixo!

Ele: os médicos que falem mais alto!

Eu: os médicos é que têm que falar alto? Não! O senhor é que tem que falar baixo ou não falar de todo!

 

Bom... entretanto, à minha volta, muitas grávidas com barrigas enormes, narizes inchados e caras de felicidade. E a dada altura dei por mim numa angústia tremenda, com uma vontade de chorar gigante. Também eu queria estar ali, barriguda, disforme e feliz, a esperar por um CTG ou por um toque.

 

Em vez disso esperam-me seis meses de consultas semanais ou, caso a coisa corra muito bem, quinzenais. Esperam-me análises sempre antes das consultas. E espera-me uma médica novinha, muito querida, que conheci por altura dos toques-antes-do-parto do meu filho. Fez-me uma consulta calminha, respondeu a tudo o que perguntei, percebeu que estou informada, não me atirou areia para os olhos, disse-me o que esperar... Disse-me que a betaHCG está a descer bem, que já não estou anémica (yay!), que posso voltar a correr (duplo yay!), que posso fazer a minha vida normal... e que a minha tiróide ainda não está boa, pelo que posso mesmo aproveitar para perder os 5kg que me faltam...

 

Marcou-me os exames todos para as próximas duas semanas, para eu não ter que me preocupar com nada. É só mesmo ir lá and pray for the best!

 

[Falou-me em três a seis meses de acompanhamento semanal. Significa que, estando tudo bem, daqui a seis meses posso - se quiser... e ainda não sei se quero! - voltar a engravidar... Fiquei feliz. Mesmo que não engravide, só o saber que posso já é maravilhoso!]

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Anita vai à praia e leva o irmão mais novo

17.07.12

No ano passado o infante cá de casa foi à praia no ovo e de lá não saiu. Não conta para experiência, portanto. Ontem, na estreia oficial, mostrou ao mundo (não ao mundo, apenas àquela praia) de que fibra são feitas as suas cordas vocais. Pé na areia? Não gosta. Água gelada? Não gosta. Creme no corpo? Não gosta. Demorou um bom bocado a perceber que a areia não o ia comer. Às tantas estava ele a comer areia, nesse clássico das estreias balneares que é ver uma criança a devorar aquilo como se o mundo fosse acabar. Bebeu água salgada do balde da Kitty, coisa que o fez rir muito... e pedir muita água (doce, entenda-se) a seguir.

 

Hoje foi menos complicado. Voltou a chorar quando levou com água nos pés (mas eu percebo... eu própria tenho vontade de chorar perante a temperatura da água este ano!). Não chorou com os pés na areia. Foi, aliás, um valente que se arriscou a explorar os vinte centímetros à volta da toalha dele, passeio esse onde treinou o equilíbrio (quase inexistente). Foi com o rabo à areia porque parece que aquilo se mexe quando nós pomos os pés lá em cima...

 

A princesa: viciada em praia (não sei a quem sai...). Viciada em estar na água (não sei a quem sai...). Por ela estava ali o dia todo, todos os dias do ano. Inverno incluído. É um caso a considerar...

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Pufff...

30.10.11
Desde que começou a gatinhar, desaparece-me da vista que é um mimo. E eu deixo. Sei mais ou menos onde ele anda, sei que não há nada perigoso nos arredores e deixo-o explorar. O problema é se ouço o miado dele e não o vejo. Agora mesmo fui dar com ele debaixo do sofá. Como é que ele conseguiu? Pois, não sei...

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Really??

28.09.11
Acabei de descobrir que a minha filha já não pinta fora dos riscos.

A escola foi assim uma bomba na vida dela. Anda muito mais negociadora, aprendeu imenso, desenvolveu competências que não tinha. Também ganhou mais arranhões, nódoas negras e cicatrizes, mas faz parte. Tem amigos e pergunta-me se eles também são da família. Gosta de andar lá, gosta das educadoras, gosta do que lá faz. Perdeu peso. É pisca a comer (não era mas foi ficando) e lá não tem uma criada só para ela, para lhe dar a comida à boca. Saldo muito positivo. Depois de saber somar, já sabe pintar como deve ser. Não tarda pede-me se lhe dou boleia para a discoteca.

Estou a ficar velha.

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Um... dois...

23.08.11
... um dia depois dos sete meses do pimpolho, o segundo dente a rasgar a gengiva. Choros sentidos e aflitivos. Muitas mãos na boca. Felizmente sossega com o Bálsamo Primeiros Dentes. E fica lindo com aqueles dois ratitos a espreitar lá em baixo!


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Mais um a morder

19.08.11
A dois dias dos sete meses, o 1º dente. Com o devido acompanhamento: rabugice, choro, pouca vontade para brincar. Já só faltam 19 (da 1ª fase...).


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O super pediatra

22.07.11
Consulta para as 17h30. Chegámos lá às 17h20. Mais 3 miúdos na sala de espera e uma a ser consultada. Calculei logo que fosse coisa para duas horas de espera. Foi. Entrámos às 19h30. Saímos do consultório às 20h35. Com o puto visto e revisto e eu medicada em condições para a gripalhada que me atacou, que já se misturou com a sinusite/rinite alérgica e que me atirou ao tapete. Adoro este médico que vê tudo ao detalhe, que sossega todas as dúvidas, que tem sempre respostas. E que consulta crianças e adultos com o mesmo empenho e a mesma sabedoria.


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Evoluções

06.06.11
Pois que o miúdo andava com fome. Não aumentou de peso nestes últimos quinze dias, coisa que não me espantou e que eu já calculava que acontecesse: andava a pedir mama muitas vezes, com intervalos curtos. Não é nada como a irmã, que nesta altura era um pequeno buda, linda e redonda como se querem os bebés. Este é um espinafre. Fui ao médico para o pesar e vim de lá com a cartilha: mama ao pequeno-almoço, lanche e ceia, sopa ao almoço e papa ao jantar. Hoje não tive tempo de fazer a sopa para o almoço (chegámos a casa tarde), mas achei que era para começar já a dar-lhe comida como deve ser. Fiz-lhe 150ml de papa. Devem ter sobrado uns 20ml. Comeu tudo sem parecer que passou ali um furacão, não se sujou muito, abriu a boca para a colher, foi metendo a mão pelo meio e despachou a coisa em vinte minutos. Acabou o reinado da mama-em-exclusivo e não me chateio com isso. Só não quero é que ele ande com fome. E quero que ele cresça como deve ser, como se quer. Sei que ele é feliz, mas quero que não seja um feliz subnutrido!


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Do Dia da Criança

02.06.11
Agarrei na mais velha (com o mais pequeno sempre à tiracolo, óbvio) e levei-a a ver um mini show da Vila Moleza. Pois que a miúda chegou lá, olhou para eles e diz

eles são diferentes, não são, mãe? Diferentes dos da televisão...

Eu, que tenho a mania que sou esperta e gosto de armar confusão, mandei-a perguntar a um deles, quando fosse lá dar um beijinho. E ela assim fez. E eu lá atrás, a ver a cena. Estefânea muito atrapalhada sem saber o que dizer, de olhos esbugalhados. Lá se saiu com um "a televisão é que nos faz parecer diferentes". Não convenceu a miúda, mas a coisa passou.

Desde que alinhou pela primeira vez em pinturas faciais (à séria, que no meu casamento só deixou pintar uma florzinha mínima e foi sob pressão) nunca mais deixou de falar em pintar a cara. Já foi gato, já foi borboleta, agora andava há uns tempos a dizer que se queria pintar de cão. Lá encontrámos uma loja onde estavam a fazer pinturas faciais e ela entrou para lá menina e saí de lá cadela. Ao fim de meia hora estava toda esborratada, que ela é exímia na arte de não parar quieta.

Depois fomos buscar a minha mãe para almoçar, mudámos de shopping, almoçámos e fomos ao cinema ver o Winnie The Pooh. Assim que entrámos na sala metade do balde de pipocas aterrou no chão. Culpa minha. que gosto pouco, muito pouco de pipocas doces (e mandei uma cotovelada no balde, mas foi sem querer, foi aselhice mesmo). No final teve direito a dois livros, oferta dos pais e da avó.

Dali rumámos a casa, com paragem pela escola para deixar papéis. Quis lá ficar. Ficou duas horas a brincar com os amigos. Chegou a casa de rastos. Às 21h30, à mesa, a única coisa com nexo que ela dizia era que tinha sono e queria ir para a cama. E foi. Feliz, de coração cheio, porque no dia dela fez tudo o que ela quis.



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Das coisas que eu odeio mesmo

06.05.11
Bebés doentes. Odeio. Detesto ter que andar a pôr supositórios no miúdo, que anda a lutar com uma febre desde ontem. Não gosto. Ele também não, o que faz com que eu goste ainda menos...


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Nove horas e meia

21.03.11
Foi o tempo que o meu príncipe dormiu esta noite.

E há dois meses, precisamente por esta hora (16h30), estava eu a alucinar de dores mas quase, quase a tê-lo nos braços.

Feliz.


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Dia do Pai

19.03.11
Toda a gente sabe que a minha vida é feita de dois pais: o meu pai e o pai dos meus filhos. O meu pai é o melhor pai do mundo. Sou apaixonada por aquele homem. Complexo de Electra, sem dúvida nenhuma. Sou alapada a ele porque "as meninas puxam sempre mais aos pais". Eu também puxo à minha mãe, mas o meu pai é uma paizão irracional. Devo-lhe muito do que sou, muito do que sei, algumas qualidades que tenho e o meu principal defeito - tudo herança dele. Amo-o muito e sei que ele sabe.

O pai dos meus filhos é o melhor pai do mundo. Por todas as razões e mais algumas. Porque ama os filhos acima de qualquer coisa. Porque se mata aos bocadinhos para dar um futuro brilhante aos filhos. Porque... sim.

Hoje a miúda acordou e foi disparada ter com o pai.

"Pai, feliz dia do pai!", acompanhado de beijo e abraço apertado. E um pai em lágrimas. E uma filha felicíssima porque ia passar o dia nos mimos com o pai.

Eu fiquei com o filho mais pequeno enquanto a mais velha e o pai se foram mimar reciprocamente. E vim almoçar com os meus pais. E não sei há quantos anos não almoçávamos só os três à mesa. Foi bom. É bom. É bom ser filha deste pai e ter dado ao outro a oportunidade de ser pai. Os melhores pais do mundo, pois claro.


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Manhã perfeita

26.02.11
Alvorada às 8h30. Preparar a miúda para ir com o pai para o trabalho dele (adora!). Preparar-me a mim e ao miúdo para uma manhã fora de casa.
Saímos às 10h. Fomos pôr gasóleo, fomos ao mercado, fomos ao Lidl, fomos a casa da minha mãe, fomos ao Minipreço e...

... e fomos a um café aqui perto. Sentei-me, tirei o computador e o caderno, comi uma mini quiche e bebi um sumo e escrevi. Abstraí-me do mundo e escrevi. Estive uma hora e tal a escrever, a reescrever, a organizar, a planear, a projectar. No fim guardei tudo e saí dali com a sensação de que algo bom (para mim) tinha acabado de nascer...

E daqui em diante muitas manhãs vão ser passadas ali, a escrever... a ver onde isto vai parar!


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Quem manda aqui sou eu!

25.02.11
O puto deu-me três noites más. E eu resolvi que chegava. Decidi mudar-lhe os horários, fazer "reset" e pô-lo a "funcionar" como as pessoas, em horários de gente. Vai daí, ontem mal dormiu entre as 18h e as 22h. Passou pelas brasas na espreguiçadeira, enquanto jantávamos, e pouco mais. Dei-lhe banho às 22h30. Depois mamou e ficou na converseta comigo enquanto eu via uma série na tv. Por volta da 1h começou a pedir mama novamente. Dei-lhe de mamar para ele ir amolecendo. Levei-o para a minha cama, deitei-o e aí mamou o resto. Apagou à 1h30. Meti-o no berço e foi a noite toda a dormir, até às 7h20. Portanto quase seis horas seguidinhas. Eu consegui descansar, o pai conseguiu descansar e o puto também. Hoje acordei fresquinha! Voltei a dormir quando ele mamou e acordei às 9h e tal. Fresquinha!

Agora é altura de ir apanhar ar! Todos bem dispostos e com vontade para isso. Nada como uma boa noite de sono, não é?

[E sim, o ideal para mim não é dormir seis horas, mas umas oito. Mas seis, com um bebé com um mês e pouco, é óptimo. Portanto, vou aproveitando. Não tarda ele começa a fazer ainda mais horas de noite e a coisa vai-se compondo!]


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...

24.02.11
Com o alto patrocínio do meu mui ilustre filho mais novo, a minha noite foi uma apoteótica merda. Maneiras que vou-me deixar ficar quietinha, caladinha, sossegadinha...

Valha-me a senhora minha mãe, que hoje veio para ao pé de mim, para ver se a coisa se compõe...

[E é hoje que lhe troco os horários! Entre as 19h e as 22h não dorme, para ver se depois lá para as 23h pega e vai até de manhã!]


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Amealhar

23.02.11
A mais velha tem três mealheiros: um cá em casa, um em casa da minha mãe e um na da minha sogra.
Hoje comprei um mealheiro para o mais novo, para estar em casa da minha mãe (já tem outro na casa da minha sogra, falta um cá em casa).

E comprei um mealheiro para nós. Tem imagens de Londres e, quando estiver cheio, vai levar-nos a qualquer lado. Diálogo com a minha filha:

- Mãe, para que é esse mealheiro?
- É para o pai e para a mãe. Quando estiver cheio vamos passear os dois.
- E eu e o mano?
- Vocês passeiam com o vosso dinheiro.
- Não pode ser. O nosso dinheiro é para estar no mealheiro sempre!

A miúda é uma super-gestora. Já percebeu o conceito de poupança e já o ultrapassou. Ela não é poupada, é fona! Sempre que estraga algum brinquedo nós dizemos que agora temos que tirar dinheiro do mealheiro dela para arranjar/substituir. E a sacaninha não deixa. Diz logo que não, que o dinheiro não pode sair dali e yadayadayada. Por mim, óptimo! Está no bom caminho!!


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