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2010 vs 2011

31.12.10

2010 foi um ano bom. Razoável, pronto. Houve dias péssimos, momentos mauzinhos, mauzinhos. Mas também houve dias fabulosos. Esta gravidez impede-me de dizer mal de 2010. Foi o ano em que carreguei dentro de mim um rapaz, coisa que nunca na vida pensei que me acontecesse (achava que só ia ter meninas, pronto). Foi o ano em que o filtro aos amigos se apertou. Com a maturidade vem a consciência de que nem toda a gente que conhecemos encaixa no epíteto de amigo. As minhas duas melhores amigas mantêm-se inalteradas há anos, o que é bom. Muito bom, na verdade, porque são daquelas coisas boas que eu tenho e que espero continuar a ter.

A família cresceu este ano. Ninguém próximo morreu, o que é outra coisa assinalável. Temos saúde. Somos felizes. O que é que podemos querer mais (era o Euromilhões, fáxavor!).

Para 2011 peço mais do mesmo. Que as minhas pessoas continuem a ser as minhas pessoas. Que os meus pais continuem com saúde. Que a nossa família mais alargada continue como até aqui, unida. Que ele continue ao meu lado, como eu vou continuar ao lado dele. Que a minha filha continue a crescer bonita, espertalhaça, cheia de vida e de coisas para me ensinar. E que o meu filho nasça e cresça saudável, se porte como deve ser e não nos faça a vida negra. E, claro, que continuemos a ser este núcleo feliz, inabalável, onde a trave-mestra se chama Amor...

Feliz 2011!!!


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Um doce fim de 2010

31.12.10
Sair do hospital e rumar aos Pastéis de Belém. Não podia ter sido melhor!!


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É hoje!!

31.12.10
Brincadeirinha! Não é nada hoje!!

Miúdo pequeno, mas a crescer. A não ser que o ponhamos a esticar, não vai ser altíssimo, parece-me. Mas o meu repouso (ou aquilo que eu faço e que se parece vagamente com repouso) está a funcionar. O peso estimado ronda agora os 2.777kg (número muito exacto para uma coisa que tem uma margem de erro de 500gr, mas pronto). Percentil 25. Rodinhas baixas. Mas bem, a mexer, a crescer, saudável. Aparentemente tenho placenta de fumadora (zero cigarros na gravidez, óbvio!), calcificada e a envelhecer. Sinal de que a coisa já esteve mais longe de se dar. Mas não, não é hoje. Só para o ano! E assim fico com dois filhos nascidos nos "meus" anos: 2007 e 2011.


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A apertar

30.12.10
Ontem andei o dia todo com contracções. Chatas, dolorosas (de 0 a 10, aí um 6) mas que não eram AS contracções. Na gravidez da minha filha fui mil vezes ao hospital a achar que ela ia nascer. Tinha três contracções e lá ia eu. Sabia lá eu o que eram contracções a sério. No dia em que me rebentaram as águas, o primeiro pensamento foi... "o tempo que eu andei a perder a caminho do hospital, credo...!". Desta vez, bem mais calma, bem mais focada, bem menos impaciente, ando a levar a coisa na desportiva.

O descanso anda a fazer-me bem. A barriga cresceu (mas ainda me perguntam se já sei o que é e quando eu digo que sei, que ele vai nascer daqui a uma ou duas semanas, ficam a olhar para mim e para a barriga a achar que eu estou maluquinha). Ele mexe-se imenso, um mexer que faz doer e que faz arregalar os olhos a quem vê de frente (alien mode: on). Tenho tudo preparado. Quando for, é. E é possível que seja já amanhã...


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O capuccino caseiro

28.12.10
Para a Só Sedas (e não só!), a receita do capuccino caseiro está aqui. Não é minha, é da Colher-de-Pau. E é mesmo bom!! (As quantidades que ela menciona carecem de um frasco grande... não façam como eu, que achei que um frasco médio dava para fazer o preparado e depois tive que o dividir por dois frascos...!)

Ah, e outra coisa... não se ponham a inventar: aquilo é para fazer com água e não com leite (eu tenho a mania de fazer tudo o que seja chocolate quente ou capuccino com leite). É que leite e bicarbonato de sódio... não se dão. Fica amargo, a saber a sódio, só. Com água isto não acontece, fica perfeito!


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Não me apetece (e creio que a vocês também não)...

28.12.10
... espetar aqui com a versão ilustrada do que foi o meu Natal, ala dos presentes. Porque, como já tinha dito em jeito de futurologia, o meu Natal não são os presentes. Não recebi nada de que precisasse porque, na verdade, não preciso de nada. Recebi três coisas que queria e uma que me surpreendeu. Destas quatro coisas, duas foram compradas por mim, a outra já sabia que viria (embora mamãe ache que eu tenho 5 anos e insista em arranjar forma de me fazer surpresas) e a última foi mesmo, mesmo surpresa. E cheira-me que vai ser a mais bem aproveitada do ano (thanks, afilhadrinho!).

Para o meu aniversário (que dista um mês e pouco do dia de hoje), a "wishlist" é simples: pacotes de fraldas tamanho 3, cheques-farmácia (vem aí a época das vacinas a 70 euros) e cheques-pediatra (só no 1º mês dele serão duas consultas... glup!). Simples, não é?


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Prometido é devido

28.12.10

E o bolo de aniversário da petite mademoiselle saiu assim!


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After party

28.12.10
Véspera de Natal passada em correria, para ter tudo pronto à hora de chegada do marido e da sogra. Fui de tal maneira eficiente que, quando eles chegaram, estava a ver um episódio de qualquer coisa, porque tinha tudo despachado.
Jantar com pais, sogros e cunhados. 12 pessoas à mesa. Nisto batem as 23h e como eu não sou sádica, resolvi que sim, que a miúda podia começar a rasgar embrulhos, apesar dos olhares críticos para mim e para o relógio, alternadamente.

Cá em casa, quem traz os presentes é o Menino Jesus. Ela escreveu-lhe uma carta que pôs na nossa caixa do correio. À medida que os presentes foram aparecendo cá em casa, nos dias anteriores, fui explicando que o Menino Jesus os tinha deixado lá em baixo, ao pé do correio, e que depois, no dia de Natal, ele telefonava a dizer quais eram os dela. Portanto, quando o telefone tocou, mandei-a atender - fui eu que liguei, do telemóvel para casa. Falei com ela baixinho, a disfarçar a voz. E ela só dizia "ó Menino Jesus, não te estou a ouvir bem, fala mais alto!". A chamada caiu mas não fez mal: ela começou a arregalar os olhos e abriu os presentes dela e os do irmão. Encantou-se numa boneca cabeleireira, num jogo da Kitty e numa guitarra. E tem brincado com tudo por estes dias.

Nós abrimos os presentes a seguir e assim que esse assunto ficou arrumado foi-se toda a gente embora, ficaram só os meus pais. Acabou cedo, este Natal - os meus Natais na terra costumam bater nas três da manhã, pelo menos.

No dia seguinte ficámos por cá, a almoçar e a jantar com os meus pais. Dia calminho, de muito mimo e brincadeira. Podiam ser assim todos os Natais!


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So this is Christmas...

24.12.10

Que seja um Natal cheio. De saúde, de amor, de sorrisos, de paz, de serenidade, de silêncios confortáveis. E que amanhã o Natal não seja apenas uma memória, mas sim uma permanência na vida de cada um de nós.

Feliz Natal!!


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Love...

23.12.10


Para mim, o Natal. E a minha história de amor. O meu casamento. O meu filme preferido. Felicidade.


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Afinal isto não anda assim tão monótono...

23.12.10
Jantámos, eles foram para a cama. Eu fui fazer bombons. E arrumar a cozinha. E estender roupa. E enfrascar o doce de abóbora com nozes. E limpar o frigorífico. E lavar loiça. E arrumar loiça da máquina. E pôr mais loiça na máquina.

Uma e meia da manhã. Ela grita por mim. Vou lá, à espera do habitual "o que é que queres, filha?, nada, mãe...". Não. "O que é que queres, filha? Fiz xixi na cama, mãe, desculpa, eu não queria, mas eu estava a sonhar e acordei molhada, muda-me, mamã, pu favor..."

Semi-banho, roupa lavada, cama refeita, não encontro a porra do segura-resguardos da cama, que se lixe, vai resguardo e lençol, outro lençol, edredon e capa. E ela só pede que a deixe ir para a cama de novo. Vai.

Duas da manhã. Ele em animado rebuliço na minha barriga, eu a apanhar-lhe o pé, ele a fugir, eu a apanhá-lo novamente. Escrevo. Leio. Tenho um House a meio desde ontem à noite. Passei a ferro à tarde e agora não me apetece. Fiz um capuccino caseiro (receita que vi num blog, depois dou a receita e o blog) e aquilo é mesmo, mesmo bom. Não tenho sono. Não estou cansada. Ando com o fogo no rabo para tudo o que meta o verbo "fazer".

Desmarcaram-me a consulta do centro de saúde. Desmarcaram-me a ecografia no hospital. Nova consulta segunda-feira. Ecografia dia 31. Apostemos: vou fazer a ecografia de manhã, alguém percebe que o melhor é provocar o parto/rebentam-me as águas entretanto, fico logo lá e esta alminha nasce a) às 23h58, deitando por terra o meu desejo de que ele NÃO nasça em 2010, b) às 00h01, sendo o primeiro bebé de 2011 lá no hospital... Nenhum dos cenários me agrada, para que conste.

Amanhã é para passar a ferro o que falta, terminar os bombons pretos e brancos, começar a limpar a casa, ir buscar a prenda de aniversário do padrinho/afilhado. E para abrandar o ritmo...

ADENDA: cinco e meia da manhã: "mãeeeeee, anda cá... Que foi, filha? Mãe, fiz xixi na cama outra vez... mas não zangues comigo, tá bem?"... Não havia uma camisola interior seca, improvisa-se. Não havia pijamas quentinhos secos, improvisa-se. Havia resguardos e lençóis lavados, mas não havia paciência para os mudar. Portanto novo semi-banho e siga para a minha cama (e eu com um medinho do caraças de que ela repetisse o número na minha cama...). Acordámos às dez e tal. Ela fresca que nem uma alface. Eu com uma dor de cabeça daqui a Braga...


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Do Natal

22.12.10
Acabei de ver num blog qualquer uma mensagem com votos de feliz Natal em que a foto que o ilustrava era um carro pequeno com o tejadilho pejado de presentes gigantescos.

Isto para mim não é Natal. Não é nada, na verdade. Natal, para mim, é muito mais do que uma carrada absurda de presentes. É estar com a minha família. É ver a minha filha ansiosa pelo Jesus (cá em casa o Pai Natal é o tipo que faz os presentes que o Jesus manda fazer. Quem oferece, quem "recompensa" os bons comportamentos é o menino Jesus). É telefonar para a família que está ausente. É comer as azevias da minha mãe. É jogar Uno até às tantas (e agora também Buzz). É ter a lareira acesa e estar praticamente a grelhar lá dentro. É sentir umas saudades gigantes do meu avô Eusébio e da minha avó Primitiva. É celebrar também o aniversário da pessoa que conheço que mais se parece com Jesus. Calha em ser o meu melhor amigo, meu padrinho, meu afilhado e padrinho da minha filha.

É saber que, mesmo sem um tejadilho pejado de presentes gigantescos, somos felizes. Ou antes, é saber que é precisamente por não haver o tal tejadilho pejado de presentes gigantescos que somos felizes e que vivemos o Natal com o significado que ele tem. Este ano, pela primeira vez, não andei maluca enfiada em centros comerciais a comprar presentes para riscar nomes de uma lista avantajada. Fui uma vez comprar o presente do marido e outra comprar o da minha filha. Os outros presentes são feitos em casa. Com carinho, com dedicação. Tudo o que, na verdade, acho que não entra nos périplos desenfreados pelos centros comerciais, à procura de quantidade e não de significado. E isto agradeço ao Sócrates e à crise. Porque se não fossem eles eu também teria andado feita barata tonta a estoirar dinheiro. Assim, sempre aprendi qualquer coisa.


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Barbie sopeira

22.12.10
Bom, de Barbie na verdade tenho muito pouco. Nada até, diria eu. Mas serve-me para dar nome ao post, portanto está a valer.

Ontem aterrei o meu corpinho de orca na cama às três da manhã. Já o tinha aterrado no sofá, mas foi uma coisa leve. Do meu forno saltaram dois bolos de agrião. Decidi que não os recheava nem barrava ontem, mas mudei de ideias. Ficaram prontos para embalar e entregar e vão agora a caminho do Alentejo, para as mãos da minha família-do-Natal e para as mãos da minha avó Florinda.

Hoje acordámos tarde, claro. Agora estou a ganhar coragem para dar um banho à Bimby e para a pôr a amassar bolachas. Sim, que as mui afamadas bolachas de gengibre, versão receita oficial com melaço e 4 especiarias e mais não sei o quê, são uma belíssima merda, tipo esponja, que vão ficar lindamente no caixote do lixo (intragáveis, na verdade).

A seguir, enquanto as bolachas cozem, será a ver do doce de abóbora. Valha-me santa Bimby, que é pôr tudo lá para dentro, programar e ir à minha vida. Se tivesse que estar uma tarde inteira a mexer uma panela de doce de abóbora... não estava!

Depois os bombons. Pelo meio, escolher uma foto para revelar em grande e servir de prenda de Natal para os avós dos meus filhos. E gravar uma série de cópias do DVD do nosso casamento. E passar a ferro. E fotografar o que vou passar a ferro, para não me baralhar na hora de devolver a roupa que emprestaram ao meu mais novo. E duvido que faça isto tudo. Pode ser que sim, mas não meto dinheiro nisto...


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"Livro"

21.12.10
Apesar de estar em casa, o tempo e a paciência para ler não têm abundado. Ainda assim, Acabei o "Livro". Que dizer? É José Luís Peixoto... traz o mesmo tipo de "garantia" que um Saramago: se é JLP, é bom. E é mesmo. Muito. A forma como ele brinca com a estrutura do livro, a forma como nos enrola numa espiral, fazem desde "Livro" uma coisa única.

Mas, moving on, é tempo de voltar à Arábia. Acho que este é o livro que me vai acompanhar até à maternidade e parece-me bem. "A Jóia da Medina", sobre a principal mulher de Maomé. O princípio do Islamismo. Uma nova forma de organizar o mundo. A ver...


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Blá Blá Blá (boooooring!)

21.12.10
Isto anda uma seca do pior. Eu sei. Acontece que a minha vida agora é basicamente isto: casa, ser mãe, preparar-me para ser mãe, decidir se vou engomar ou cozinhar, arrumar o que ela vai desarrumando, voltar a decidir se engomo ou se fico no sofá a ver uma série, pensar que devia ir às compras, demorar mais dois dias até efectivamente ir às compras. Não se passa nada. O máximo da agitação aconteceu ontem, quando fui visitada por umas contracções dolorosas (que na gravidez da minha filha me teriam levado ao hospital e que agora só me levam para o sofá - porque ainda não são AS contracções).

Entretanto, o Natal está organizado. É cá em casa, tal como eu queria. Apesar da insistência, não me conseguiram convencer a ir à terra. Demorar duas horas a chegar ao hospital não fazia parte dos meus planos, definitivamente. Nem isso nem ele nascer noutro sítio que não o hospital onde vai nascer (ok, pode dar-se o caso de nascer na ambulância, a caminho do hospital...).

E pronto, nada de novo, mais do mesmo, uma seca do pior, já disse?


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O estado da nação

20.12.10
Estar em casa nem sempre é sinónimo de descanso completo. Não quando se tem um furacão de 3 anos em plena actividade. Ela canta, pula, salta, pede coisas, interrompe todas as conversas telefónicas, fala, fala, fala. Felizmente colabora com (quase) tudo o que lhe peço/mando. Não faz birras por aí além - essas guarda-as para quando estamos os 3 juntos, deve ser para ter mais audiência, que ela é uma showbiz girl.

Estamos as duas constipadas. Ela trouxe a constipação ao de leve, está quase a livrar-se dela, mas pegou-ma. Forte e feio. Portanto ando aqui ranhosa, espirrenta, com tosse e dores de garganta. Dores de cabeça que vêm por causa disto tudo. E eu só penso que esta é a pior altura para apanhar uma constipação destas. E que tenho que me livrar dela antes que ele nasça. Já estou melhor, portanto pode ser que a coisa vá.

Entretanto, a minha amiga que tinha mais 3 semanas de gravidez do que eu já tem o filhote nos braços... e 3 semanas é coisas que passa a voar...

Tenho uma dose de doce de maçã no forno. No frigorífico estão duas doses de massa para bolachas de gengibre à espera da hora de irem para o forno. Hei-de dar um salto a casa de mamãe para ir buscar 3kg de abóbora para fazer o doce que falta. E, para os presentes de natal dos adultos, além disto que já referi, falta fazer bombons. Testados e facílimos de fazer.

O natal é sábado e eu não dei pelo tempo passar... (não tarda é verão!)


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O 8 e o 80...

17.12.10
Ontem foi aquele desatino de não o sentir mexer. Hoje ainda não parou quieto. Rabo espetado para a esquerda, pés para a direita e toca de esticar as pernas... (Antes assim!!)


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Nem a festa se fazia...

17.12.10
Para ontem, planos de sossego, cozinha e tal. Planos furados. Anteontem o jovem embutido resolveu abrandar o ritmo e mal se mexeu o dia todo. Ontem de manhã actividade zero. Comecei a entrar em loop e resolvi que ia passar a tarde ao hospital. Tratei da miúda, dei-lhe o almoço "e tu, mãe, não comes? Não tens fome?". Não, nem fome tinha. Só me queria despachar e voar para o hospital. Deixei-a na avó e lá fui eu.

Cheguei às 15h. Dia incrivelmente animado na maternidade (enquanto lá estive nasceram 4 bebés). Esperei, li que me fartei e às 17h lá chegou a minha vez. Ecografia, CTG, nova ecografia e a ameaça de internamento. Isso ou os dois pacotes de açúcar que me obrigaram a comer... uma das duas coisas meteu o miúdo a mexer. O CTG passou de adormecido e preocupante a normal e animado. A 2ª ecografia confirmou que já havia baile.

Não havia camas vagas. Se houvesse tinha lá ficado, pelo sim, pelo não. Como não havia e a coisa estava a normalizar, mandaram-me ir jantar e regressar dali a umas três horas. Foi o que fiz. E ele a mexer normalmente. Voltei lá, fiz novo CTG (normal, sem indicações preocupantes) e nova eco, também normal. Uma novidade dada pela médica (novinha e muito, muito profissional!): "que miúdo tão giro, tem os lábios grossos!".

Voltámos para casa (ele juntou-se à "festa" ao final da tarde, quando eu estava a sair do hospital pela 1ª vez), deitei-me, noite normal.

Hoje estou hibernada em cada de mamãe. E só me mexo do sofá para a casa de banho e para a cozinha. E agora, có'lecença que vou ver séries... 


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Sopas e descanso

15.12.10
Sopas e bolos e sumos e chás e chocolates quentes e descanso. Não necessariamente por esta ordem.

Uma virilha parva, que me faz parecer descompensada a andar.

Planos para a noite de consoada.

Decisões sobre os presentes de natal que vou cozinhar - bolachas, compotas e bombons.

Uma filha muito, muito mimada que hoje passou duas horas a dizer que queria ir para casa da avó, tais as saudades. Foi. Com o pedido: vem buscá-me cedo, mãe. Claro que sim, amor.


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Perguntas

13.12.10
A quem mandou a última pergunta via Formspring... já respondi.


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O começo...

13.12.10
Sete e cinquenta e sete, chego ao centro de saúde. Olho para o magote de gente e penso Já foste, bem que podes voltar amanhã. Abrem-se as portas, começam as marcações para o meu médico de família e, incrivelmente, sou a primeira para ele. Inscrevo-me e sento-me à espera. E começa o festival das velhas que não têm nada que fazer...

Aparece uma funcionária meio afogueada (de andar a subir e a descer andares apressada). Velha número um a comentar para o ar, alto e bom som:

- Claro que vem cansada. Está gorda. Está muito gorda. Era tão magrinha, agora está assim, claro que se cansa...

Fiquei boquiaberta. Pela primeira vez no dia.

Oito e quarenta, um dos médicos começa a chamar (as consultas só começam às 9h). A primeira utente tinha ido algures. Entretanto regressa e dizem-lhe que já foi chamada.

- Ah! Não acredito! Olha o raça do médico...! (Dito com uma indignação brutal).

Pormenor: a senhora foi para lá às 4h45 para apanhar vaga. Depois queixou-se do facto de o médico não se atrasar, e começar antes da hora...

Mais tarde chega um senhor para marcar consulta. Vagas já todas ocupadas. Ele insiste. Funcionária diz que não pode fazer nada, a não ser que o médico autorize, o utente que vá falar com ele. Utente vira costas, anda 20 metros, espera dois minutos, volta ao guichet:

- Olhe, pode marcar, o Dr. autorizou.

E a funcionária marca a consulta...

E eu ali, boquiaberta com tudo aquilo...

(Fui à consulta, trouxe a baixa, se tudo correr bem regresso ao trabalho no início de Maio... Oh well... fui trabalhar na mesma, que ainda tinha coisas para despachar. Mas amanhã já não trabalho... Acho eu!)


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China girl

12.12.10
Sábado à noite, chow-min de delícias do mar para o jantar. Eu e ele a comer com chop-sticks, ela com um garfo à frente.

- Mãe, também quero pauzinhos.
- Filha, tu não consegues comer com isto, é para os crescidos, come com o teu garfo.
- Vá lá, mãe, consigo sim... (e mais uns minutos de insistência na coisa)
- Pronto, experimenta lá. Se não conseguires comes com o garfo, está bem?
- Eu consigo, mãe, vais ver.

Pega nos pauzinhos com a mão direita, lança-se à massa e... eu e ele completamente atónitos. Jantou de pauzinhos. Sem fazer estardalhaço para fora do prato... Como se toda a vida tivesse comido com pauzinhos. Como se tivesse sangue de chinatown girl...


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Resumo alargado

10.12.10
Portanto, hoje lá fui eu para o hospital, para consulta de referência com a médica que escolhi. Mil perguntas, a constatação de que ele está efectivamente pequeno e, no fim, a ordem: ir de baixa, descansar muito, dobrar a dose de vitaminas, comer bananas como se fosse um gorila, mais descanso e esperar que resulte. Nova avaliação daqui a duas semanas. Se ele tiver crescido mais, mantém-se o esquema. Se não tiver crescido, parto provocado às 37 semanas. Considerando que estou com 34 semanas e dois dias, miúdo, tens duas semanas e meia para crescer.

Na última semana do ano regresso lá para ecografia e análises e CTG e logo se vê como pára o baile.

Para já, o que sei é que vou ser uma linda menina e descansar. Não sei como, mas pronto. É que a teoria é muito bonita, mas aposto que não inclui como premissas uma mãe empanada, uma filha pequena e um marido que sai de casa às 5h e entra em casa às 20h. Vou descansar, mas tenho tanto que fazer... Não sei muito bem como é que vou gerir tudo, mas hei-de conseguir. Para início de conversa, sei que tenho as minhas expectativas muito altas. Quero chegar a todo o lado. Quero ajudar a minha mãe. Quero estar com a minha filha. Quero tratar da casa normalmente. Quero tratar de nós enquanto família. Hei-de desencantar a fórmula secreta, pronto. Não há-de ser nada...

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Status

10.12.10
A caminho de uma baixa por gravidez de alto risco...

(Estamos bem, mas mais vale prevenir do que remediar...)


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Desafio

09.12.10
A Rita das Sabrinas desafiou-me. A ideia é enumerar 5 desejos para 2011. Estes são os meus:

1º - Profissional - Espero sinceramente que tudo continue a correr bem. Gostava que a coisa voltasse a ser como foi em 2007, mas a conjuntura não ajuda... E gostava de começar a pensar mais a sério na história do livro... Who knows?

2º - Beleza - Perder os 15kg que acumulei em duas gravidezes... Começar a correr, a mexer-me, sem me enfiar num ginásio.

3º - Ecológico - Este passo. Não faço nada de especial neste aspecto. Reciclo, evito gastos desnecessários, mas não faço mais do que isso.

4º - Familiar - Ter tempo de qualidade com os meus filhos e que o meu mais novo nasça saudável e que cresça como a irmã, sem problemas nenhuns!

5º - Casa - Dar uma volta ao Hall, que anda a pedi-las há... sete anos!


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Update

09.12.10
Ando de rastos. Não é queixa, é um facto. Instalaram-se as dores nas virilhas, que são uma coisinha que me leva às lágrimas e que me faz não dar mais do que 30 passos de cada vez. Muito bom para quem precisa de se mexer.

Ontem aproveitei o feriado para levar a miúda a um playground, onde andou por lá a dar uso ao escorrega. Fizemos as compras de natal que nos faltava fazer e regressámos. Passei parte da tarde no sofá, a ver se me passava a dor nas virilhas. Depois foi um virote entre arrumar cozinha, lavar loiça, fazer jantar, apanhar roupa, lavar roupa e estender roupa. Deitei-me KO, como tem acontecido sempre.

O fim-de-semana espera-se... animado. Miúda a ir ao circo com o pai (eu este ano passo, que não estou em condições de estar sentada em bancos de pau durante duas horas). Depois haveremos de refazer o quarto deles: tirar coisas, montar coisas, pôr coisas, arrumar gavetas, armários e brinquedos. Quero lavar a roupa dele que vou levar para a maternidade. Quero fazer a mala. Preciso de passar a ferro e tenho que arranjar forma de o conseguir fazer sentada.

Entretanto, amanhã tenho a primeira consulta no hospital. A ver vamos o veredicto... mas quer-me cá parecer que as notícias não vão ser animadoras. É que eu queria MESMO trabalhar até ao final do tempo, mas já me sinto tão esgotada que desconfio que não aguento... (e já cheguei à altura em que, na gravidez dela, fui internada com ameaça de parto prematuro e fui obrigada a parar até ela resolver nascer... foram 4 semanas de descanso que me fizeram muito bem, confesso)...

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100 books to read before you die

07.12.10
1 Pride and Prejudice - Jane Austen
2 The Lord of the Rings - JRR Tolkien
3 Jane Eyre - Charlotte Bronte
4 Harry Potter series - JK Rowling 
5 To Kill a Mockingbird - Harper Lee
6 The Bible
7 Wuthering Heights - Emily Bronte
8 Nineteen Eighty Four - George Orwell
9 His Dark Materials - Philip Pullman
10 Great Expectations - Charles Dickens
11 Little Women - Louisa M Alcott
12 Tess of the D’Urbervilles - Thomas Hardy
13 Catch 22 - Joseph Heller
14 Complete Works of Shakespeare
15 Rebecca - Daphne Du Maurier
16 The Hobbit - JRR Tolkien
17 Birdsong - Sebastian Faulk
18 Catcher in the Rye - JD Salinger
19 The Time Traveler’s Wife - Audrey Niffenegger
20 Middlemarch - George Eliot
21 Gone With The Wind - Margaret Mitchell
22 The Great Gatsby - F Scott Fitzgerald
24 War and Peace - Leo Tolstoy
25 The Hitch Hiker’s Guide to the Galaxy - Douglas Adams
27 Crime and Punishment - Fyodor Dostoyevsky
28 Grapes of Wrath - John Steinbeck
29 Alice in Wonderland - Lewis Carroll
30 The Wind in the Willows - Kenneth Grahame
31 Anna Karenina - Leo Tolstoy
32 David Copperfield - Charles Dickens
33 Chronicles of Narnia - CS Lewis
34 Emma -Jane Austen
35 Persuasion - Jane Austen
36 The Lion, The Witch and the Wardrobe - CS Lewis
37 The Kite Runner - Khaled Hosseini
38 Captain Corelli’s Mandolin - Louis De Bernieres
39 Memoirs of a Geisha - Arthur Golden
40 Winnie the Pooh - A.A. Milne
41 Animal Farm - George Orwell
42 The Da Vinci Code - Dan Brown
43 One Hundred Years of Solitude - Gabriel Garcia Marquez
44 A Prayer for Owen Meaney - John Irving
45 The Woman in White - Wilkie Collins
46 Anne of Green Gables - LM Montgomery
47 Far From The Madding Crowd - Thomas Hardy
48 The Handmaid’s Tale - Margaret Atwood
49 Lord of the Flies - William Golding
50 Atonement - Ian McEwan
51 Life of Pi - Yann Martel
52 Dune - Frank Herbert
53 Cold Comfort Farm - Stella Gibbons
54 Sense and Sensibility - Jane Austen
55 A Suitable Boy - Vikram Seth
56 The Shadow of the Wind - Carlos Ruiz Zafon
57 A Tale Of Two Cities - Charles Dickens
58 Brave New World - Aldous Huxley
59 The Curious Incident of the Dog in the Night-time - Mark Haddon
60 Love In The Time Of Cholera - Gabriel Garcia Marquez
61 Of Mice and Men - John Steinbeck
62 Lolita - Vladimir Nabokov
63 The Secret History - Donna Tartt
64 The Lovely Bones - Alice Sebold
65 Count of Monte Cristo - Alexandre Dumas
66 On The Road - Jack Kerouac
67 Jude the Obscure - Thomas Hardy
68 Bridget Jones’s Diary - Helen Fielding
69 Midnight’s Children - Salman Rushdie
70 Moby Dick - Herman Melville 
71 Oliver Twist - Charles Dickens
72 Dracula - Bram Stoker
73 The Secret Garden - Frances Hodgson Burnett
74 Notes From A Small Island - Bill Bryson
75 Ulysses - James Joyce
76 The Inferno - Dante
77 Swallows and Amazons - Arthur Ransome
78 Germinal - Emile Zola
79 Vanity Fair - William Makepeace Thackeray
80 Possession - AS Byatt
81 A Christmas Carol - Charles Dickens
82 Cloud Atlas - David Mitchell
83 The Color Purple - Alice Walker
84 The Remains of the Day - Kazuo Ishiguro
85 Madame Bovary - Gustave Flaubert
86 A Fine Balance - Rohinton Mistry
87 Charlotte’s Web - E.B. White
88 The Five People You Meet In Heaven - Mitch Albom
89 Adventures of Sherlock Holmes - Sir Arthur Conan Doyle
90 The Faraway Tree Collection - Enid Blyton
91 Heart of Darkness - Joseph Conrad
92 The Little Prince - Antoine De Saint-Exupery 
93 The Wasp Factory - Iain Banks
94 Watership Down - Richard Adams
95 A Confederacy of Dunces - John Kennedy Toole
96 A Town Like Alice - Nevil Shute
97 The Three Musketeers - Alexandre Dumas
98 Hamlet - William Shakespeare
99 Charlie and the Chocolate Factory - Roald Dahl
100 Les Miserables - Victor Hugo

Bom, de cem li treze. Podia ser pior. A parte gira: destes treze, li doze há uns bons anos. O último destes que li foi "A Sombra do Vento". E com isto se conclui o quê? Que quando era mais novinha lia coisas melhores do que agora. E sei porquê: tinha mais tempo e era menos susceptível às novidades acabadinhas de sair.

Tenho lá mais uns quantos desta lista à espera para serem lidos. Depois deste "Livro" que não vai durar muito, anda a puxar-me o pé para a Rússia. Ou seja, para Dostoievski. Apetece-me o "Crime e Castigo", nem sei bem porquê...

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Presentes de Natal

07.12.10
Sempre me foi fácil dizer o que queria receber como prenda de Natal. A coisa rondava sempre os livros, roupa, pequenos electrodomésticos e não passava muito disto. Este ano as coisas são diferentes. Fui eu que comprei os presentes para mim. Dois livros, apenas; um para ele me dar, outro para a minha mãe me dar. Não quero mais nada. Não preciso de nada.

Para ele, calças de ganga (que ele gasta a uma velocidade impressionante, por causa do trabalho dele). Já comprámos as que eu lhe vou oferecer, falta mais um par para a minha mãe lhe dar. E ele também não precisa de mais nada (na verdade, precisa, mas não dá mesmo).

Para a mais velha comprámos um presente que se tornou obsoleto no aniversário dela. Comprámos-lhe um conjunto de máquina de lavar roupa, tábua e ferro de engomar (adora) mas os tios ofereceram-lhe uma mega-cozinha que tem isso incluído. O nosso presente acabará por ir para casa da minha mãe, para ela brincar lá.

Falta-me comprar 2 livros e mais 2 miminhos para dois bebés. E o nosso Natal este ano é assim. Sem gastos adicionais, sem loucuras nas compras, sem cabeças perdidas. Vou repetir a "fórmula" do ano passado e fazer umas compotas e uns biscoitos para oferecer. A parte chata é que no ano passado apostei no doce de abóbora e este ano aquilo que eu tenho lá em casa aos montes é... abóbora. Mas vou mudar os ingredientes da compota e vai ficar diferente.

Este ano é tudo a ajudar: orçamento muito mais limitado, cansaço muito mais acentuado, paciência a raiar os níveis mínimos. Só quero é sopas e descanso, começo a só estar bem sossegadinha, sem mexer uma pestana sequer. E isto, no Natal, não é lá grande ajuda...!


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Sem palavras

07.12.10
A minha filha tem duas coisas que a caracterizam de caras: fala que se desunha e é a maior descoordenada motora que já vi.

No domingo, os três na cama, nos mimos da manhã. Eu e ele a falar sobre o que faríamos nesse dia. Ela lá achou que estávamos a discutir (não estávamos, estávamos a falar calmamente). Passa-se então o seguinte diálogo:

Ela: parem de discutir.
Eu: ó filha, nós não estamos a discutir, estamos a conversar.
Ela: pensava que estavam a discutir.
Eu: não, filha.
Ela: ah, já sei! Vocês estavam a falar assim puque têm muita pe'sonalidade!!

Eu e ele a rir, claro. Muita personalidade?? Onde é que ela vai buscar estas coisas?...


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Quem tem boca vai a Roma...

06.12.10
O fotógrafo do meu casamento fez um passatempo no Facebook para oferecer umas sessões fotográficas. Publicou os resultados e disse que haverá mais passatempos. Deu uma dica: sugeri-los a amigos, coisa que pode dar direito a mais sessões...

Ora eu conheço uma pessoa que os contratou precisamente por causa das fotos do meu casamento. Muni-me de uma grande lata e disse ao fotógrafo isso mesmo, que uma amiga os tinha contratado por causa do trabalho que fizeram no meu casamento. E perguntei: dá direito a sessão? Expliquei: adorava ficar com uma recordação bonita desta que é bem capaz de ser a minha última barriga de grávida. Resposta dele: claro que sim!

Pulinhos de contente: check!

E maneiras que é isto... ser desbocada pode dar bons resultados!


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