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Da preguiça

13.11.13

Ontem e anteontem não consegui ir ao ginásio. Hoje também ainda não fui. Estou aqui em processo mental de arrastanço. Vai ter que ser, mas não me apetece. Vou, mas vou contrariada. (Mas já sei que, em chegando lá, dá-me a vontade e faço tudo e vibro com aquilo. E também sei que amanhã vou ter mais vontade do que tenho hoje. É aquela coisa: quanto menos fazes, menos queres fazer.) Vou malhar. (Odeio esta expressão!)

 

Ah, e logo à tarde... Come along!

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...

05.11.13

Já estava a ressacar: desde quinta que não treinava em condições (na sexta fiz um treino super rápido, de meia hora, ou seja, 1/4 do que normalmente faço). Hoje teve que ser: peguei no miúdo e arrisquei. O pior que podia acontecer era chegar lá, ligar a passadeira, ele fazer uma birra (ou portar-se horrivelmente mal - yep, às vezes os meus filhos portam-se horrivelmente mal!), eu desligar a passadeira e virmos embora. Não aconteceu. Deixou-me correr 1.5km e andar mais 0.5km, deixou-me fazer 15 minutos no stepper e deixou-me fazer o treino de hoje, que era o mais curto de todos. Andou por lá a brincar com os peluches dele (deitado numa passadeira e a arrastar-se pelo chão!), brincou com uma bola de Pilates, mas aguentou bem o tempo que lá estivemos (mais ou menos 1h30). Vim de lá de alma lavada, com a t-shirt ensopada e o corpo leve, leve.

 

[Mas palpita-me que amanhã não vai querer ficar na avó... dias de mimo de mãe são imbatíveis! Andamos os dois de coração cheio, é o que é!]

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Ponto de situação

25.10.13

Ou "breve momento narcísico" - também podia ser este o título do post.

Já falei mil vezes sobre esta coisa do ginásio e da comida e da lontrice impossível de eliminar. Breaking news: não é impossível coisa nenhuma!

Então, pois que continuam os treinos todos os dias, duas horas por dia (às vezes duas e meia, quando o esquema é maior e quando os velhotes se instalam nas máquinas tipo lapa). Só que eu não estava a conseguir dominar a minha compulsão por doces. Adoro e achava que era impossível controlar as minhas fúrias devoradoras. Até ter olhado bem para o espelho no fim de semana passado e ter percebido a mudança, ainda sem grandes alterações na alimentação (ou melhor, a alimentação-extra-doces estava mais ou menos controlada, lá fazia um disparate ou outro, mas nada de grave. O que estava em rota de colisão comigo eram os bolos e os chocolates e afins). Pus-me a olhar e vi coisas que nunca tinha visto em mim. Peguei numa fita métrica e assustei-me.

As calças alargaram (só que tenho mais 3cm de rabo.., empinou. E eu não preciso de um rabo mais empinado do que já tinha!! Preciso é de menos rabo, no geral), as blusas alargaram, as ancas (quando vistas de frente) encolheram. É pouco, mas está feito. E foi isso que me motivou a controlar melhor o que como. Passei a semana sem doces e, melhor ainda, sem vontade de comer doces - sim, porque se eu tivesse vontade de os comer, comia... não consigo resistir!
O meu marido diz que posso parar por aqui, que estou bem como estou. Não estou. Ainda não gosto do que vejo, sei que consigo fazer melhor. E quero fazer melhor. Não por ele, não pelo mundo, mas por mim. Porque EU ainda não gosto do que vejo ao espelho. Esta ainda não sou eu. Mas já sou mais eu. E saber que consegui dominar aquilo que era um tormento para mim, sem ajudas externas, saber que consegui isto à conta das horas passadas a suar feita maluca, deixa-me muito feliz.


E, acho que já vos tinha dito, se eu consegui, qualquer pessoa consegue. Portanto, para vocês que andam sempre a adiar uma mudança neste sentido (que pode não ter nada que ver com aspecto físico e estar apenas relacionada com saúde, não importa), mexam-se. Se eu consigo, vocês conseguem com mais facilidade ainda!

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O senhor do karate

23.09.13

Já falei nele aqui. Ora hoje lá estava ele, na sala de Cardio/Musculação, a fazer... pois, não percebi. Juro. Tentei, mas não consegui perceber. Quando cheguei estava ele a dar pontapés para o ar. Depois começou a correr de lado, a trocar os pés. Depois começou a correr de costas. Depois voltou aos pontapés. E às flexões de rabo. Depois foi para a passadeira. Eu era a única pessoas com menos de 50 anos que lá estava. Ele foi para a passadeira ao lado da minha e começou a correr (nota importante: sabem aquelas sapatilhas de pano da ginástica acrobática, com um elástico em forma de meia-lua no peito do pé? O senhor treina com isso calçado. E corre, inclusive...). Eu estava a correr a 8km/h. Ele pôs-se nos 10km/h. Quase a ter uma apoplexia, mas ali estava ele, forte como um samurai, a deitar os bofes pela boca, mas a correr a 10. Eu terminei o tempo na passadeira e nem dois segundos depois já ele estava a andar aí a uns 4km/h. Depois... pontapés para a frente, pontapés de lado, pontapés para trás, socos no ar... E eu a começar a pensar quando é que chega o dia em que ele nos vai supreender a todos com um Kata feito ali no meio das máquinas...

 

(Um dos instrutores explicou-me a "cena" dele. Apanhou a mania de ir para ali, enquanto a mulher também treina, fazer estas coisas do karate. Fazia tudo descalço. Até que o big boss do ginásio o proibiu de andar ali assim e o autorizou a ir para a sala de desportos de combate fazer a "cena" dele. Só que, sozinho na sala de combate, não tem assistência, não é? Portanto calçou-se - com as tais sapatilhas de saltar ao plinto - e continuou a dar espectáculo na sala das máquinas... E por muito que uma pessoa queira estar concentrada e não o ver, não dá.)

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The day after

18.09.13

Hoje acordei sem sentir o peito. Quer dizer, a sentir tudo e mais um par de botas. Dores horríveis. Claro que o pensamento imediatamente a seguir foi "hoje não vou ao ginásio". Mas fui.

15 minutos de passadeira, sempre a aumentar a intensidade. Isto é suicida. Eu habituei-me a andar um minuto para aquecer, depois a correr dois minutos, depois a andar mais um minuto e por aí em diante. Não posso. Tenho que ir aumentando a intensidade até estar ali a ganir. Bom, fez-se.

10 minutos de elíptica. Nada a declarar, já me habituei, não é coisa que me tire o sono.

10 minutos de remo. E uma porca a torcer o rabo. Sentei-me naquilo (que foi o aparelho que, no primeiro dia, me pôs a vomitar) e pensei: faço 5 minutos. Cheguei aos 5 e pensei que aguentava até aos 6. E depois aos 7. E não desisti. 10 minutos, como manda o plano.

10 minutos de stepper. Gargalhada. Aquela máquina é diabólica. Calha que também é a máquina que mais toucinho queima, portanto há que insistir. Fiz 5 minutos, já em sofrimento. Amanhã faço 6, pelo menos. Um dia de cada vez.

O instrutor perguntou-me, logo no início, se eu estava bem e como é que me sentia. Acusei as dores no peito, mas expliquei que não tencionava baldar-me ao treino muscular que hoje seria precisamente de peito e pernas. E não me baldei. Fiz tudo, as séries todas, os pesos todos, tudo direitinho. Claro que continuo cheia de dores no peito. E claro que amanhã vou estar pior, o que vai ser óptimo, já que amanhã é dia de ombros e costas, que é coisa que também massacra. Mas não há-de ser nada.

 

[Não sei se perceberam que este não é um post sobre ginásios e exercícios. É um post sobre desistir, resistir, aguentar. É um post sobre esforço e sobre limites. Todos somos capazes de tudo. Mais de metade dessa capacidade está na nossa cabeça: mind over body. Quando achamos que não conseguimos mais descobrimos que afinal até conseguimos. Basta tentar. E erradicar o verbo desistir do nosso cardápio de verbos disponíveis. De caminho, convém acreditarmos em nós. E levar a coisa como se fosse um jogo: temos que nos superar, cada dia um bocadinho mais. Todos somos capazes de tudo. Basta querer.]

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Adaptações

17.09.13

No ano passado (isto é, no passado ano lectivo, que os meus anos são de Setembro a Agosto), inscrevi-me no ginásio e andei por lá, mais ou menos assiduamente, a fazer aulas de grupo: Localizada, Cycling, Body Pump e Body Balance. Aquilo ocupava-me as horas de almoço e, achava eu, gastava-me as calorias que ingeria em porcarias que não era suposto comer.

Depois, em Julho, cortesia das férias da filha, deixei de conseguir ir à hora de almoço e troquei as aulas de grupo pela sala de Cardio/Musculação, onde ia nas horas em que ela estava na piscina a nadar. Coordenámos a coisa para que o tempo desse para tudo e só isso já teria sido positivo. Só que, logo no primeiro dia, suei mais em 10 minutos de passadeira do que nas aulas de Pump todas que fiz (e que eram as únicas em que suava um bocadinho - mas pouco, que eu sou moça que, inconscientemente, gere o esforço por forma a nunca chegar ao limite).

Percebi que tinha andado a perder tempo. Ou antes, percebi que o tempo que gastei nas aulas de grupo não serviu o meu propósito de melhorar a forma física (com esse grande bónus que seria perder peso).
Depois de Agosto (mês em que o ginásio fecha), o regresso fez-se para a sala de Cardio. Deixei definitivamente as aulas de grupo e fui atrás do que realmente quero. Hoje fiz um treino acompanhado pelo instrutor e ele aproveitou para me fazer o plano de treino que vou seguir nos próximos tempos.

Eu sei que sou a pessoa mais indisciplinada que existe. E acredito em impossíveis - acredito, por exemplo, que devia perder os 8kg que ganhei num ano e que mantive em quatro anos, no curto espaço de dois meses, três já a ser generosa. É estúpido e não é realista, eu sei. E tento contrariar isto. Também sou indisciplinada com a comida. Escusam de me mandar passar fome que isso é coisa que já se viu que não resulta. Eu gosto de comer, preciso de comer e quero comer. Posso é comer melhor, e é isso que tento fazer.

Estou, portanto, no meu dia zero. Amanhã começo aquele plano de treino (só a parte que diz "início" é coisa para me matar do coração... mas se não conseguir fazer o tal início completo já amanhã, hei-de conseguir um dia destes). Da comida já não falo. Passei as férias a comer sem grande regra, só que o meu "sem grande regra" já não inclui massas nem batatas nem arroz. Já me habituei a uma série de coisas que estavam a milhas da minha alimentação e tem sido bom. O problema é quando me dão os apetites de doces... Esses sim, são difíceis de controlar. Mas hei-de conseguir. E mesmo que não perca peso e que me mantenha aqui alegremente nos 65kg, interessa-me mais ter resistência e conseguir, por exemplo, correr meia hora seguida. E não quinar cada vez que estico a corda para além do que estou habituada...

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Baralhar e dar de novo

08.07.13

Com a miúda de férias e com planos diferentes para a o início do meu ano (que acontece em Setembro), decidi dar uma volta ao mesmo esquema de exercício físico. Perguntei no ginásio se me deixavam trocar as aulas de grupo pelo estúdio de cardio, durante este mês (em agosto aquilo fecha e nem grupo nem cardio). Disseram-me que sim, que podia - são queridos! Lá fui eu para as máquinas (já tinha feito musculação... há uns 18 anos, mas fui passando para as aeróbicas da vida e deixei-me de maquinaria pesada). Fiz 10 minutos de passadeira (só a andar), 10 de bicicleta (e aqui já eu suava as etopinhas!), 10 de elíptica e 5 de remo. Estava eu ali a puxar pelo remo quando comecei a sentir o estômago às voltas... tive que parar. O instrutor foi ajudar outra aluna e eu... desapareci! Fui disparada para a rua vomitar tudo o que tinha bebido durante o treino. Lá veio o instrutor atrás de mim, para ver o que se passava. Fiquei por aqui, por hoje. O meu organismo levou um choque de tal ordem que reagiu assim. E eu, que achava que andava a puxar muito por mim nas aulas de grupo, percebi que tenho andado a brincar ao desporto. Suei como não me lembro de ter suado alguma vez na vida. Desci para o balneário e continuei a suar... a pingar. Depois, duche e uma banana comida já no carro. Amanhã, mais do mesmo. Vou fazer cardio até ao fim do mês. Depois, em Agosto, andarei entre corridas/caminhadas na rua e zumba em casa (coisa que também fiz no sábado, com a companhia da infanta, que achou o máximo estar ali a dançar a meias com a televisão!). Em Setembro, logo que vê como organizo a coisa...

 

[E amanhã começa a nossa época balnear!]

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Breve report

26.06.13

Isto não está fácil. Baptizado do miúdo no domingo que vê é igual a mil coisas para tratar. E vá lá que somos só 17 pessoas (incluindo miúdos)! Problema: vou fazer o almoço em casa, logo, tenho que me preocupar com coisas como "quantas cebolas comprar para fazer bacalhau com natas para 16 pessoas?" (sim, um dos convidados tem 8 meses, não me parece que vá comer bacalhau com natas!). On the other hand, não tenho que me preocupar com coisas como decoração e cenas para identificar os pratos/doces. Tenho que me preocupar com o número de bancos que NÃO tenho e que terei que pedir emprestados, contudo - acabei de me lembrar disto... Bom, tem sido a correr. Entre baptizado, vidinha normal e upgrade no ginásio, o tempo não tem sobrado (nem para ler, imaginem!).

 

Falando nisso: comida e desporto, como é que estamos? Pois que... muito bem! Na semana passada fui ao ginásio seis dias, fiz oito aulas ao todo. Muito cardio, algum trabalho de pesos, uma aula de body balance pelo meio. Foi muito, muito bom. Esta semana vou pelo mesmo caminho - mas não irei ginasiar no sábado, que é feriado municipal e a coisa rege-se por esse calendário. Acerca da alimentação: zero fome. Maravilha. Tenho tomado pequenos-almoços substanciais (alterno entre overnight oats, leite + fatia de pão de centeio e trigo integral com queijo Vaca Que Ri Light e doce de abóbora 0% açúcar ou sumo vitaminado - o de hoje tinha banana, maçã, couve coração e água), depois, antes de ir treinar como uma banana com canela e caju ou sementes de girassol. Assim que saio do ginásio como um triângulo de queijo light e almoço salada de coisas diversas (conforme o que há e o que me apetece) ou um wrap com alface e salsichas de peru ou um bife grelhado com quinoa e legumes... Depende do que me apetece, da energia que dispendi no ginásio e do que tenho em casa. Ao lanche, iogurte com fruta ou um crepe light com banana e canela (a sério, tenho comido bananas para matar as saudades que eu tinha disto!) ou um copo de leite com uns frutos secos... Jantar: sopa ou salada ou iogurte com fruta. Ao deitar, cinco ou seis frutos secos, para ajudar o corpinho a não matar a massa magra. Como a intervalos de 2h30 / 3h, sempre, sem falhar. Com isto tudo, reduzi a massa gorda (muito!) e o meu organismo está a funcionar em velocidade cruzeiro. E sim, estou a perder peso. Mas, mais importante do que isso, estou equilibrada, sinto-me bem comigo, não ando desesperada a pensar em comida o tempo todo e consigo cumprir com este plano sem lhe dar violentíssimas facadas. Porquê? Porque nunca tenho fome. Acabou-se definitivamente o conceito de "dieta", já tinha dito? (E sinto-me livre e solta - de mim mesma, que quem se amarrou a esta ideia peregrina de andar há cinco anos em dieta fui eu, que ninguém me obrigou a isso!)

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Qual é coisa, qual é ela...

19.06.13

Ora tentem lá adivinhar quem foi a totó que hoje foi toda lampeirinha para o ginásio ao meio-dia, para fazer uma aula de cycling... e que só à porta percebeu que essa aula era à uma... e que, já que já lá estava, fez as duas aulas (localicada e depois o tal do cycling)... e que agora está ali que nem se mexe, cheia de dores nas pernas e na barriga...?

 

[Mas há lá mais totós como eu... à porta, um colega alertou-me para o meu engano, quando pedi a senha errada. Foi equipar-se e aparece à porta da sala preparado para fazer cycling... e lá teve que ir a correr trocar de ténis...]

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Fim-de-semana'ndo

29.04.13

Portanto, sábado de manhã enfiei-me de alma e coração e costados no ginásio e só de lá saí depois de duas horas de sofrimento intenso. Mal eu sabia o que estava por vir... mas já lá vamos.

À tarde fui levar a infanta a uma festa de aniversário, abasteci a despensa, vim para casa ler e fazer tempo para a ir buscar de novo. Fui, voltámos e toca de tratar do jantar: caracóis.

Ontem, manhã passada na ronha, tarde passada no Dolce Vita Tejo com a miúda, a tentar ver a Xana Toc-Toc (conseguimos ver-lhe o alto da cabeça... yay!). Valeu-nos a companhia: miss Niki e a sua criança mais velha. Finalmente conseguimos pôr a conversa em dia (mas acho que era menina para ainda lá estar a esta hora...). Regressámos, apresentei-lhes canja para o jantar (e fui eleita a melhor mãe do mundo... portanto, bastou um bocado de água, um caldo knorr, um coração, um fígado e mais umas entranhas de um desgraçado de um frango e plim: best mom ever para a mesa do canto!). O serão foi passado entre trash-tv, uma dor brutal no braço e gargalhadas partilhadas com o marido.

Dormi mal pra caraças. O meu rico bracinho direito, levado ao limite no sábado lá no ginásio, está agora a ausar o toque e... é que nem sequer o consigo esticar. Passa ali do ângulo de 90º e é de ir às lágrimas. É uma dor muscular, já me besuntei com um relaxante muscular mas nada de esta gaita melhorar. Muito bom para começar a semana...

 

Tenham, portanto, um dia excelente, sim?

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Mantra para 2013

07.01.13

Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio... Não te baldarás ao ginásio...

 

[Hoje não me baldei. Sábado não me baldei. Mas baldei-me muito tempo antes disso, razão pela qual tenho as pernas a arder e a gritar de dor...]

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Coisas de que gosto muito no meu ginásio novo

07.11.12

  • Não é um ginásio-talho, daqueles onde as pessoas vão, escolhem a peça de carne que querem e, mais tarde ou mais cedo, estão a comê-la.

  • Não há freaks do exercício, daqueles que batem as aulas todas e que se equipam como se fossem para o campeonato mundial de cromos do ginásio.

  • Há chocolates à venda no bar (mas nunca comprei).

  • O café é bom, não é nenhuma zurrapa manhosa.

  • Há revistas actualizadas no bar.

  • Não estou constantemente a dar de caras com gajas boazonas a desfilar os abdominais, fazendo-me sentir inveja (da má!).

  • As minhas colegas de ginásio são todas simpáticas (e qualquer dia estamos a trocar diagramas de crochet).

  • As minhas colegas de ginásio são avós dos colegas da natação da minha filha.

  • Os funcionários não são action-men bombados, carregadinhos de esteróides, são pessoas normais, a maioria com mais de 40 anos.

  • É muito mais barato que os ginásio-talho.

  • Os professores são simpáticos (mas têm abdominais daqueles bons para lavar roupa à mão, o que só prova que o exercício que fazem resulta).

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O dia do regresso

05.11.12

Voltei ao ginásio. Sou demasiado preguiçosa para me safar sozinha e está demasiado frio para eu conseguir combater a preguiça e tentar safar-me sozinha. Posto isto, se ando certinha a levar a miúda à natação duas vezes por semana, não há por que não fazer o mesmo comigo. Que é como quem diz, tolerância zero para desculpas da treta e para tentativas de auto-boicote.

 

Levei a coisa ao limite do ridículo e, antes de sair de casa, pesei-me, medi-me e fotografei-me. Se é para a desgraça, é para a desgraça! Que se lixe. (Vou ficar com provas da foquice, mas adiante!). Cheguei lá e comecei bem: a olhar para um espelho gigante e a pensar que tenho alforges. Ah, afinal não... são só as minhas ancas. Bifes a eliminar, bem entendido.

 

Portanto, miss Marianne toda feita para ir fazer a aula de spinning e... horário novo. A aula de spinning já estava a acontecer e o que havia a seguir era localizada. Seja, localizemos. Calha que o ginásio é pequeno (não é nenhuma super-potência dos ginásios, daquelas que mete holmes e place no nome, nem nada que se pareça - os preços, thank god, também não têm nada a ver!) e que o material é, vá, escasso. Não havia elásticos fraquinhos para toda a gente. Adivinhem a quem calhou o brutamontes dos elásticos? Pois. Puxa daqui, levanta dali, aperta o abdominal, flecte as pernas, senta nos calcanhares, agacha... ó porra, no que é que eu me vim meter??? Bom, sobrevivi. Toda empandeirada, mas sobrevivi.

 

Já no balneário, a professora apanhou-me de surra, conversámos um bocadinho. Amanhã, mais do mesmo na versão body balance, que é aquela coisa que, parecendo fraquinha e inofensiva, mexe em músculos que não sabemos que temos. Been there, done that. E vou repetir.

 

Eu achava que ia ao ginásio 5 dias por semana. Com a mudança de horário, não. Vou 6 dias - SEIS! Ah, granda maluca... Vamos ver até quando é que isto dura. Para já a ideia é fazer aulas à hora de almoço e depois ao sábado de manhã, na companhia da BFF. O sortido inclui spinning, localizada (arghhh!), balance e pump. Se não morrer do mal, morro da cura.

 

Para já, só não sinto os quadricepes. Nem os trícepes. Nem os abdominais. Maravilha...!

 

(Já sei, já sei: é sinal de que fez efeito...!)

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Big Brother do Demónio - Back on track...

30.03.12

Depois de uma série de doenças (minhas e alheias), sinto-me finalmente capaz de me mexer. Devagarinho, que é para ver se não há desastre. Hoje recomeço, com companhia: mamãe. Acontece que mamãe tem MUITO mais pedalada do que eu. Mamãe, que não faz caminhadas desde Outubro, é capaz de fazer, sem espinhas, uns 10kms em passo acelerado. Eu, menos 25 anos e mais mobilidade (teoricamente), gostava de conseguir fazer 2kms, assim só para começar... Acho que vou fazer a minha caminhada e depois fico para lá, morta num banco qualquer, à espera que ela termine os seus 10kms...

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Das corridas

01.08.11
Sábado de manhã peguei em mim, devidamente equipada, e fui comprar uns ténis para correr. Entre uns Asics e uns Nike Pegasus, acabei por trazer os Pegasus, que parece que nasceram nos meus pés. Tão leves, tão adaptados ao formato do meu pé... tão bons. Não, não são o último modelo, nem a última tecnologia. Mas eu também não sou uma corredora "profissional". Corro há pouco tempo e ainda me estou a ambientar. Vai demorar muito até fazer os 800kms que ditam a morte dos ténis (dizem os entendidos que os ténis de corrida são para ser reformados aos 800kms. Ora quem corre/anda 4kms por dia, aí umas 3 ou 4 vezes por semana... ainda tem muito que palmilhar, certo?).

Maneiras que cheguei ao carro, troquei de ténis e lá fui eu, para uma mata perto da minha casa. Estacionei o carro, fiz o caminho de terra e pedra até chegar à mata, andei por ali um bocado para me ambientar (e para ver como paravam as modas por ali) e comecei a correr. Ao meu lado esquerdo, uma ladeira. Ao meu lado direito, campo aberto. Pois quando vou a fazer a curva que terminava a tal ladeira aparecem-me três cavalos soltos, sem selas, sem rédeas, sem guias, sem nada, a galopar furiosamente. Pois que corri. À frente deles. Corri muito, até os ver longe de mim. Eles estavam mais interessados em ir matar a sede a um regatozinho que lá há. E o dono vinha atrás, calmo e tranquilo, pelo que percebi que os cavalos não eram bicho para me atropelar nem nada que se parecesse. Ainda assim, mudei de rumo e fui correr para outra freguesia. No total, corri 2kms e andei outros 2. Abdominais pelo meio. E uma zona que não conhecia e que é bem bonita. Valeu por isso.

Os ténis? Perfeitos! E ainda temos mais 796kms para viver juntos... Amanhã, quando sair do trabalho, equipo-me e corro aqui ao pé. Acho que prefiro correr em alcatrão, mas ainda ando a experimentar. Já percebi que entre tartan e terra batida, prefiro a terra. Agora resta saber se prefiro a terra ou o alcatrão...


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Ao domingo

17.07.11
Este fim-de-semana está a ser atípico. Preenchido, organizado, com tempo para tudo.

Ontem passámos o dia a limpar a casa (e os miúdos a curtir um dia de avós). À noite jantámos nos meus pais e riscámos a "refeição fora" da lista do fim-de-semana.
Hoje acordámos às 10h30, arranjámo-nos e rumámos ao Jamor. Eu para correr/andar, eles para um tempinho de passeio e baloiços.
Corri/andei 27 minutos. 1,5k a correr intercalados com 1k a andar. No fim uma sensação boa de dever cumprido. Não que isto seja um dever, mas é uma fatia importante do meu objetivo, portanto é melhor olhar para isto como um dever, sim.

[Na sexta fui à nutricionista. Menos 1kg. Maravilha. O cuidado com a boca e o empenho nos pés a compensar claramente. Assim, sim!]



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Sobre os abdominais

14.07.11
Expliquem-me lá: 250 abdominais é muito? Está assim muito longe do que se costuma fazer? É que eu acho poucochinho... Houve uma altura em que fazia aulas de localizada e não eram 250... eram 500 e tal, 600 abdominais, sem grande esforço (e bem feitinhos, não havia cá abdominais de pescoço). Se calhar agora acho os meus 250 pouquinhos por causa deste meu "passado"...

A sério, expliquem-me (e isto não pretende ser irónico em palavra nenhuma que escrevi aki, ok?).


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Happy!!!

14.07.11
Primeiro objetivo da corrida cumprido! Hoje corri meio quilómetro seguido, sem paragens e sem taquicárdias. Depois intercalei corrida com andamento e a coisa acabou em 1,5k corridos (a última marca ficava no 1k) e mais 1k andado. Pelo meio, 250 abdominais para "desmoer" e retemperar as pernas.

Quando terminei o meio quilómetro, a minha vontade foi mandar um salto. Consegui! Contive-me... e continuei a treinar. No final, quando percebi que tinha corrido 1,5k, apeteceu-me saltar de novo. Em vez disso levei um semi-banho do aspersor da rega automática... e soube-me pela vida.

Estou a gostar disto. Muito.

[Próximo objetivo: 1k corrido, seguido.]


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Quem diria...

11.07.11
Quem diria que eu, ao fim de 4 treinos, conseguia correr o almejado quilómetro... Corri-o, intercalado com caminhada, mas corri. E não fiquei para morrer. Corri na relva (do Estádio Nacional, a mesma onde se disputa a final da taça) e a sensação é completamente diferente de correr no tartan. Muito menos agressivo para as articulações. Muito menos cansativo. Dei 7 voltas ao relvado. A 1ª foi a correr (inteirinha), as outras foram meio a correr e meio a andar (assim mesmo, 50-50). Levei um pedómetro aldrabão, que diz que andei 1990 metros. Não me parece. Até porque há passos que aquilo não conta. Não interessa. O que eu sei é que consegui cumprir o meu objetivo. O próximo é conseguir dar uma volta inteira à pista de tartan do Centro de Alto Rendimento. O seguinte será correr 1k seguido. Com calma. A seu tempo. Para já, sinto que conquistei um patamar que é importante para mim. E isso fez com que passasse a tarde a sentir-me muito, muito bem.


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Évora vs Gomes

07.07.11
Hoje não houve Nelson Évora. Houve Naide Gomes. Equivalentes, segundo o meu companheiro de corrida/andamento.

E hoje foram 500m a correr (isto vai lá com calma... muitaaaa calma) e 2,2k a andar. Mais 200 abdominais e 12 flexões (outra coisa que vai lá com... calma!).


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Dia de treino

04.07.11
Fui correr para o Jamor, à hora de almoço. Corri 500m, andei 2k.

Em contrapartida, estava lá o Nelson Évora.

Saldo claramente positivo!


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Muito fixe...

25.02.11
Muito fixe... andar e correr, na Marginal, ao final da tarde... a empurrar um carrinho de bebé...!!

[Se viram este lindo espectáculo, lá pelas 17h30, ali pela zona de Caxias, a maluquinha era eu!]


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Dia 1

23.02.11
Objectivo: 5k em 6 semanas (obrigada, Sabrinas!).

Hoje: dez minutos de aquecimento (andar rápido até chegar ao sítio onde ia fazer o resto), vinte minutos a andar e a correr intercaladamente, mais 10 minutos a andar depressa para regressar à base. No fim uma dor nas pernas daquelas!

Deu para perceber que aquele sítio é mau para correr. Muitas curvas e contracurvas, muito pouco caminho a eito. Eu bem sabia que devia era morar ao pé da marginal!!


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Decisões

01.02.11
Já deixei de dar dinheiro a ginásios. Chega de pagar por coisas de que não usufruo porque me dá a preguiça, a falta de tempo, a falta de motivação, a falta de juízo, no limite.

Eu sou uma inapta física crónica. Não adianta. Não nasci para andar aos pulos, não fico em êxtase por saber que amanhã é dia de ginásio (era, quando eu pagava para ir). Ok, houve uma altura em que ia assiduamente às aulas de RPM, que adorava. E quanto mais ia, mais queria ir. E era raro baldar-me. Mas aquilo mexia-me com as horas de almoço. E mudei de escritório, portanto o ginásio ficou, literalmente, para trás. E ao pé do novo escritório a única coisa que descobri foi um Vivafit. Nada contra, mas até ir lá bater ainda tenho muito chão para correr.

E é isto: quero correr. Quando acabar o meu recolhimento obrigatório (ou seja, quando tiver autorização médica para me mexer) quero começar a correr. Devagar, como deve ser, com um programa em condições, daqueles que põe uma estaca (eu) a correr 5 ou 10k. Se os do Biggest Loser conseguem, eu também consigo.


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The biggest loser

02.08.10
Ando a ver aquela coisa do "The Biggest Loser" que dá na SicMulher. E quando vejo aquilo dou por mim a pensar

"Marianne, filha, ca granda estúpida que tu me saíste! Então andaste aí desesperadinha para perder 8kgs e nunca te ocorreu que a maneira mais fácil e eficaz de perder esse peso implicava mexeres o rabo? Correr, andar de bicicleta, karatekar, whatever. Mexer o rabo, pronto."

Aquelas alminhas vão para ali com 100kgs a mais do que era suposto terem e, em três ou quatro meses, perdem mais do que o meu peso total. Com esforço, com suor, com empenho, com dedicação e com sacrifício. Mas perdem. Eu, parvinha, parvinha, achei sempre que bastava umas dietas manhosas quaisquer e que a coisa ia lá com a boquinha fechada. Ajuda. Mas não é tudo.

Daqui a mais ou menos 9 meses, depois de nascida a cria, quero ver se me lembro de vir ler isto antes de desatar a dar dinheiro a dietistas. Invisto esse dinheiro numa bicicleta e a ver se a coisa vai...

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Caminhando

26.04.10
Aproveitei a hora de almoço e fui fazer uma caminhada. Ao fim de 20 passos já tinha os tornozelos a ganir. Obriguei-me a fazer o percurso todo. E consegui. Com dores, mas consegui. Obrigadinha, Óscar*, por me teres dado cabo das pernas (e do rabo, mas esse agora não se fez sentir) ontem!

*Óscar: o cavalo branco da foto mais abaixo, que montei para dar um passeio pela Herdade, ontem de manhã. E que me f**** os tornozelos (porque o tipo queria era comer e eu passei o tempo a apertá-lo para ele andar) e o rabo (porque a sela era, vá, dura).

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